tag:blogger.com,1999:blog-69149952372931073902024-03-21T02:57:48.857-07:00AMAZÔNIA - IMORTAIS GUERREIROSChristina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.comBlogger70125tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-49574934494231653002008-10-02T15:00:00.000-07:002008-10-02T15:01:42.630-07:00Ministério do Meio Ambiente: o negócio de 100 milhões de dólares<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-outline-level: 1"><a href="http://www.alerta.inf.br/index.php?author=2"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US"><span style="font-family:Verdana;color:#800080;">Nilder Costa</span></span></a></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US"><span style="font-family:Verdana;">17 September<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><a href="http://www.alerta.inf.br/"><span style="font-family:Verdana;">Alerta em Rede</span></a></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><a href="http://www.alerta.inf.br/index.php?news=1386"><span style="font-family:Verdana;color:#800080;">http://www.alerta.inf.br/index.php?news=1386</span></a><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/GRANA.jpg" align="left" border="0" />Em sua marcha batida para ampliar ainda mais as reservas ambientais na Amazônia, o Ministério do Meio Ambiente informou que cerca de 100 milhões de dólares estão sendo negociados (sic) para a implantação da segunda fase do Programa Áreas Protegidas da Amazônia, o famigerado ARPA. [1]</span></p><span style="font-family:Verdana;"></span><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Verdana;">O anúncio foi feito pelo diretor de Áreas Protegidas do MMA, João de Deus Medeiros. Segundo ele, esse dinheiro será aplicado para ampliar as áreas protegidas cobertas pelo programa, que vão saltar de 50 para 60 milhões de hectares, assim como para a criação de outros 20 milhões de hectares em Unidades de Conservação, sendo metade de proteção integral (ser humano não entra). </span></p><span style="font-family:Verdana;"></span><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Verdana;">A primeira fase do Arpa, segundo ainda o diretor do MMA, custou 81 milhões de dólares que foram ‘doados’ pelo Banco Mundial, KfW (governo alemão) e WWF, a ‘Gaia’ (mãe) das ONGs.</span></p><span style="font-family:Verdana;"></span><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Verdana;">Apenas para recordar o que este Alerta já documentou, o famigerado programa, que é espertamente apresentado como sendo ‘coordenado’ pelo MMA, manteve até a sigla em inglês do seu protótipo engendrado pelo ‘estado-maior’ do ambientalismo: Amazon Region Protected Área. [2]</span></p><span style="font-family:Verdana;"></span><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Verdana;">Causa espécie a falta de sensibilidade (ao menos política) do MMA em anunciar tal enxurrada de ecodólares na mesma ocasião em que a Embrapa dava a conhecer, publicamente, que o Brasil só dispõe de 7% da área do bioma Amazônia após o ‘desconto’ das áreas de reservas ambientais e indígenas. Ademais, quando o próprio governo anuncia, concomitantemente, que vai investir R$ 350 milhões para concluir o mapeamento da Amazônia, reconhecendo a existência de perigosos e inaceitáveis ‘vazios’ na região, como disse a ministra da Casa Civil Dilma Roussef: "Esses recursos vão permitir que o país tome conhecimento dessa área que não está mapeada e que mede 1,79 milhão de quilômetros quadrados. Com certeza isso vai garantir não só projetos de infra-estrutura, mas também o desenvolvimento e o monitoramento dessa região". [3]</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Verdana;">Porém, o mais revoltante é se constatar que o MMA está ‘negociando’, nas palavras do seu diretor, o montante de ecodólares para aumentar ainda mais as áreas interditadas ao desenvolvimento socioeconômico, com dimensões e localizações impostas pelos ‘doadores’. Por outras palavras, que a criação de reservas ambientais na Amazônia é encarada como um ‘negócio’ – que foi até precificado, no jargão mercantil - por um órgão do governo brasileiro. </span><br /><br /><span style="font-family:Verdana;">Notas:<br />[1]Programa Arpa terá US$ 100 milhões em segunda fase, MMA, 04/09/2008<br />[2]A Agenda Global de conservação, Alerta Científico e Ambiental, 30/08/2007<br />[3]Governo federal vai investir R$ 350 milhões para concluir mapeamento da Amazônia, Agência Brasil, 11/09/2008<o:p></o:p></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-13571134201129532172008-10-02T14:59:00.000-07:002008-10-02T15:00:11.619-07:00Procuradoria denuncia o líder dos arrozeiros em RR<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Escrito por Josias de Souza</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">05/09/2008</span><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O prefeito do município de Pacaraima, Paulo César Quartiero (DEM), tornou-se protagonista de uma denúncia da Procuradoria da República.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Dono de plantações de arroz dentro da Raposa Serra do Sol, Quartiero lidera o movimento pela revisão do caráter contínuo da demarcação da reserva indígena.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Na denúncia, é acusado de coordenar, em janeiro de <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter st="on" productid="2004, a">2004, a</st1:metricconverter> invasão de uma missão religiosa e da sede da Funai, <st1:personname st="on" productid="em Boa Vista.">em Boa Vista.</st1:personname></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Na missão, chamada de Surumu, houve, além da invasão: destruição, roubo de bens e “seqüestro” de dois padres, mantidos em cárcere privado, por um par de dias.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">No prédio da Funai, uma testemunha contou que Quartiero liderava a turba de invasores, que chegou ao local em “vários ônibus lotados.”</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">A denúncia contra Quartiero chega num instante em que se discute, no STF, o processo da demarcação da mega-reserva indígena de Roraima.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Caberá ao Supremo dizer se os arrozeiros liderados por Quartiero devem ou não ser retirados da reserva.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">De acordo com a denúncia da Procuradoria, os malfeitos atribuídos a Quartiero tiveram o “intuito de dar publicidade à sua causa...”</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">“...E forçar as autoridades a realizarem a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol da forma que lhes é mais conveniente (em ilhas).”</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-46359452044976233972008-10-02T14:56:00.000-07:002008-10-02T14:59:00.108-07:00A ORIGEM DO CÉU E DA TERRA<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 15pt" align="justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Bem antes que o assunto <span style="mso-bidi-font-style: italic">Raposa</span> e <span style="mso-bidi-font-style: italic">Terra do Sol</span> tomasse conta da mídia a respeito de sua demarcação, e chegasse à preocupação dos ministros do STF, escrevi o conto <u><span style="mso-bidi-font-style: italic">Origem do Céu e da Terra</span></u>, que faz parte do meu livro <span style="mso-bidi-font-style: italic">Inverno Verde, </span>publicado pela Editora Valer, de Manaus, em 2002. O conto é anterior a essa data. É apenas uma obra de ficção. Não sei se o "meu" índio macuxi-ingaricó com sua pepita de ouro, foi mais feliz que os atuais que compareceram com trajes típicos à sessão do STF. Mas o ouro existe, e está lá com muito outros minérios. As ongs sabem bem mais que os índios e arrozeiros. O conto segue abaixo. Quem se interessar pelo livro, enviarei por sedex (a cobrar, que não sou índio nem tenho ong) sem preço de capa. Abraços. Getúlio.</span></span></i><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"> <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 15pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">A ORIGEM DO CÉU E DA TERRA</span></span></u></b><span lang="IT" style="mso-bidi-: IT;font-family:Arial;" ><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span lang="IT" style="mso-bidi-: IT;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">Getúlio Alho - in <i>Inverno Verde.</i></span></span><span lang="IT" style="mso-bidi-: IT;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> <o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/NDIOSCOMPUTADOR.jpg" align="left" border="0" /></span></span>Uma vez um índio macuxi-ingaricó, depois de vender uma pepi­ta de ouro encontrada nas suas terras, na Serra do Sol, ficou rico e foi passear <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname st="on" productid="em Manaus. A Serra">em Manaus. A Serra</st1:personname> do Sol fica no alto rio Branco, pra lá de Malacacheta, já beirando as águas do Maú que limita o Brasil com o lado inglês.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Depois de providenciar o registro da lavra em nome de sua família, saiu pela cidade à procura de presentes para levar de lem­branças. Andou, andou, olhou vitrinas, viu exposições, experimentou roupas, testou eletrodomésticos. Nada o satisfez. Como já era noite, recolheu-se a um hotel, jantou e foi dormir. Minto, não dormiu. Tão logo se deitou bateram à porta. Era o camareiro que fora dar explicações a respeito do funcionamento das torneiras, das luzes, do ar condicionado, do vídeo, da TV e do computador. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"></span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">De pronto, o que pa­recia um quarto solitário, encheu-se de som e imagens vindas de uma grande tela que se abriu na parede fronteira à cama. Sobre a mesinha de cabeceira, junto à bíblia, havia um pequeno teclado; por ele, podia chamar a programação normal de TV, ver filmes (aventura, sexo, ficção, comédia, drama, informou o rapaz), jogar xadrez ou damas contra o com­putador (ou um dos cento e tantos outros jogos, inclusive o <i>come-come</i>), pedir qualquer serviço do hotel e ver a lista viva das moças-de-companhia (ou rapazes, se preferisse). O camareiro mostrou algumas delas, que se chamavam Mary, Meg, Moema, Ninja, Nina, assim, em ordem alfabética, morenas, loiras, negras e até índias. Se não quisesse nada daquilo, podia desenhar, usando o próprio dedo sobre uma lousa, na parte debaixo do teclado.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Depois que o camareiro saiu, o índio macuxi-ingaricó tomou um banho de espuma e se deitou. Pegou o teclado e se pôs a brincar experimentando as teclas; uma mostrava a portaria, outra o restauran­te, e o bar, a piscina, a lavanderia. Depois viu noticiários. Resolveu olhar a lista das moças, desde o começo. Uma a uma elas apareciam, di­ziam o nome e faziam poses; demoravam-se ou saíam rápidas, conforme ele próprio comandasse. Uma - uma morena - nada disse, olhou-o simplesmente, um olhar suave. Apertou o <b><i>s</i></b> de sim, a imagem sumiu, reaparecen­do depois em mil fragmentos, que se juntaram, para em seguida formar o rosto da escolhida. O computador pediu confirmação. Teclou o <b><i>s</i></b> de novo.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Quando ela entrou, ele via a paisagem de um campo verde e florido onde pastavam cavalos brancos, e por onde passavam veados, coe­lhos e garças. Deslocando a imagem para a direita, apareciam casca­tas, rios correndo tranqüilos entre pedras, e onde, de vez em quando, tombavam lentas, folhas doiradas. São plátanos, ela disse, já despida ao seu lado: tomou-lhe das mãos o teclado e, com habilidade, fez com que a luz do quarto fosse morrendo aos poucos, à medida que o sol se pu­nha no horizonte. Ouviu cantos de pássaros, murmulho de água correndo, uma voz que murmurava uma canção, ao mesmo tempo que miríades de estrelas apareciam no céu. Quando o sol se pôs de todo, luzes se acenderam em inumeráveis cores e formas, transformando o quarto num calidoscópio assimétrico. As cores estavam em suas mãos, em seus corpos, e eram eles as próprias cores vagando pelo imponderável quadrimensional. O índio macuxi-ingaricó sentiu-se muito feliz.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Despertou pela manhã no seu horário habitual, tomou café e saiu. Numa loja de computadores, um chamou-lhe a atenção por ter o teclado igual ao aparelho do hotel. Entrou, pediu explicações e demonstração, e satisfeito, comprou-o, junto com um vídeo de cristal líquido e uma antena parabólica. Pensou na alegria da família e nem almoçou para não perder tempo. Pegou um taxi; no aeroporto um avião, e foi para Boa Vista, onde alugou um táxi-aéreo que o levou até ao campo de pouso de Genérica, já nas margens do Maú. Ali, esperava-o o irmão, com uma canoa na qual subiram o rio. O irmão, curioso, queria saber do conteúdo das caixas, o porquê de tanto sorriso. E mais ele sorria, re­mando, remando, vencendo a correnteza, subindo corredeiras, atraves­sando estirões, furando igarapés. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"></span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Tendo varado o dia, encostaram numa praia. Deitaram-se na areia e ficaram quietos olhando o céu escurecer. Ele disse ao irmão, lembra-te que os velhos contavam a história do nosso povo e de como tinham recebido a terra e o céu? Lembro, o irmão respondeu. Lembra-te de como os perdemos? Lembro, foram os brancos, não foi? que vieram com armas e levaram as raízes sagradas e inebrian­tes. Foi. Que é que tem? Pois é, consegui tudo de volta. Conseguiste o que? Nossas origens, o universo. E como? recuperaste as raízes? Não; trouxe um computador. Máquina de branco, igual das mineradoras? Não, é diferente; é uma outra que eles fizeram para devolver tudo que tomaram da gente. Abre, eu quero vê-la. Não, só depois de ligá-la, ela não funciona sozinha. Abre, vá, quero ver. Deixa de ser curioso, queres que o céu se perca aqui? não te esqueças da origem da noite; não, só vamos abri-las quando chegarmos <st1:personname st="on" productid="em casa. O">em casa. O</st1:personname> irmão se aquietou e como era obediente, nem chegou perto das caixas. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"></span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">No dia seguinte continuaram a viagem até a aldeia, sendo re­cebidos com festas. No terreiro, ergueram uma nova e grande casa, onde foi instalado o computador. Usaram-no para controlar a produção de ou­ro, as finanças e, sobretudo, para guardar os mitos da tribo. Foi as­sim que os índios macuxi-ingaricó tiveram de volta a terra e o céu.</span></span><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"> <o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 12pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Versão: 3 de junho de 1992, 18:15</span></span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-88320255898468386812008-10-02T14:55:00.000-07:002008-10-02T14:56:47.918-07:00A Coiab e o 'país dos Macuxis'<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><u><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:blue;" >Nilder Costa<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></u></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >12 de agosto de 2008<o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><u><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:blue;" ><<a href="http://www.alerta.inf.br/index.php?author=2" target="_blank">http://www.alerta.inf.br/index.php?author=2</a>></span></u><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <br style="mso-special-character: line-break"><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/bandeiraqueimada.jpg" align="left" border="0" />A nada velada ameaça da Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) à integridade física dos participantes da "Marcha a Roraima" - uma iniciativa pacífica de cidadãos brasileiros que se deslocaram em caravana até Pacaraima (RR) para protestar contra a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol e solidarizar-se com os produtores roraimenses (ver nota acima) - emanou, de fato, de promotores do indigenismo como um elemento geopolítico para solapar a soberania do Brasil e outras nações do antigo 'Terceiro Mundo'. </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Isso fica melhor entendido ao se conhecer melhor as origens e vinculações internacionais da Coiab a partir da sua fundação, em abril de 1989, na esteira de várias outras organizações similares que surgiram a partir da União das Nações Indígenas (UNI), por sua vez criada pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário) para coordenar as ações do aparato indigenista durante a elaboração da Constituição de 1988 com foco na autonomia e autodeterminação dos indígenas no Brasil. </span> </p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >A Coiab tem sede em Manaus e escritório em Brasília para articulação política e diz ser a maior organização indígena brasileira, com 75 ONGs representantes dos nove Estados da Amazônia brasileira. Seu principal dirigente é Jecinaldo Barbosa Cabral, que transita com desenvoltura em platéias nacionais e internacionais. </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Mais revelador é se constatar que a Coiab se mantém com financiamento governamental (inclusive do exterior), de fundações ‘filantrópicas’ e de ONGs internacionais. Segundo dados do sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), entre 1999 e <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter st="on" productid="2006 a">2006 a</st1:metricconverter> Coiab recebeu R$ 26 milhões de instituições governamentais brasileiras, sendo, dentre as ONGs indígenas, superada apenas pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR), que foi aquinhoado com R$ 62 milhões no período. Outrossim, a Coiab se notabilizou quando veio à luz o escândalo dos recursos da Funasa (Fundação Nacional da Saúde) repassados a ONGs vinculadas ao aparato indigenista. Por exemplo, quase metade dos R$ 16,8 milhões repassados pela Funasa à Coiab para o saneamento em aldeias indígenas foi desviada, sendo que as fraudes levantadas por auditores demonstraram que a ONG usou notas frias para justificar gastos. [1] </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Os principais ‘parceiros’ da Coiab são a The Nature Conservancy (EUA), Amigos da Terra (Suécia), CAFOD (Cooperação Católica Britânica), Fundação Ford (EUA), NORAD (Programa Norueguês para Povos Indígenas), Oxfam (Grã-Bretanha), USAID (Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA), GTZ (Cooperação Técnica Alemã), DED (Cooperação Alemã) e outros. [2] </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Uma das controladoras da Coiab é a Amazon Alliance (antiga Coalition for Amazonian), de Washington, criada em 1990 em Iquitos, Peru, de uma reunião entre a COICA (Coordinación de los Indígenas de <st1:personname st="on" productid="la Cuenca">la Cuenca</st1:personname> del Amazonas) e ONGs ambientalistas baseadas nos Estados Unidos para ‘defender’ a Amazônia. Segundo a Declaração de Iquitos, que formalizou a criação da ONG, a melhor forma de defender o meio ambiente amazônico é apoiar as reivindicações territoriais dos povos indígenas da região, pois estes acreditam que foram aí colocados para proteger a “mãe-Terra” e necessitam manter estes territórios intactos para continuar a reproduzir suas culturas. Os vilões desse processo são as devastadoras obras de infra-estrutura, a exploração de matérias-primas e a colonização conduzida pelos governos locais.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >O real caráter geopolítico da criação da Amazon Alliance se mostrou por inteiro nos agradecimentos públicos feitos pela COICA à Ford Foundation, Oxfam, WWF, UICN, Inter American Foundation (IAF, órgão do governo estadunidense) e ao governo da Finlândia, entre outros, pelo apoio recebido no período 1992-<st1:metricconverter st="on" productid="1997. A">1997. A</st1:metricconverter> lista de integrantes da Amazon Alliance é um desfile de ONGs diretamente vinculados ao Establishment anglo-americano: World Wildlife Fund-Latin American/Caribbean Program (WWF), World Resources Institute (WRI), National Wildlife Federation (NWF), Oxfam, União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), Friends of the Earth (FoE), Environmental Defense Fund (EDF), Cultural Survival e Conservation International. Entre as ONGs locais, encontramos o indefectível Instituto Socioambiental (ISA), o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e praticamente todas as ONGs “indígenas’, como a Comissão Pro-Yanomami (CCPY), CAPOIB, etc. (curiosamente, o Cimi, não integra a lista). [2] </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Um exemplo eloqüente do ativismo internacional da Coiab foi a participação do mencionado Jecinaldo Barbosa Cabral numa conferência em Londres, organizada pelo governo britânico em outubro de 2002, para debater o papel da floresta Amazônica na manutenção do equilíbrio climático mundial. Em sua apresentação para a platéia, Jecinaldo destacou a importância de envolver as comunidades indígenas nas iniciativas nacionais e internacionais de proteção ambiental e descreveu a "potência indígena" no Brasil. "<i style="mso-bidi-font-style: normal">Os 373 territórios dos povos indígenas (sic) da Amazônia brasileira se estendem sobre <st1:metricconverter st="on" productid="1.036.000 quil�metros">1.036.000 quilômetros</st1:metricconverter> quadrados, representando 20,4% da totalidade da Amazônia legal e mais de 11% de todo o território nacional</i>”, disse ele, deixando claro que um dos objetivos do indigenismo é abrir brechas constitucionais para permitir a soberania de povos indígenas sobre seus "territórios": "<i style="mso-bidi-font-style: normal">Nós, as comunidades indígenas brasileiras, queremos negociar com o governo de Lula uma nova forma de relacionamento com o Estado. Entre outras reformas, queremos o fim da tutela dada pelo Estado brasileiro aos povos indígenas. Os povos indígenas já podem negociar, de igual para igual, a nossa inserção na sociedade brasileira</i>". </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Para os desígnios do indigenismo internacional no Brasil, torna-se crucial que o "país dos Macuxis" seja efetivamente criado em Roraima. </span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-18060751634058171272008-10-02T14:53:00.000-07:002008-10-02T14:55:19.489-07:00AJUDEM: CONVOCAÇÃO SOBRE A RESERVA INDÍGENA RAPOSA DA SERRA DO SOL<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:courier new, courier;"><b><span style="font-family:BordeauxLight;"></span></b></span> </p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:courier new, courier;"><b><span style="font-family:BordeauxLight;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/amazonia-ona.jpg" align="left" border="0" />Raposa-Serra do Sol</span></b><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" ><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:courier new, courier;"><span style="font-family:BordeauxLight;">20 julho de 08</span><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:BordeauxLight;"><span style="font-family:courier new, courier;"></span></span></b> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:BordeauxLight;"><span style="font-family:courier new, courier;">RECEBI E REPASSO, COM A RECOMENDAÇÃO DE QUE LEIAM, ESTEJAM ATENTOS E AJUDEM, UMA CONVOCAÇÃO FEITA POR UM AMIGO QUE MUITO CONHECE A AMA AS TERRAS DA AMAZÔNIA.</span></span></b></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:BordeauxLight;"><span style="font-family:Courier New;">Rebecca Santoro</span></span></b></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:BordeauxLight;">AOS MEUS COMPATRIOTAS</span></b><b><span style="font-family:BordeauxLight;"> </span></b><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">É certo que o nosso País está reagindo. Sabíamos que, uma vez alertado, reagiria. Mas o estrangeiro, os traidores e os inocentes úteis não desistiram.</span><span style="font-family:BordeauxLight;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">É preciso que não vacilemos enquanto esperamos o julgamento do STF. </span><span style="font-family:BordeauxLight;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">A cidadezinha de Pacaraima se localiza exatamente na fronteira com a Venezuela. É a única povoação brasileira nas serras que marcam o início do nosso país, face a Venezuela e as Guianas. Sucedem-se as tentativas de esvaziá-la. Setores mal informados ou mal intencionados do governo cortam-lhe verbas. O melhor que temos a fazer é ajudar, na medida do possível, aquela prefeitura, inclusive para que sintam que o Brasil está do lado deles. </span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">Neste momento está se articulando uma marcha até lá. Quem tiver disponibilidade pode entrar em contato com os organizadores (ADERVAL: email- <span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" ><a href="http://mail-b.uol.com.br/cgi-bin/webmail?Act_V_Compo=1&mailto=aderval-bento@hotmail.com&ID=IgkNT5pDlmkjNf3hYE5zVDo4gOVpsQsbNu4l0UIDkWMj&R_Folder=aW5ib3g=&msgID=29786&Body=0" target="_blank"><span style="font-family:'Times New Roman';">aderval-bento@hotmail.com</span></a></span>, telefones- <span style="font-family:Lucida Console;">0x-66-3566-1209 </span>e <span style="font-family:Lucida Console;">0x-66-99971209 - </span></span><span style="font-family:BordeauxLight;">Grupo AMAZÔNIA É BRASIL!)</span><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" > </span><span style="font-family:BordeauxLight;"> <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">Querendo ajudar de outra forma, mande pelo correio um bilhete de estímulo para o prefeito e para o povo de Pacaraima, se possível com uma pequena contribuição (uns 50 reais por exemplo). Preferindo uma transferência eletrônica, <b>“</b></span><b><i><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" >Aqui vai o número da conta criada para ajudar nosso município: SOS Pacaraima - Banco do Brasil, AGÊNCIA 4129-7, C/C: 6563-<?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter st="on" productid="3”">3”</st1:metricconverter></span></i></b></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">O ataque das ONGs continua. Felizmente, alguns policiais federais já estão compreendendo que estavam sendo usados contra a própria Pátria.</span> </p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">Observamos algumas atitudes aparentemente sem ligação com o julgamento do STF, mas que fazem desconfiar:</span><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 36pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">1- a campanha contra o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF. Sem pretender defender a decisão de conceder habeas corpus, me lembro de decisões idênticas e até piores sem essa gritaria toda. Será que a gritaria é em função de suas posições em relação as terras indígenas? </span><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 36pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">2- E a campanha de desmoralização do Exército? Tem também algo a ver com a hostilidade em entregar mais aquela terra às ONGs? </span><span style="FONT-FAMILY: BordeauxLight;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 27pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:BordeauxLight;">Má notícia: o general Monteiro foi transferido para um cargo <st1:personname st="on" productid="em Brasília. Pode">em Brasília. Pode</st1:personname> ter sido uma transferência normal do Exército, mas ele faz falta lá. Esperemos que a 1ª Brigada em Roraima receba um general com a mesma fibra, capaz de arriscar não só a vida mas também a carreira pela integridade da Pátria O general Heleno, felizmente continua a comandar militarmente a Amazônia.</span></p><span style="font-family:BordeauxLight;"><br /><h1 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="font-family:'Century Gothic';"><span style="font-size:100%;">Marcha a Roraima: Amazônia é Brasil<o:p></o:p></span></span></h1><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;" ><a href="http://www.alerta.inf.br/index.php?news=1346" target="_blank"><span style="color:#6699cc;">http://www.alerta.inf.br/<wbr>index.php?news=1346</span></a></span><u><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" ><o:p><span style="TEXT-DECORATION: none"> </span></o:p></span></u></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><u><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" >A sociedade brasileira responde ao "indigenismo"</span></u><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" >No próximo dia 11 de agosto, caravanas partirão de várias capitais e cidades da Amazônia rumo a Roraima, com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no nordeste do estado. A decisão sobre o processo deverá ser tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos meses e os organizadores do que já está sendo chamado "Marcha a Roraima" pretendem manifestar com ela a posição de vários setores da sociedade amazônica, contrários à intensa interferência de ONGs internacionais na política brasileira para os povos indígenas.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:#444444;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" >Uma dessas ONGs é a Survival International, com sede em Londres, Inglaterra, que tem apoiado ativamente o Conselho Indígena de Roraima (CIR) na campanha pela demarcação contínua, determinada pela Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2005. Recentemente, a Survival International patrocinou uma turnê de dois representantes do CIR a seis capitais européias e ao Vaticano, onde foram recebidos pelo Papa Bento XVI.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:#444444;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" >A "Marcha" deverá terminar em Pacaraima, um dos dois municípios existentes dentro da área da reserva, que poderá desaparecer se o STF mantiver a demarcação contínua. Além dos municípios, estão ameaçadas 17 fazendas de cultivo de arroz irrigado ali existentes, que produzem cerca de 100 mil toneladas anuais.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:#444444;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" >Com a demarcação contínua, poderão ocorrer também conflitos entre os próprios indígenas da região, uma vez que muitos deles se opõem à medida.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:#444444;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:black;" >A "Marcha a Roraima" está sendo organizada pela a APRUR (Aderval Bento, Presidente e demais membros), Famato (Sr. Valdir e Dra. Nívea) e o MSIa (Rio de Janeiro). Para maiores informações, contactar: ADERVAL, (66) 3566-1209 ou (66) 99971209</span><span style="FONT-FAMILY: 'Century Gothic';font-family:Arial;color:#444444;" >, <a href="mailto:aderval-bento@hotmail.com" target="_blank"><span style="color:#002bb8;">aderval-bento@hotmail.com</span></a></span></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-47101303056803720582008-10-02T14:51:00.000-07:002008-10-02T14:53:03.315-07:00Roraima e o Brasil<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><em><span style="font-size:130%;">DENIS LERRER ROSENFIELD</span></p></em><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><i><span style="font-size:9;"><span style="font-size:130%;">Professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.</span></span></i></p><br /><em><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><i><span style="font-size:9;"><span style="font-size:130%;">Fonte: "O Globo", 21 Jul 2008</span></span></i></em></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><span style="font-size:130%;">Engana-se quem pensa que os problemas desse estado do extremo Norte do país digam respeito somente aos que lá vivem. Olhando de longe, poderíamos dizer: não é conosco! Midiaticamente, porém, eles terminaram ganhando relevo graças à ação de proprietários rurais, índios, militares e governantes, que se insurgiram contra a política indigenista tal como está sendo conduzida pelo governo por considerá-la prejudicial ao interesse nacional.</span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;">Sob a ótica do politicamente correto, é como se lá se travasse uma luta entre "arrozeiros" e "índios", onde os primeiros seriam os "maus" e os segundo, os "bons", num roteiro de péssima qualidade que relembra os filmes de faroeste de terceira classe. A especificidade, no caso, é que os "bons" seriam vítimas de fazendeiros perversos, necessitando a intervenção de outros "mocinhos", a força policial federal. Entre outras coisas, desatenta-se para o fato de que os índios se encontram nos dois lados, sendo em sua maior parte aculturados, de diferentes etnias (macuxis e jaricunas, entre outras), falando português. Vinte por cento da população de Boa Vista é constituída de índios. A população indígena total, dependendo das estimativas, varia entre 14.500 e 19.000 pessoas. </span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;">Roraima é um estado pobre, embora rico do ponto de vista de seus recursos naturais. A sua pobreza é tributária da ausência de regularização fundiária das terras existentes, resultado de anos de inércia deste governo e do anterior, que foram incapazes de titular essas terras. No processo de transição do então território de Roraima ao novo estado, a questão de se são terras da União ou do estado não foi até hoje resolvida, criando uma insegurança jurídica, nociva para os que querem trabalhar. O contribuinte paga anualmente mais de 1 bilhão de dólares para que esse estado possa funcionar.</span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;">Para se ter uma idéia dos números, com a demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol, o estado de Roraima se inviabilizaria enquanto entidade federativa. Terras indígenas constituiriam 46,74% de toda a área estadual. Se acrescentarmos as unidades de conservação estadual, federal e outras, chegaremos ao total de 74,60% de áreas destinadas. O que está sendo pleiteado pelos "arrozeiros", pelos "bandidos", seria uma área de apenas 4,76% da área demarcada, algo insignificante, mas extremamente importante do ponto de vista econômico-social. Trata-se de uma ilha de prosperidade, um pedaço de Primeiro Mundo, numa terra que clama por progresso.</span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;">Manter simplesmente o status quo, como pretendem as ONGs nacionais e internacionais, assim como um setor governamental, equivaleria a colocar sérios entraves ao seu desenvolvimento, como se o seu destino fosse tornar-se um zoológico internacional, pago pelos pagadores de impostos, para ser visitado por turistas. A questão, no entanto, reside nos administradores do zoológico, que poderá ser dito decisivo para a Humanidade no seu conjunto, em cujo caso os seus gestores poderiam ser uma entidade ou ONG internacional. Não é casual que a questão indígena brasileira tenha se tornado uma questão propriamente internacional, como se a soberania brasileira fosse relativa, como a propriedade dos empreendedores rurais. </span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;">Exemplo disso foi a visita feita por dois índios da região a vários países europeus, com todo o apoio da Igreja Católica. Em nome de seu direito à "autodeterminação" fizeram esse périplo, sendo recebidos pelo Papa, na culminação dessa busca pelo reconhecimento. Reconhecimento de quê? Reconhecimento de uma "nação" que passaria a se determinar autonomamente. Ressalte-se que essa "missão" fala por si mesma, pois exibe, pelo seu comportamento, o que almejam no futuro: ser membros de uma entidade que se relacionaria, enquanto nação, com outras nações.</span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;">Como poderia um ente federativo, chamado estado, sobreviver se praticamente 50% do seu território seria constituído por nações indígenas? O estado de Roraima seria constituído progressivamente de distintas nações, que, mesmo para a exploração do subsolo, rico em minérios, deveriam ser previamente consultadas. E se dizerem não, o que aconteceria? Mandaria o governo a Polícia Federal para desalojá-los como fez contra os proprietários, os trabalhadores, os brancos e os índios, numa demonstração ostensiva e truculenta de força?</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-19022104016476408952008-10-02T14:47:00.000-07:002008-10-02T14:51:18.653-07:00“Terra do índio: Tendência é manter demarcação de reserva”<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold"></span><span style="font-family:Arial;"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Por Daniel Roncaglia<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Revista Consultor Jurí­dico<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"></span></span> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Obs.: com comentários de EC – Ernesto Caruso em azul e <i>itálico.</i><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">O Ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, tende a manter o decreto que homologou a Terra Indí­gena Raposa Serra do Sol, em Roraima. É o que se pode depreender de decisões do próprio ministro sobre o caso.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">Neste final de semana, Britto promete redigir seu voto sobre a validade ou não do decreto homologatório da reserva, assinado pelo presidente Lula no dia 15 de abril de 2005. O ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, diz que o plenário irá analisar a questão ainda este mês.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Ao contrário do que se vem veiculando na imprensa, <span style="mso-bidi-font-weight: bold">o Supremo não decidirá se a demarcação da terra deve ser contí­nua ou <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname st="on" productid="em ilhas. Na">em ilhas. Na</st1:personname> questão de demarcação de terras indí­genas, o Judiciário só pode se manifestar sobre a legalidade dos atos do Executivo</span>. Se o decreto for declarado ilegal, o processo volta às mãos do Executivo e a Funai terá que apresentar novo estudo antropológico.</span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC</span></i><i><span style="font-family:Arial;color:navy;"> </span></i><span style="font-family:Arial;color:navy;">- <i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">Pode ser ilegal por várias razões, até por fraude no laudo, que tem sido comentado. Diferente de uma ADIN que vai buscar as raízes de um documento normativo inconstitucional como se pode aventar sobre o Estatuto do Índio de 1973. O DSN de 15/04/2005 já foi considerado administrativo e, portanto não admitido como dispositivo legal questionado com sucesso. </span></i></span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="font-family:Arial;"> </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">No começo de abril, o STF entendeu apenas que a operação da Polí­cia Federal para retirar os seis arrozeiros da área<span style="mso-bidi-font-weight: bold"> só pode acontecer quando ficar entendido que o decreto presidencial é legí­timo</span>. Como há <span style="mso-bidi-font-weight: bold">33 processos</span> correndo no STF, a retirada neste momento é temerária, segundo os ministros. Dentre esses processos, o principal da questão será debatido na <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Petição 3.388</span> apresentada pelos senadores Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Augusto Botelho (PT-RR), que pedem a <span style="mso-bidi-font-weight: bold">anulação da portaria</span> de homologação da reserva indí­gena.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">No pé da lei, a posição de Carlos Britto sobre o decreto pode estar já desenhada no <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Mandado de Segurança 25.483,</span> julgado pelo plenário do STF no dia 4 de junho de 2007. Na oportunidade os arrozeiros questionavam o processo de demarcação. <span style="mso-bidi-font-weight: bold">O mérito da questão não foi debatido porque o Mandado de Segurança não é o instrumento jurí­dico correto para esse tipo de questão.</span></span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Em sua decisão, o ministro lembrou, porém, que <span style="mso-bidi-font-weight: bold">cabe à União demarcar</span> as terras ocupadas pelos índios conforme dispõe o artigo 231 da Constituição. "Donde competir ao <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Presidente da República homologar</span> tal demarcação administrativa", anotou Britto. </span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC -</span></i><span style="font-family:Arial;color:navy;"> <i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">Mas também tem que cumprir o Art. 48 da Constituição determinando que cabe ao <u>Congresso Nacional dispor sobre todas as matérias de competência da União</u>, especialmente sobre, entre outros, os incisos V, que versa sobre limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e <u>bens do domínio da União</u> e VI, quando envolve a <u>incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas</u> de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas. Mais o da FAIXA DE FRONTEIRA (Art.20, §2º). A</span> <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Petição 3.388 que pede a anulação da portaria de homologação da reserva indí­gena pode atingir o objetivo de manter os arrozeiros e atender a outros pleitos, mas não vai resolver de forma definitiva. O Mandado de Segurança 25.483 também não teve o mérito considerado por incorreto no tipo da questão.</span></i></span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Para o ministro, <u><span style="mso-bidi-font-weight: bold">não se precisa da manifestação do Conselho de Defesa Nacional</span></u> <i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">(EC - Está certo; isto não é previsto)</span></i><span style="mso-bidi-font-weight: bold"> </span>para a demarcação de terras indígenas em áreas de fronteira. A necessidade de opinião do CDN é inclusive <span style="mso-bidi-font-weight: bold">um dos argumentos da última ação ajuizada pelo governo de Roraima na</span> <span style="mso-bidi-font-weight: bold">terça-feira (6/5</span>). O CDN é o órgão de consulta da Presidência da República para assuntos de soberania nacional.</span></span><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Fazendeiros, governo estadual e parlamentares do Estado também reclamam de <span style="mso-bidi-font-weight: bold">erros legais do decreto,</span> que não garantiu, por exemplo, o direito ao contraditório e da <span style="mso-bidi-font-weight: bold">ampla</span> <span style="mso-bidi-font-weight: bold">defesa. Carlos Britto nega essa situação ao citar como fundamento o artigo 9º do Decreto 1.775/96, que regula o procedimento administrativo de demarcação de terras indí­genas. </span></span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC - Este último decreto assume papel ditatorial tanto no Art. 1º (As terras indígenas, <u>de que tratam</u> o art. 17, I, da Lei n° 6001, de 19 de dezembro de 1973, e o art. 231 da Constituição, serão administrativamente demarcadas por iniciativa e sob a orientação</span></i><i><span style="font-family:Arial;color:navy;"> <u><span style="mso-bidi-font-weight: bold">do órgão federal de assistência ao índio</span></u><span style="mso-bidi-font-weight: bold">, de acordo com o disposto neste Decreto), como no Art. 2° (A demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios será fundamentada em trabalhos desenvolvidos <u>por antropólogo</u> de qualificação reconhecida, que elaborará, em prazo fixado na portaria de nomeação baixada pelo titular do órgão federal de assistência ao índio, estudo antropológico de identificação.”). Como regula o procedimento administrativo, quero crer, seja um documento normativo e, assim, ser considerado um dispositivo legal questionado com sucesso, juntamente com a Lei 6.001/73.</span></span></i></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">A norma concede um prazo de 90 dias desde o iní­cio do processo demarcatório para que estados, municípios e interessados manifestem-se à Funai sobre qualquer problema sobre a área ou para pedir indenizações.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" >Como o decreto não <u>aparenta vícios legais</u>,</span><span style="font-family:Arial;"> <i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">(EC -</span> <span style="mso-bidi-font-weight: bold">????????) </span></i>a demarcação não pode ser interrompida, entendeu o ministro. Segundo Carlos Britto no Mandado de Segurança, "na ausência de ordem judicial a impedir a realização ou execução de atos, a Administração Pública segue no seu dinâmico existir, baseada nas determinações constitucionais e legais. O procedimento administrativo de demarcação das terras indí­genas Raposa Serra do Sol não é mais do que o proceder conforme a natureza jurí­dica da Administração Pública, timbrada pelo auto-impulso e pela auto-executoriedade".</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">No dia 28 de abril, a <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Procuradoria-Geral da República encaminhou parecer favorável à demarcação contí­nua da reserva. </span>Na opinião da procuradoria, se a demarcação da forma como foi feita oferece algum risco à soberania nacional, como alegado na Petição, este tem de ser eliminado sem sacrificar o direito dos povos indí­genas.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">O parecer conclui no sentido de que todas as fases que resultaram na demarcação e na homologação da Raposa Serra do Sol respeitaram os procedimentos exigidos pela legislação e seguiram <span style="mso-bidi-font-weight: bold">"consistente estudo antropológico"</span>.</span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC - E a denúncia do pesquisador Carlos Schaffer em artigo sob o título “Crônica de um conflito”, publicado na Revista Consultor Jurídico, 16 de abril de 2008, não deve ser considerada? Seria o quê? Uma fraude? Pois alega que participou dos estudos juntamente com outros quatro técnicos. “Dos cinco peritos, apenas o colega Antropólogo não assinou o documento”, afirma. Valeu um exclusivo, feito pelo antropólogo. Escreveu e declarou em entrevista na televisão ao jornalista Wilian Waak.</span></i></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"> *Decisão polí­tica*</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Apesar da jurisprudência, não há certeza sobre a posição do ministro. "A gente não tem como prever como o Supremo irá decidir. <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Mas, sabemos que a demarcação aconteceu completamente dentro da legalidade.<i> (EC - ?????Mas da constitucionalidade???)</i></span> Discutiram-se todas as etapas administrativas", afirma a advogada Ana Valéria Araújo, da ONG Fundo Brasil de Direitos Humanos. Ela acompanha <u>o processo desde 1998</u> quando o presidente Fernando Henrique Cardoso assinou o decreto demarcando a reserva. Quando a questão tramitava no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Brasí­lia), foi a advogado que defendeu o interesse dos í­ndios. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Ana Valéria lembra que o caso ganhou grande proporção com uma série de atores dando opiniões. <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Por isso, o Supremo pode cair na tentação de fazer um julgamento polí­tico. </span>Em uma das decisões sobre o caso, Carlos Britto chegou a comentar que "<i style="mso-bidi-font-style: normal">a própria história do país está <st1:personname st="on" productid="em jogo. Não">em jogo. Não</st1:personname> se trata de simples maniqueísmo. O Bem de um lado e o Mal de outro. Aqui, não é fácil separar o joio do trigo</i>".</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Em outra oportunidade, o ministro disse que "<i style="mso-bidi-font-style: normal">diante de um quadro tão complexo, que envolve tantos interesses "particulares e públicos; tantas verdades e meias-verdades; tantas escaramuças e negaças; tanto emocionalismo, enfim, fica extremamente difícil extrair, neste primeiro exame, os requisitos autorizadores da liminar, aí­ incluí­da a aparência do bom direito</i>".</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Recentemente, o ministro Eros Grau disse à imprensa que esse é o processo de maior conflito social que já¡ analisou no tribunal onde está desde 2004. "É preciso resolver esta questão definitivamente o quanto antes", afirma Eros Grau. O ministro Celso de Mello também falou de uma <span style="mso-bidi-font-weight: bold">desestadualização de Roraima</span>.</span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC </span></i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >-</span><span style="font-family:Arial;color:navy;"> <i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">Por milagre e depois de muita luta, o Decreto Sem Número de 15/04/2005 que homologa a demarcação da reserva localizada nos Municípios de Normandia, Pacaraima e Uiramutã, no Estado de Roraima, excluiu algumas áreas, como o núcleo urbano da sede do município de Uiramutã e onde está localizado o 6º Pelotão Especial de Fronteira. O município está confinado e o Pelotão, para ser instalado, teve que ganhar na Justiça tal direito. Há desmembramento de áreas do Estado de Roraima e sem a participação do GN e nem ouvida a respectiva Assembléia Legislativa. (FERE O ART 48 CF)</span></i></span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="font-family:Arial;"> </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">As terras indígenas ocupam 42% do estado. O terreno da Raposa Serra do Sol equivale a 7,7% de Roraima.</span></span><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"> <o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC – Será que com esse 7,7% de Roraima, o articulista pretendeu dar insignificância à área demarcada? </span></i></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Carlos Britto confessou publicamente a preocupação com <span style="mso-bidi-font-weight: bold">a possibilidade de Roraima retornar à condição de território.</span> "<i style="mso-bidi-font-style: normal">Nos perguntamos se não significaria intervenção branca. Um território transformado em Estado agora regride à situação de território na medida <span style="mso-bidi-font-weight: bold">que a União hoje caminha para se apossar de metade da área de Roraima</span></i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">"</span>, diz o ministro.</span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC </span></i><i><span style="font-family:Arial;color:navy;">-</span></i><span style="font-family:Arial;color:navy;"> <i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">Aqui está o perigo de se estabelecer um enclave por meio da criação do TERRITÓRIO FEDERAL INDÍGENA, uma aberração que está contida no Estatuto do Índio, que segundo o Art. 30, “é a unidade administrativa subordinada à União, instituída em região na qual pelo menos um terço da população seja formado por índios.”</span></i></span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Ventilou-se na imprensa que o presidente Lula tentou convencer pessoalmente os ministros sobre a importância da reserva. Um jantar em 22 de abril " um dia antes da posse de Gilmar Mendes na presidência do STF?" <span style="mso-bidi-font-weight: bold">foi oferecido com esse objetivo</span>. Uma solução negociada foi inclusive proposta: os seis fazendeiros poderiam ficar onde estão, mas <u>sem que o território fosse descontinuado</u>. <span style="mso-bidi-font-weight: bold">O ministro Britto, bem como seus colegas Marco Aurélio, Celso de Mello e Joaquim Barbosa, não compareceram ao encontro com o presidente. </span></span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">A pressa na solução da questão é motivada pelo fato de a tensão na reserva ter aumentado depois que dez í­ndios das etnias macuxi e ingarikó foram feridos a balas na segunda-feira (5/5), após tentativa de ocupação da fazenda Depósito, do arrozeiro Paulo César Quartiero, prefeito de Pacaraima, que logo depois foi preso pela PF.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">*Processo histórico*</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">O processo de demarcação da Raposa Serra do Sol remonta aos anos <st1:metricconverter st="on" productid="1970. A">1970. A</st1:metricconverter> Funai somente deu seu parecer antropológico sobre a <span style="mso-bidi-font-weight: bold">extensão do território em 1993</span>. O conceito de terra indígena é baseado em quatro elementos “Área da aldeia, Áreas usadas para atividades de subsistência, Áreas para preservação do meio ambiente e Área para reprodução física e cultural”. Por isso, o conceito de terra indígena deve prever o crescimento da comunidade. O espaço deve ser suficiente para que a tribo sempre se mantenha como um grupo diferenciado.<o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Argumenta-se que a Raposa Terra do Sol é uma área grande demais para os 15 mil índios que moram lá. Roraima tem 224.299 km² e 391.317 habitantes, o que equivale a 0,57 km²/hab. Na terra indígena, a proporção é de 1,17 km²/hab, duas vezes mais que a média do Estado.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">A questão entrou na pauta da Justiça em 1998, quando a área foi demarcada pelo presidente FHC. Na época, já estavam estabelecidos na reserva cerca de 60 fazendeiros.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Agricultores, pecuaristas e polí­ticos do estado ajuizaram na Justiça Federal de Roraima uma série de ações judiciais para impedir o processo do Executivo para efetivar a reserva. A posição dos mandatários do estado fica bem demonstrada quando o então governador Ottomar Pinto, morto o ano passado, decretou luto oficial de sete dias em todo o estado em protesto ao reconhecimento da reserva.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Com o tempo, muitos fazendeiros foram desistindo e deixaram a reserva depois de receberem indenizações da Funai. Sobraram apenas seis rizicultores, que ocupam a área sul da reserva em um espaço que representa cerca de 1% do total das terras.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">O assunto chegou ao Supremo em 2004. Na oportunidade, <span style="mso-bidi-font-weight: bold">a ministra Ellen Gracie entendeu que a homologação contí­nua causaria graves conseqüências de ordem econômica, social, cultural e lesão à ordem jurí­dico-constitucional.</span> </span></span><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"> <o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC -</span></i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" > <i>Interfere-se nos municípios, alteram-se os seus limites, áreas do Estado se transformam em bens da União, por decreto, ou não é para valer o dispositivo constitucional de “incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativa (Art. 48, VI).</i></span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Por isso, ela negou o pedido do Ministério Público Federal, que queria suspender a decisão da Justiça Federal do estado permitindo a permanência dos arrozeiros.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">Com a homologação da reserva em 2005, pelo presidente Lula, o assunto passou para a competência do Supremo. A partir de 29 de junho de 2006, o plenário do STF reconheceu que a questão é de sua alçada. As contestações dos agricultores vêm sendo liminarmente negadas pelos ministros desde então. </span></span><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" > </span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><i><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;color:navy;" >EC – Considere-se que os constituintes de 88 se preocuparam em atender de forma privilegiada os índios, mas também tiveram o cuidado de inserir salvaguardas em outros artigos que não podem ser camuflados, sob pena de grave omissão</span><span style="mso-bidi-font-weight: bold;color:navy;" >.</span></i></span><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" >Nação subestimada</span></span><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">Ernesto Caruso<o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" >23/05/2008</span></span><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"> <o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" >Capítulo IV/IV – Enclaves na fronteira</span></span><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;"> <o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> Indubitavelmente, os enclaves étnicos provocam instabilidade política no país que os têm com profundos reflexos nas relações internacionais, muito mais graves se nas fronteiras. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> Infelizmente o Brasil tem sido desconstruído nesses últimos tempos, impensadamente, por políticos, togados, executivos, legisladores e órgãos diversos, com pureza de espírito, mas com os mesmos resultados dos que agem a serviço dos interesses pessoais, eleitoreiros, p.ex., ou bancados por entidades estrangeiras. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> Ora, se uma entidade interna ou externa quiser financiar uma campanha política, há que se entender o que ela pretende. Se na Amazônia um inglês p.ex. não quiser que se corte uma árvore e paga por isso a um porta-voz brasileiro, é preferível que um brasileiro trabalhador, não o vagabundo vendido, use o solo, como meio de subsistência para manter a sua família, produzir, dar emprego, pagar imposto e não destruir a natureza que lhe serve. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">Muita gente não verde-amarela briga pela conservação da Amazônia, mas não faz com o mesmo ardor, onde vive. Aqui no Rio de Janeiro, as margens de riachos com inúmeras casas, barracos e <i>vendinhas</i>, no lugar da vegetação ciliar e muito esgoto a derramar, poluir e feder. Não é diferente em muitíssimas das nossas cidades. No interior, a ambição desenfreada realiza o mesmo, plantar no último centímetro da margem do rio, que vai desbarrancar, assorear, desertificar, morrer e fazer o homem chorar. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> As fronteiras sempre foram pontos sensíveis no convívio entre nações vizinhas. No passado se lutava pelo domínio dos rios da nascente à foz e das margens. Buscavam-se as riquezas do ouro e da prata e a assim se definiu a fronteira desta Nação. Não mudou muito. Mar territorial, petróleo, riquezas do meio orgânico e mineral do solo e do subsolo, confronto de etnias e de religião, tudo presente no mundo. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> A Constituição impôs que a faixa de fronteira <u>de a <st1:metricconverter st="on" productid="150 km">150 km</st1:metricconverter> de largura</u> é fundamental para a defesa do território e sua ocupação e utilização serão reguladas por lei (Art. 20, § 2º). Se não foi feita a lei, com mais forte razão, por se constituir em bem da União, conforme este mesmo artigo, o destino dessa área, ou parte dela, deve ser submetido ao Congresso Nacional de acordo com o Art. 48, V.</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> Enquanto se aguarda uma decisão do STF, as crises se sucedem, fabricadas com intuito de manter a sociedade apreensiva e inquieta, de certo modo para influir no pronunciamento daquela elevada corte de Justiça. Alguns índios invadiram a propriedade do prefeito Quartiero em Roraima e a segurança da fazenda reagiu. Apresentaram as cenas pela televisão. Mas, os comentários são ilustrados com índios feridos e que os fatos ocorreram fora da propriedade. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">As escaramuças continuam, como a agressão de índios com facão a um engenheiro da Eletrobrás em Altamira (PA) que discorria em um ginásio sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu. Facões novos como se lhes tivessem sido fornecidos para a reunião. Um absurdo esse tipo de reunião onde os índios podem entrar armados com facões, flechas e lanças. Aliás reuniões descabidas com gente que não entende. Não é uma questão de discriminação de letrados e iletrados. Não se pode reunir um grupo de advogados, p. ex., para se decidir onde perfurar o solo em busca de petróleo, que para tanto os órgãos da administração e técnicos deram os seus pareceres e são responsáveis por eles. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> <st1:personname st="on" productid="Em São Paulo">Em São Paulo</st1:personname> três funcionários da Funai foram mantidos reféns por índios em uma aldeia de Avaí que não concordavam com a mudança de sede de um órgão daquela estrutura além de que fosse administrado por um índio e não por brasileiro competente seja de qualquer origem. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;"> Também não é de se estranhar. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 48pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">Criam a Fundação Palmares e tem que ser presidida por um afro-descendente; o Ministério da Igualdade Racial, idem. Por si só já são discriminatórios como órgãos governamentais. Diferentemente de um clube — entidade privada como tem os portugueses, italianos e alemães — que difunda a cultura negra, nossas raízes, música, dança, comidas típicas, berimbau, que encantam o mundo e trazem lourinhas para jogar capoeira. </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 48pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="font-family:Verdana;">É nesse cenário conturbado que o STF vai decidir, cuja apreensão gera especulação de toda ordem, como manter a demarcação em reserva continua, mas conciliatória, mantendo arrozeiros que lá estavam muito antes da CF/88, assim não caracterizadas como “tradicionalmente ocupadas pelos índios”, contudo mantendo todas as demais contradições com a Lei Maior e a repulsa da sociedade.</span></span><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" ><span style="mso-spacerun: yes"> </span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 48pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" >Pelo que se tem notícia e o artigo abaixo transcrito</span><span style="font-family:Arial;"> “<span style="mso-bidi-font-weight: bold">Terra do í­ndio: Tendência é manter demarcação de reserva”, escrito por Daniel Roncaglia, com as nossas observações em <i>itálico</i>, como contraponto, cita posições, pensamentos dos ministros do STF e apresenta resultados do que tem sido decidido nessa Corte, colaborando na montagem do mosaico intricado. </span></span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 48pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-bidi-: bold;font-family:Arial;" >Se uma ADIN que conteste o Dec 1.775/96 e a Lei 6.001/73 não lograrem êxito, será plausível se considerar que por via judiciária todos os argumentos terão sido esgotados? Ou haverá outros? Ou esperar acontecer?</span><span style="font-family:Arial;"> <o:p></o:p></span></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-14609417942000623232008-10-02T14:45:00.000-07:002008-10-02T14:47:47.974-07:00<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >"Tomo posse destas terras,</span></i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >...</span></i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >se houver entre os presentes alguém que contradiga </span></i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >ou a embargue, que o escrivão da expedição o registre".</span></i><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" >Capitão - Mor Pedro Teixeira</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >O insigne desbravador e conquistador da Amazônia<o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" ><a href="http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/amaznia.htm#229166636">BREVES LEMBRANÇAS DE IMPREVIDÊNCIAS HISTÓRICAS</a></span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" ><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" >Gen. Bda RI Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira</span></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" >Brasília, DF, 20 de Julho de 2008</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Debate - se a aprovação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, de forma contínua ou não.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Na verdade, deveríamos discutir a criação da própria Reserva, repensar suas dimensões, mesmo que descontínua.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Tivéssemos visão, e não miopia estratégica, caberia revisar as demais e, principalmente, o mega - latifúndio indígena <i>Ianomâmi</i>.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Esperamos que os Ministros do STF, patrioticamente, atentem para isso.</span><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Muitos, mais precavidos, alertam que, atualmente, a soberania de porções do Território Nacional pode correr grave risco. E aqueles pessimistas apresentam substanciais argumentos, avultando a leniência, o entreguismo, o descaso com o bem público, a incúria e a corrupção. Ao que retrucam outros, "<i>são meras e fantasiosas suposições, se necessário, os índios protegerão nossas fronteiras"</i>.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Inútil contra - argumentar que os próprios silvícolas poderão ser (algumas etnias, de fato, já o são) um dos poderosos instrumentos para o infausto.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > De nossa parte, aconselhamos aos tolos e desentendidos, a menos, é claro, que tenham segundos interesses, e estejam à sorrelfa, aguardando o desfecho da controvérsia para sacar a sua pilhagem, que releiam (leram?) a nossa História, e confirmem como o descaso, a falta de visão e a perda de prioridades nas Questões de Estado fazem parte da irresponsabilidade dos governantes nacionais, useiros e vezeiros na prática de uma incurável imprevidência.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > A História, esta grande "Mestra da Vida", nos presta inestimáveis ensinamentos, quando analisada em nosso benefício. </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Lembremo-nos de 1624, quando, apesar de rica e promissora, a Bahia, com a pujante Salvador, quedava - se indefesa à espera de uma ação de invasores. Nenhum brasileiro ignora o estado das fortificações da Bahia quando ali chegaram os holandeses em 1624. </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > A imprevidência se repete em Olinda, em 1630, por ocasião da segunda invasão flamenga.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Em 1711, Duguay-Trouin fez o que quis no Rio de Janeiro.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Igualmente, o descaso está presente em 1850, diante das arbitrárias atitudes da Inglaterra para com o Brasil, a pretexto de proibição do tráfico de negros. Em novembro de 1859 o governo do Império, já esquecido dos insultos de 1850, mandou desarmar os fortes do litoral marítimo, inclusive os que foram reputados de algum valor pelos estadistas da Regência.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Na Amazônia, em <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter st="on" productid="1862, a">1862, a</st1:metricconverter> situação não era melhor, quando navios peruanos zombando da nossa soberania, forçaram as passagens de Óbidos e de Tabatinga.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Por ocasião da Regência Trina espalhou - se um exagerado sentimento de economia, com manifesto prejuízo para o País. A Regência promulgou uma lei suprimindo o comando dos fortes, fortins e baterias, ao mesmo tempo em que mandava desarmar as fortalezas da capital do Império e quase todas as das Províncias. Esta incapacidade política deixou quase indefesa uma das mais ricas porções da América.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Na <i>Questão Christie</i>, como foi chamado o insulto inglês para com a soberania nacional, o representante da Inglaterra, sob um motivo fútil, mandou o Almirante Warren aprisionar, diante de nossas fortalezas (inoperantes), navios que demandavam o porto do Rio de Janeiro, fazendo - os conduzir para a enseada de Palmas, na Ilha Grande. </span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Como usual, após a casa arrombada, o governo e o povo revoltaram - se. E, haja tempo e recursos para remendar anos e anos de monumental desleixo.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Não vamos falar da penúria e da pobreza material e em recursos humanos que dominavam as Forças Armadas por ocasião da Guerra do Paraguai. Bom, mas esta é outra e longa, e tenebrosa história.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Atualmente, é visível que o vácuo da ação governamental, por vezes inexistente ou equivocado (omissões e intromissões), tem permitido que muitos dos obstáculos existentes sejam explorados com grande intensidade. A importância da Amazônia, em nível internacional, foi exacerbada com propósitos "idealistas" (indígenas, meio ambiente...) ou metas obscuras, mas para muitos brasileiros, por detrás do "idealismo" se escondem interesses, nem sempre legítimos, que retiram do País a possibilidade de integrar e desenvolver a região.</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-: boldfont-family:Arial;" > Mas voltemos ao nosso alerta; sentenciando para os doutos Ministros do STF, "<i>em questões de Soberania é melhor prevenir do que remediar ou, ainda nesses casos, é melhor pecar por excesso do que por falta"</i>. </span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-30480787852187289252008-10-02T13:25:00.000-07:002008-10-02T14:45:35.498-07:00CIR na EUROPA - ‘Anna Pata, Anna Yan’<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Hiram Reis e Silva</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Coronel de Engenharia</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span lang="FR" style="mso-ansi-language: FR">Site: </span><span lang="IT" style="mso-ansi-language: IT"><a href="http://www.amazoniaenossaselva.com.br/"><span lang="FR" style="mso-ansi-language: FR">http://www.amazoniaenossaselva.com.br</span></a></span><span lang="FR" style="mso-ansi-language: FR"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">E-mail: </span><a href="mailto:hiramrs@terra.com.br"><span style="font-family:Verdana;">hiramrs@terra.com.br</span></a><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">"Se o Supremo decidir contra os índios, vamos reunir cinco mil guerreiros e fazer a desocupação de nossa terra na marra”. (Edson Alves Macuxi, do CIR)</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">- ‘Anna Pata, Anna Yan’</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">“Estamos fazendo essa viagem para solicitar aos cidadãos, governos e juízes europeus que nos apóiem urgentemente em nossa petição ao Supremo Tribunal Federal, para que ratifique e faça cumprir o decreto de homologação de nossa terra, firmado em 2005, e que determine a retirada dos invasores”, afirmou Jacir José de Souza.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O índio macuxi Jacir José de Souza, fundador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), e a índia wapixana Pierlangela Cunha, coordenadora da Organização dos Professores Indígenas de Roraima, iniciaram em Madri a divulgação da campanha ‘Anna Pata, Anna Yan’ - ‘Nossa Terra, Nossa Mãe’, na língua macuxi com o intuito de pressionar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), brasileiro, pela manutenção da demarcação contínua da reserva. Apoiados por organizações não-governamentais estrangeiras, eles visitarão os Ministérios das Relações Exteriores, parlamentares e membros do Executivo de seis países do continente europeu (Espanha, Inglaterra, Bélgica, França, Itália e Portugal) para debater a situação da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol (TIRSS) buscando apoio para a sua causa, dando dimensão internacional ao conflito, contrariando posição do governo brasileiro.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Os indígenas já estiveram com a vice-presidente da Espanha, com deputados espanhóis, entregam uma petição a diversas entidades e à embaixada do Brasil <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname st="on" productid="em Madri. A">em Madri. A</st1:personname> programação prevê, ainda, um encontro em Paris com Danielle Mitterand, ex-primeira-dama francesa e uma visita à Comissão Européia, em Bruxelas.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">- Survival-International</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">A Survival-International e entidades ligadas à Igreja Católica já organizaram a agenda do CIR, em Londres, que inclui reuniões com o Ministro das Relações Exteriores e parlamentares em Westminster e, quem sabe, ser recebido em um show pelo cantor Carlinhos Brown.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">“Se os fazendeiros e políticos conseguirem roubar a Reserva Raposa Serra do Sol dos índios, isso abrirá um precedente perigoso para todas as tribos brasileiras. Não podemos deixar que isso ocorra”, afirmou Stephen Corry, diretor da Survival-International.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">A Survival-International exibe, no seu site, sob o título ‘Dramatic video shows attack on Indian village’, um vídeo do ataque, orquestrado e muito bem planejado pelo CIR, pois já contava com apoio de ambulâncias e elementos encarregados de registrar a ação, no dia 05 de maio, quando mais de 100 indígenas invadiram a Fazenda do líder dos arrozeiros e prefeito de Pacaraima Paulo César Quartiero. Os funcionários da fazenda ordenaram a saída dos índios que se negaram a fazê-lo dando origem ao conflito. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">- O CIR em busca da benção Papal</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O CIR pretende que o Vaticano se envolva na definição de suas terras. Os representantes auxiliados por entidades internacionais, entraram com um pedido de audiência com o papa ainda para este mês.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">“Estamos em uma missão diplomática. Queremos que o papa Bento XVI conheça nossa situação e possa nos dar apoio. Gostaríamos que ele entendesse o que estamos passando. O importante é que nossa terra não seja reduzida. Isso abriria um precedente perigoso para todas as tribos no Brasil. Isso é o que queremos que o Vaticano saiba. Não queremos que outros falem por nós. Queremos ser ouvidos e pedir o envolvimento do papa”, ressaltou Pierlangela.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">- O novo Pirara - Qualquer semelhança não é ‘Mera Coincidência’</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">“Mesmo se a demarcação for revista pelo STF, os índios vão retirar os produtores de arroz da área”, disse o líder Martinho Macuxi Souza.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">" Tudo indica que o Supremo vai tomar a decisão de retirar os invasores. Vamos até o fim para defender nosso direito. Se o STF decidir pelo lado dos terroristas, vamos fazer uma retomada das áreas. Vamos bloquear três estradas que dão acesso para a Guiana, para a Venezuela e para a Amazônia, em Manaus", vociferou Jecinaldo Barbosa Cabral.</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Parece que nossos indígenas estão dando mostras de que conhecem mais história do que nossos políticos, magistrados e alienados intelectuais. Recordemos a Questão do Pirara para entender como funcionam os maquiavélicos estrategistas estrangeiros. Nesta questão, em particular, vimos como os estrangeiros são capazes de usar a diplomacia para alcançar seus intentos. Sem empunhar armas, sem pressa, num processo que durou quase sete décadas, fomos espoliados pelos britânicos.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Na época, o governo inglês contratou um súdito alemão para realizar pesquisas na Guiana Inglesa e <st1:personname st="on" productid="em terras Brasileiras. O">em terras Brasileiras. O</st1:personname> Lord Palmerston solicitou ao nosso Ministro Plenipotenciário, em Londres, um passaporte diplomático para esse 'cientista' que teria como objetivo fazer descobertas geográficas no território inexplorado que era a fronteira dos domínios britânicos e brasileiros na América do Sul.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Robert Schomburgk, em 1835, chegou até o forte São Joaquim, portanto no centro do Vale do Rio Branco sem que os portugueses desconfiassem de suas reais intenções. Schomburgk regressou a Londres, mas, em 1837, retornou à Guiana e continuou seus 'estudos geográficos'. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Em seus relatórios, a Londres, Schomburgk dizia que a presença militar lusitana na região era precária, quase inexistente. Sugeriu, inclusive, que a Inglaterra deveria ocupar esses espaços 'vazios', mandando demarcá-los para os domínios de sua majestade inglesa e até de ocupá-los em caráter permanente.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Os britânicos agiram argumentando que o território do Pirara era ocupado por tribos independentes que reclamavam a proteção inglesa, o Brasil reconheceu ‘provisoriamente’ a neutralidade da área em litígio retirando seus funcionários civis e militares, com a condição de que as tribos continuassem independentes. Schomburgk aproveita a oportunidade e lidera, em 1842, uma expedição que assentou marcos fronteiriços, demarcando a fronteira sem a concordância do governo brasileiro. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O resultado final deste engodo britânico foi submetido ao arbitramento parcial do incompetente Rei Dom Vitório Emanuel III, da Itália. Apesar dos esforços da diplomacia brasileira através de Joaquim Nabuco, do Barão do Rio Branco e do governo do Pará, através de Antonio Ladislau Monteiro Baena, em junho de 1904 sua Majestade o Rei Dom Vitório, deu a palavra final, retirando 19.630 km² do território brasileiro, pertencente ao atual Estado de Roraima, e entregou-os à Inglaterra.</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-78966821674567418822008-10-02T13:21:00.000-07:002008-10-02T13:25:22.142-07:00A TERRA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL E A DESINTEGRAÇÃO DO BRASIL<p class="MsoTitle" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><i><span style="font-family:Verdana;"><strong>“A verdade tem muitas faces; o patriotismo, uma só...”.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></strong></span></i></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 0cm; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><i><span style="font-family:Verdana;"></span></i> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 0cm; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><i><span style="font-family:Verdana;">Osmar José de Barros Ribeiro</span></i></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 0cm; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><i><span style="font-family:Verdana;">13 de junho de 2008</span></i></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 0cm; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><span style="font-family:Verdana;"><a href="mailto:ojbr@wnet.com.br"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: none">ojbr@wnet.com.br</span></a></span><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Os problemas hoje vividos na fronteira norte do Brasil são os frutos amargos do relativo abandono em que ela foi deixada pelos colonizadores portugueses. Foi somente no início do século XVII que tiveram lugar as primeiras explorações ao longo do rio Branco e estas, desde logo, destacaram a importância estratégica da área para barrar o acesso de estrangeiros vindos do norte, em que pese às dificuldades de comunicação com o restante da região.</span><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Vinda a Independência, quer no Império quer na República, as atenções governamentais continuaram voltadas para aquelas áreas do ecúmeno onde se desenvolviam as atividades de maior relevo e importância, tanto políticas quanto econômicas. Tal apreciação não era - e não é ainda hoje - menos verdadeira no que respeita a Roraima, o mais setentrional dos nossos Estados. </span><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Os recentes acontecimentos ali havidos preocupam a todos os que, tendo tomado conhecimento da situação, temem pelo futuro daquela área. Localizada no extremo norte do Brasil, fronteira com a Venezuela e a Guiana, sua colonização e desenvolvimento foram inicialmente prejudicados tanto pela dificuldade de acesso quanto pelo desconhecimento das suas potencialidades. Hoje, vale assinalar que menos de 10% (aproximadamente vinte mil almas) de sua população de pouco mais de 300 mil habitantes são indígenas, todos aculturados. Pertencentes a diferentes etnias (Ingaricó, Macuxi, Patamona, Taurepangue e Uapixana), bom número deles possui cédula de identidade e título de eleitor. A miscigenação é alta e muitos exercem funções legislativas (vereadores).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;font-family:Verdana;" ></span> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;font-family:Verdana;" >Raposa/Serra do Sol é o nome da TI homologada na porção NE de Roraima, com <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter st="on" productid="1.743.089 hectares">1.743.089 hectares</st1:metricconverter> de área e 1000km de perímetro, maior que o Estado de Sergipe e destinada à cerca de <st1:metricconverter st="on" productid="18 a">18 a</st1:metricconverter> 20 mil índios. A sua<span style="color:blue;"> </span></span><span style="font-family:Verdana;">questionada e questionável criação em área contínua, ora em apreciação do STF, colocou mais de 40% do território do Estado de Roraima sob a jurisdição de fato do Conselho Indigenista de Roraima (CIR), órgão ligado a organizações estrangeiras, oficiais ou oficiosas como: <a href="http://www.cafod.org.uk/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >CAFOD</span></a> (Agência Católica para o Desenvolvimento, agência oficial da Igreja Católica da Inglaterra e do País de Gales); <a href="http://www.cese.org/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >CESE</span></a> (Coordenadoria Ecumênica de Serviços, órgão do Conselho Mundial de Igrejas, este criado e sustentado pela Igreja Anglicana); <a href="http://www.cimi.org.br/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >CIMI</span></a> (Conselho Indigenista Missionário, órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil/CNBB e profundamente infiltrado pelos adeptos da Teologia da Libertação); <a href="http://www.proyanomami.org.br/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >CCPY</span></a>/Comissão Pró-Yanomami (criada em 1978, originalmente denominada Comissão pela Criação do Parque Yanomami, com forte apoio internacional), NORAD/Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (ligada ao Ministério de Negócios Estrangeiros da Noruega), <a href="http://www.greenpeace.org.br/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >Greenpeace</span></a>, cujas ações de desrespeito à soberania de muitas nações são sobejamente conhecidas; o <a href="http://www.socioambiental.org/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >Instituto Socio-ambiental (ISA) e outras como a </span></a><a href="http://www.oxfam.org.br/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >OXFAM</span></a> e a <a href="http://www.survival-international.org/" target="_blank"><span style="TEXT-DECORATION: none; text-underline: nonecolor:windowtext;" >Survival International</span></a>. Tais ONGs são, todas elas, direta ou indiretamente ligadas ao Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização que, sob a supremacia da Coroa Britânica, alimenta a insidiosa tese da “autonomia dos povos indígenas”. Para tanto e em especial na Amazônia, promove, através delas, a estruturação de “uniões”, “organizações”, “federações”, “coordenações”, etc., que passam a representar os interesses, reais ou não, dos índios.</span><span style="font-family:Verdana;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;font-family:Verdana;" >A demarcação de TIs, defendida por organismos e países estrangeiros, coincidentemente localizadas sobre ocorrências minerais e dada a lamentável anuência brasileira à Convenção sobre os Direitos dos Povos Indígenas, vem trazer uma possível e desastrosa conseqüência para nós: a criação de “nações indígenas” nas áreas ocupadas por elas ao norte da calha do Solimões/Amazonas e o seu conveniente reconhecimento por parte de nações estrangeiras. O primeiro “Kosovo indígena” deverá surgir em Roraima, muito provavelmente pela união da Reserva Ianomâmi com a da Raposa-Serra do Sol, ambas localizadas em fronteiras internacionais e existindo, de um e outro lado da mesma, índios de igual etnia, com acentuada predominância dos macuxis.</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;font-family:Verdana;" >Na verdade, assistimos ao governo federal, por ação e omissão, aceitar que o</span><span style="font-family:Verdana;">s índios sejam incentivados a “retomar” suas terras e restabelecer suas “nações”, sob o argumento de que as concessões feitas procuram reparar a “injustiça” praticada contra os habitantes originais do território quando, na verdade, o que se busca é a criação de territórios autônomos, em oposição ao conceito e às instituições do Estado Nacional soberano. </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;font-family:Verdana;" >De longa data, </span><span style="font-family:Verdana;">em lugar de buscar incorporar o índio à cidadania através da educação, da saúde e de um mínimo de condições para o exercício de trabalho condigno, as autoridades responsáveis pelo assunto permitem que antropólogos e indigenistas, obedientes às determinações de ONGs estrangeiras e sob o falacioso argumento da preservação da cultura aborígine, defendam a criação de verdadeiros “jardins zoológicos étnicos”, selecionem líderes para fazer cursos no exterior e desenvolvam, tanto neles quanto nos que ficam, uma profunda aversão ao Brasil e aos demais brasileiros não-índios.</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Poucos sabem que, entre as lideranças, já existe projeto para criação de um Parlamento Indígena, a exigência do ensino de dialetos juntamente com o Português nas escolas e a Iniciativa para a Conservação da Bacia Amazônica (ICBA), esta da Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID), na qual é mencionada, explicitamente, a utilização de “federações indígenas” para o controle de áreas de fronteira. Tais “federações” ficariam sob o virtual controle de ONGs financiadas e dirigidas/orientadas por governos e/ou entidades estrangeiras, tudo representando uma renúncia de fato à nossa soberania sobre largos tratos do território nacional.</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">A partir de 1970, com a chegada do bispo italiano Aldo Mogiano, ligado à Teologia da Libertação, começaram os problemas, já que a Igreja Católica passou a atuar como “ingênua” protetora dos indígenas, dando cobertura a abusivas atividades de várias ONGs cujo objetivo era e é ainda, a criação das condições<span style="mso-spacerun: yes"> </span>necessárias e suficientes para a formação de "nações indígenas". </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Em <st1:metricconverter st="on" productid="1997, a">1997, a</st1:metricconverter> Fundação Nacional do Índio (FUNAI) criou um grupo técnico, com a missão identificar e realizar o levantamento fundiário da futura TI. Desde o início, a má-fé permeou os trabalhos, já que os estudos levaram a sucessivas ampliações da Reserva a qual, já então com 1,7 milhão de hectares, foi declarada posse permanente dos índios em dezembro de 1998, por Portaria do Ministério da Justiça. </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">No entanto, antes de ser homologada a demarcação da reserva indígena e considerando as tensões sociais já existentes na área, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados realizaram estudos, visitas ao local e audiências públicas. Concluídos os trâmites, foi entregue ao presidente da República um relatório com recomendações quanto à área indígena, propondo delimitação capaz de não gerar conflitos.</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Algumas das recomendações com relação à reserva e que não foram levadas em conta por quem de direito, referiam-se à exclusão das estradas estaduais e federais (RR-171, RR-407, RR-319, BR-433, BR-401) com vistas à liberdade de trânsito por elas; da área do Parque Nacional Monte Roraima; das sedes do município de Uiramutã e das vilas de Água Fria, Socó, Vila Pereira e Mutum, bem como das respectivas zonas de expansão; dos espaços necessários à exploração econômica das áreas tituladas pelo Incra e aquelas referentes a imóveis com propriedade ou posse anterior ao ano de 1934; exclusão da faixa de <st1:metricconverter st="on" productid="15 quil�metros">15 quilômetros</st1:metricconverter> ao longo da fronteira do Brasil com a Guiana e a Venezuela, além da convocação do Conselho de Defesa Nacional para opinar sobre o efetivo uso das áreas localizadas na faixa de fronteira. Tudo isso, ditado pelo bom senso, foi deixado de lado! </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Já em 2004 fora impetrada, junto à Justiça Federal de Roraima, uma Ação Popular contra a demarcação. Em função dela foi criada, no mesmo ano e por determinação judicial, uma Comissão de Peritos incumbida de produzir provas que auxiliassem o Juiz encarregado do julgamento. Após três meses, foram concluídos os trabalhos e a Comissão apontou várias irregularidades no processo de demarcação feito pela FUNAI.</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Algumas delas: o documento foi assinado apenas por uma funcionária, a antropóloga Maria Guiomar de Melo, representando os demais membros, em clara desobediência aos diplomas legais sobre o assunto; alguns funcionários do grupo criado pela FUNAI sequer sabiam da sua existência e foram apresentadas declarações de pessoas as quais, nomeadas para atuar em determinada função, não possuíam a necessária qualificação para exercê-la. E, como se tudo isso não bastasse, a Comissão anexou cópia de uma carta assinada por membros do Congresso Americano pedindo ao presidente do Brasil, à época Fernando Henrique Cardoso, que atendesse aos pedidos dos povos indígenas em favor da demarcação. Estranha ingerência de um Poder Legislativo estrangeiro num problema exclusivamente brasileiro! </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Enviado à Advocacia-Geral da União e depois ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília) o documento fazia as mesmas recomendações da Comissão Mista do Senado e da Câmara e mais, que as plantações de arroz irrigado, localizadas no extremo sul da área indígena identificada, fossem também excluídas da demarcação. A Justiça Federal terminou por dar-lhe parecer favorável, acatando o resultado que apontava falhas na demarcação da Raposa Serra do Sol. </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;font-family:Verdana;" >Em junho de 2007, o Supremo Tribunal Federal determinou a desocupação da reserva pelos não-índios e, em março de 2008, o Procurador Geral da República recomendou ao presidente e ao ministro da Justiça, a retirada dos não-índios das terras demarcadas. Ao final daquele mês, a Polícia Federal iniciou uma Operação, batizada de Upatakon III, com tal finalidade. No entanto, boa parte da população resistiu e resiste à desocupação, contando com o apoio de indígenas reunidos na Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima (SODIUR).</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;font-family:Verdana;" >Na defesa dos seus mais lídimos interesses e os da população não-índia, o governo do Estado, em abril de 2008, entrou com uma representação no Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando a suspensão da ordem de desocupação. Acatada por unanimidade no Supremo, a Operação Upatakon III foi suspensa até o julgamento de todos os processos relativos à homologação da terra indígena. Saliente-se que, numa tentativa de pressionar os juízes e influenciar a opinião pública, lideranças indígenas favoráveis à delimitação da TI em área contínua têm sido levadas à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à ONU, sob os auspícios do CIR. </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Nossos atuais governantes, todos de esquerda e, ao que parece, adeptos das teses esdrúxulas defendidas por organizações como o CIMI, o CIR e ONGs financiadas desde o exterior, não se dão conta de que, além dos índios, existem na área outros brasileiros carecendo de saúde, educação e apoio para trabalhar. A ação (ou inação) governamental vem propiciando a formação de verdadeiros quistos raciais nas nossas fronteiras os quais, certamente por pura “coincidência”,<span style="color:green;"> </span>localizam-se em áreas ricas em recursos naturais. Seria de bom alvitre que o governo tratasse de integrar não só os aborígines à comunidade nacional, mas também aquela imensa multidão de brasileiros de todas as etnias, credos e cores que, somente lembrados em época de eleição, são os fiadores da nacionalidade em toda a Região Norte. </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;font-family:Verdana;" >Os rizicultores, por exemplo, que reivindicam 100 mil hectares da TI, são responsáveis pela produção de 160 mil toneladas/ano de arroz, vendidas principalmente para os Estados do Pará e Amazonas. Eles representam a força econômica mais importante da economia estadual e estão começando a plantar soja. Ameaçados de expulsão e não possuindo títulos de propriedade, não têm o direito de serem indenizados por elas, apenas pelas benfeitorias existentes. Há que ser considerado, inclusive, </span><span style="font-family:Verdana;">o grave problema social criado pela forma de demarcação em área contínua, desterrando mais de 400 famílias que vivem ali há décadas, em sua grande maioria miscigenadas. </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">No Estado, os recursos minerais já identificados ou em exploração, são vastos e importantes; o aproveitamento dos recursos hídricos poderá trazer independência energética à região, a rizicultura tem condições de alimentar não só Roraima quanto os Estados vizinhos. No entanto, a área estadual é pontilhada por reservas indígenas e florestais e agora, em julgamento no Supremo Tribunal Federal, uma ação que poderá, conforme a solução adotada, criar a primeira “nação indígena” no Brasil, com foros de independência em relação à União.</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">À luz da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, recentemente aprovada com a incompreensível concordância brasileira, se a TI Raposa-Serra do Sol vier a ser demarcada em área contínua, nada impedirá que, com os limites impostos à nossa soberania, amanhã venham a surgir a<span style="mso-spacerun: yes"> </span>“nação ianomâmi” e a “nação do Vale do Rio Branco”. Nesse caso, Roraima terá sido definitivamente perdido pelo Brasil e, envergonhados, sem meios de reação à altura, assistiremos à implantação de um protetorado da ONU em nosso território. </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O primeiro e mais importante passo “entreguista” foi dado anos atrás quando, por pressão de ONGs estrangeiras e suas correspondentes nacionais, a “Constituição Cidadã” deixou claro que <i style="mso-bidi-font-style: normal">São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo a União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens, </i><span style="mso-bidi-font-style: italic">como se eles não fossem brasileiros e constituíssem áreas enquistadas no território nacional.</span> </span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Se o Estado de Roraima for dividido em regiões autônomas, como evitar que o mesmo aconteça no restante do Brasil? Os movimentos separatistas, hoje adormecidos, ressurgirão com força e a ameaça da desintegração nacional trará, sem dúvida alguma, a guerra civil.</span></p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p class="MsoBodyTextIndent" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Quem viver, verá!</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-20644053929809518972008-10-02T13:20:00.000-07:002008-10-02T13:21:12.003-07:00O HOMEM ENLOUQUECEU<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, afirmou que vai pedir o envio de tropas do Exército à Amazônia para ajudar na regularização fundiária. O anúncio foi feito na primeira reunião ministerial do Plano Amazônia Sustentável (PAS), lançado há cinco anos. Unger chamou a região de "caldeirão de insegurança jurídica". </span><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">OBSERVAÇÃO: </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">SÓ HÁ UMA ÚNICA MANEIRA DE SE CONSEGUIR QUE A ATUAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO COMBATE AO CRIME ORGANIZADO INSTALADO NO PAÍS, <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname st="on" productid="EM TODOS OS NÍVEIS"><st1:personname st="on" productid="EM TODOS OS">EM TODOS OS</st1:personname> NÍVEIS</st1:personname>, SE DÊ DE FORMA ADEQUADA: SOB O TOTAL E ABSOLUTO COMANDO DOS HOMENS DAS PRÓPRIAS FFAA, COM CARTA BRANCA PARA AGIR E SOB A GARANTIA DE UMA LEI ESPECIALMENTE CRIADA PARA ESTE FIM, DESDE QUE ELABORADA COM TEXTO QUE DEVESSE ESTAR PLENAMENTE DE ACORDO COM TODAS AS DETERMINAÇÕES E EXIGÊNCIAS FEITAS PELOS COMANDOS MILITARES.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">SOB O FASCISMO DA CULTURA DE IMPOSIÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS, SEMPRE PARA OS CRIMINOSOS, E SOB A AÇÃO DO PATRULHAMENTO POLITICAMENTE CORRETO, QUE É NADA MAIS DO QUE UMA IMPOSIÇÃO DA DITADURA DAS MINORIAS SOBRE A IMENSA MAIORIA DA POPULAÇÃO, NEM O EXÉRCITO MAIS BEM PREPARADO E MAIS BEM EQUIPADO DO MUNDO TERÁ CONDIÇÕES DE ENFRENTAR O QUÊ E QUEM QUER QUE SEJA. ALIÁS, ESTES DOIS ELEMENTOS (OS DIREITOS HUMANOS E O POLITICAMENTE CORRETO SÃO PODEROSAS ARMAS, METICULOSAMENTE USADAS, JUSTAMENTE PARA PROVOCAR ESTE TIPO DE NEUTRALIZAÇÃO, NA LUTA ENTRE A CULTURA OCIDENTAL E A GLOBAL-SOCIALISTA).</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">SEM QUE OS INIMIGOS RESPEITEM OS DIREITOS HUMANOS E QUE NÃO SEJAM, <st1:personname st="on" productid="EM ABSOLUTAMENTE NADA">EM ABSOLUTAMENTE NADA</st1:personname>, POLITICAMENTE CORRETOS, NÃO HÁ COMO ENTRAR <st1:personname st="on" productid="EM COMBATE SOB AS"><st1:personname st="on" productid="EM COMBATE SOB">EM COMBATE SOB</st1:personname> AS</st1:personname> ALGEMAS DESTES DOIS CONCEITOS.</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-65849123461842873112008-10-02T13:18:00.000-07:002008-10-02T13:20:08.341-07:00Má notícia sobre a Questão Indígena<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;">Na Europa, índios de RR pedirão apoio a reserva </span><span style="font-family:Tunga;"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;">(O Estado de S. Paulo, 18/06/2008)</span><span style="font-family:Tunga;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/000serrarposadosolux4.jpg" align="left" border="0" />Dois índios da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, desembarcam hoje na Europa para fazer lobby internacional em defesa dos seus interesses na área indígena. Auxiliados por organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras, eles visitarão Ministérios das Relações Exteriores, parlamentares e membros do Executivo de seis países.</span><span style="font-family:Tunga;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;">O grupo passará, a partir de hoje, por Portugal, pela Espanha, França, Bélgica, Itália e pelo Reino Unido. Busca apoio para manter a demarcação contínua da reserva. Os índios querem dar dimensão internacional ao conflito, contrariando posição do governo.</span><span style="font-family:Tunga;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;">A missão contará com dois representantes da reserva: Jacir José de Souza, fundador do Conselho Indígena de Roraima, e a coordenadora da Organização de Professores Indígenas de Roraima, Pierlangela Nascimento da Cunha, representante da tribo wapixana.</span><span style="font-family:Tunga;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;">Em Londres, os índios terão a sua agenda organizada pela entidade Survival, atuante na defesa dos interesses indígenas na Europa. "<span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellowcolor:red;" >Os indígenas vão apelar para que os ajudem a salvar a Amazônia</span>", diz um comunicado da entidade. Entidades católicas da Grã-Bretanha também estariam envolvidas. </span><span style="font-family:Tunga;"><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;">Em Londres, a agenda inclui reuniões no Ministério das Relações Exteriores e com parlamentares em Westminster. "<span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellowcolor:red;" >Se os fazendeiros e políticos conseguirem roubar a Reserva Raposa Serra do Sol dos índios, isso abrirá um precedente perigoso para todas as tribos brasileiras. Não podemos deixar que isso ocorra</span>", afirmou Stephen Corry, diretor da entidade.</span><span style="font-family:Tunga;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Tunga;">Os ativistas ingleses prometem usar até literatura para convencer a opinião pública a dar atenção ao caso. Segundo a Survival, dois dos principais escritores britânicos - Sir Arthur Conan Doyle e Evelyn Waugh - se inspiraram na região da reserva para escrever livros de sucesso como O Mundo Perdido e Um Punhado de Pó.<o:p></o:p></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-19547937933680176912008-10-02T13:16:00.000-07:002008-10-02T13:18:32.469-07:00CORTE INTERNACIONAL ESTARIA PREDISPOSTA A CONDENAR A JUSTIÇA BRASILEIRA, CASO O STJ ALTERE A CONTINUIDADE E/OU A EXTENSÃO DA "RESERVA RAPOSA SERRA DO<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Enviado e comentado por Francisco Vianna <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">12 de junho, 2008 - 09h07 GMT (06h07 Brasília)</span></span><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Numa flagrante intromissão nos assuntos internos brasileiros e em nítido desrespeito à soberania brasileira na região fronteiriça de Roraima com as Guianas e a Venezuela, a "Corte Interamericana de Direitos Humanos condenaria o Superior Tribunal de Justiça do Brasil, caso este se decida - por motivos de segurança e soberania nacional - a alterar a extensão ou a continuidade da reserva Raposa Serra do Sol", homologada pelo governo do PT, conforme afirmou o ex-relator da ONU para os </span></strong><em><b><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Direitos Humanos dos Povos Indígenas,</span></b></em><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" > Rodolfo Stavenhagen. Está, pois, armado o complô internacional - do qual faz parte o Foro de São Paulo - para impedir que o Brasil se beneficie dos recursos minerais e genéticos das terras altas ao norte da bacia Amazônica. </span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:maroon;" >ONDE ESTÃO OS NOSSOS PATRIOTAS, QUE SE CALAM <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname st="on" productid="EM FACE DE TAMANHA">EM FACE DE TAMANHA</st1:personname> AGRESSÃO?</span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Esvrevi o texto abaixo, com base na matéria de Carolina Glycerio - correspondente da <strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >BBC</span></strong> <strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >Brasil,</span></strong> <st1:personname st="on" productid="em São Paulo">em São Paulo</st1:personname> (organização da Inglaterra, um dos países hegemônicos interessados em impedir o progresso da agricultura na região e, acima de tudo, interessados na pilhagem de seus recursos minerais e genéticos, como, aliás, historicamente, sempre fizeram no Brasil, na Índia, e em muitos outros lugares do mundo, não se importando em nada com o aspecto ecológico. Outros países europeus interessados são a Holanda e a França, que mantêm colônias ou países associados ao norte de nossas fronteiras: Guiana, Suriname, e Guiana Francesa). </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >F. Vianna</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" >ÍNDIOS DE RORAIMA TÊM CHANCE EM CORTE INTERNACIONAL, DIZ EX-RELATOR DA ONU</span><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><span style="mso-spacerun: yes;font-size:100%;" > </span><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >Os índios da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, ganhariam um processo que comparou com a crise que aconteceu em 2001, na Nicarágua, com a 'comunidade indígena' mayagna, de Awas Tingni, quando o estado nicaragüense outorgou concessões para exploração mineral a companhias estrangeiras, em áreas de reservas homologadas. Os índios apresentaram o caso à corte, que reconheceu o direito histórico dos índios à terra disputada. Isso, todavia não impediu que as empresas continuassem seu trabalho de exploração mineradora, inclusive, empregando mão-de-obra local. </span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >"Foi um divisor de águas na jurisprudência internacional e a primeira vez que a corte interamericana assumiu a defesa aberta dos direitos dos povos indígenas", disse Stavenhagen, atualmente baseado no México. Segundo o ex-relator, "essa sentença é válida também para o Brasil". </span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >Com uma área de 1,7 milhão de hectares, a 'reserva indígena' Raposa Serra do Sol foi homologada em 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em meio a uma polêmica antiga em torno da localização da reserva na região da fronteira com Guiana (antiga Guiana Inglesa) e a Venezuela. Nos últimos meses, o debate chegou ao Supremo Tribunal Federal depois que a Polícia Federal tentou retirar da reserva produtores de arroz que há anos ocupam parte da terra indígena - muitos anos antes da malfadada e traidora 'homologação', supostamente com o consentimento de alguns caciques 'comprados' por ONGs estrangeiras, mas contra o interesse da maioria dos silvícolas dessa região, que não desejam continuar vivendo na idade da pedra lascada e querem a aculturação e a cidadania brasileira - apesar do abandono que o estado nacional lhes impõe - e se beneficiam e se integram à produção de arroz, principal fonte econômica agrícola do incipiente estado. </span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >Existem 33 ações no STF que contestam a demarcação da terra indígena, incluindo uma do governo de Roraima - que contesta o laudo antropológico no qual o governo federal se baseou para homologar reserva em área contínua, laudo esse, ao que parece, carente de autenticidade. </span></strong><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" > </span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:black;" >'VIOLAÇÃO GROSSEIRA'</span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >O ex-relator da ONU, que deu palestra sobre os 'direitos dos povos indígenas na Universidade de Brasília (UnB)', diz que vem recebendo informações "preocupantes dos índios" da Raposa Serra do Sol (leia-se: dos referidos caciques) quanto ao "perigo" de a área da reserva ser revista. "Notícias de que a Suprema Corte (STF) e alguns ministros têm feito declarações contra essa "conquista de direitos humanos" (a homologação da reserva) são muito preocupantes". "O reconhecimento do território de acordo com a Constituição de 1988 e com a legislação internacional é um passo muito bom para os direitos humanos dos povos indígenas, derrubar isso seria problemático, uma grosseira violação dos direitos adquiridos". Stavenhagen diz que usará a visita ao Brasil para reunir dados sobre o caso que apresentará a seu sucessor, o atual relator da ONU para povos indígenas, James Anaya, e ao Conselho de Direitos Humanos da entidade. Ele refuta o argumento de que a constituição de uma reserva indígena em área de fronteira represente ameaça à segurança nacional. </span></strong><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-FAMILY: Verdanafont-family:Arial;color:#0000a0;" ><o:p> </o:p></span></strong></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >"A defesa dos direitos humanos dos povos assentados seria a melhor defesa do território nacional e da segurança nacional. Haveria uma verdadeira integração do território nacional, não compreendo por que alguém possa se sentir ameaçado pela defesa dos direitos indígenas". O ex-relator argumentou ainda que "</span></strong><em><b><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >não há nenhuma ameaça à segurança dos países do continente americano atualmente</span></b></em><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >" (INCRÍVEL, NÃO? O que ocorre na Bolívia e na Colômbia, por exemplo, para ele não representa nenhuma ameaça a esses países) e disse que uma mudança dessa situação seria "</span></strong><em><b><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >problema do Brasil</span></b></em><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >". "Eu falo da perspectiva dos direitos humanos dos povos indígenas, que sempre foram vítimas do racismo, e agora que tem direito adquirido a essas terras, o argumento que surge é o de que eles são ameaça. Esse argumento não é válido, não sei quais as motivações". O ex-relator elogiou a postura do governo brasileiro de demarcar e homologar terras indígenas como "um grande avanço" e defendeu a expulsão dos produtores de arroz da reserva. "A situação (da reserva) é inteiramente legal, são eles que estão na ilegalidade, foram para lá mesmo depois da demarcação". O que é uma grande mentira, pois os produtores de arroz estão na regiha há pelo menos duas décadas e há fazendas na área com títulos dominiais de mais de cinqüenta anos. </span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#0000a0;" >CONCLUSÃO:</span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#004000;" >NENHUM PAÍS QUE POSSUI POPULAÇÕES SILVÍCOLAS, CONCORDOU <st1:personname st="on" productid="EM APROVAR ESSA">EM APROVAR ESSA</st1:personname> "DECLARAÇÃO DE DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS" (EUA, CANADÁ, AUSTRÁLIA, NOVA-ZELÂNDIA, ÁFRICA DO SUL, E OUTROS), HAJA VISTA QUE ELA IMPEDE A INTEGRAÇÃO DESSAS POPULAÇÕES AO PROCESSO SOCIAL (POLÍTICO E ECONÔMICO) DESSES PAÍSES E CRIA ENCLAVES HUMANOS ESTIMULADOS INTERNACIONALMENTE A SE TRAVESTIREM DE 'NAÇÕES INDEPENDENTES', FINANCIADAS POR OUTRAS, HEGEMÔNICAS, SOB OS MAIS INCONFESSÁVEIS INTERESSES OCULTOS E COM PREJUÍZO DIRETO DE SUAS SOBERANIAS.</span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:#004000;" >VERGONHOSAMENTE, O ITAMARATY PETISTA APROVOU ESSA FAMIGERADA DECLARAÇÃO, NUM FLAGRANTE ATO DE TRAIÇÃO (E LESA-PÁTRIA) AOS INTERESSES NACIONAIS E QUE TRANSFORMA ESSAS POPULAÇÕES SILVÍCOLAS NUMA ESPÉCIE DE VERDADEIRO 'ZOOLÓGICO HUMANO' NA FLORESTA E IMPEDE QUE O PAÍS FAÇA ESSA INTEGRAÇÃO E SE BENEFICIE DE SUAS RIQUEZAS MINERAIS E GENÉTICAS. </span></strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="FONT-FAMILY: Verdana;font-family:Arial;color:maroon;" >ÍNDÍGENAS E NÃO INDÍGENAS TÊM SIDO, AFINAL, TODOS BRASILEIROS, MESMO <st1:personname st="on" productid="EM FACE DO ABANDONO">EM FACE DO ABANDONO</st1:personname> A QUE SEMPRE FORAM RELEGADOS POR GOVERNOS NACIONAIS INCOMPETENTES E, RECENTEMENTE, CORRUPTOS E IDEOLOGICAMENTE COMPROMETIDOS COM INTERESSES EXTERNOS ILEGÍTIMOS. </span></strong></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-81955685698028742152008-10-02T13:14:00.000-07:002008-10-02T13:16:24.000-07:00A QUEM INTERESSA A DEMARCAÇÃO CONTÍNUA?<span style="font-family:Arial;">Prof. Marcos Coimbra</span><br /><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">Membro efetivo do Conselho Diretor do CEBRES, Professor aposentado de Economia na UERJ e <strong><span style="color:#0000ff;">Conselheiro da ESG (Escola Superior de Guerra)</span></strong>.</span></p><span style="font-family:Arial;"><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">Correio eletrônico: </span><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="mailto:mcoimbra@antares.com.br" target="_blank" rel="nofollow"><span style="font-family:Arial;">mcoimbra@antares.com.br</span></a></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">Sítio: </span><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.brasilsoberano.com.br/" target="_blank" rel="nofollow"><span style="font-family:Arial;">www.brasilsoberano.com.br</span></a><span style="font-family:Arial;"> (Artigo escrito em 20.05 para o MM).</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p></span><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">O assunto mais relevante para o país, na atualidade, é o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da constitucionalidade da demarcação contínua da área Raposa/Serra do Sol. Apesar disto, grande parte dos meios de comunicação praticamente ignoram o relevante tema, cujo desfecho pode representar, de fato, a perda de cerca de 60% do atual território nacional, no futuro próximo. Empurram a discussão para uma notícia de fim de página ou omitem qualquer informação a respeito. Qualquer outra notícia passa a ter uma repercussão enorme, ocupando os espaços existentes. Desviam a atenção do povo, com a intenção de evitar que, tomando conhecimento da gravidade da situação, haja uma reação à altura por parte das forças vivas da Nação.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">E o pior. Quando sai algum comentário sobre a questão, em geral ele é falso, incompleto ou tendencioso, com o nítido objetivo de sonegar a verdade.</span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">É tão escandalosa a situação que até a mídia estrangeira não esconde seu posicionamento favorável à internacionalização da Amazônia. O jornal londrino The Independent afirma: "Uma coisa tem que ficar clara. Esta parte do Brasil é importante demais para ser deixada aos brasileiros. Se perdermos as florestas perderemos a batalha contra as condições climáticas".Sob o título "Salvem os Pulmões do Planeta", diz ainda: "É um recurso precioso para o mundo inteiro, pelo qual todos temos de assumir a responsabilidade". A revista britânica The Economist e o jornal americano The New York Times, sob o título: "De quem é a Amazônia, afinal"? <span style="font-size:+0;"> </span>caminham na mesma direção. </span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">Compreendemos sua posição, pois, eles estão defendendo os interesses deles. Afinal, quem tiver o controle da Amazônia será a potência do terceiro milênio, devido à importância dos vastos recursos naturais lá existentes (água, nióbio, bauxita, ouro, pedras preciosas etc.). <strong><span style="color:#0000ff;">O que causa espécie e asco é a existência de "brasileiros", inclusive autoridades públicas, pregando a entrega de grandes áreas para "tribos indígenas".</span></strong> Só se for para a tribo "ouro", para a tribo "nióbio" ou para a tribo "diamantes". Aliás, já foi provado que nunca existiu tribo Ianomâmi no Brasil. </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">O termo foi criado pela fotógrafa Cláudia Andajur. <span style="color:#0000ff;"><strong>Ela inventou a pretensa <span style="FONT-WEIGHT: normal">cultura Ianomâmi</span></strong></span>, passando a designar assim todas as tribos dispersas pela região, fossem quais fossem as suas origens, suas línguas e suas características culturais. Promoveu a criação da organização não-governamental "Comission for the Creation of the Yanomami Park" (CCPY), que durante quinze anos pressionou por todos os meios o governo brasileiro no sentido de criar uma área exclusiva para aqueles índios, que totalizavam então pouco mais de onze mil pessoas. Em 1992, finalmente, foi vitoriosa.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">Outro equívoco é o de tentar "vender" a idéia de que os índios necessitam de toda esta vasta extensão territorial para sobreviver. Estamos no Século XXI. <strong><span style="color:#0000ff;">A maioria de nossos irmãos indígenas não é mais selvagem e nômade.</span></strong> É aculturada. Muitos possuem o PHD, sendo proprietários de bens sofisticados (aeronaves etc.). Outros viajam freqüentemente para o exterior e realizam cursos em grandes centros de pesquisas, sendo preparados por estrangeiros para serem seus representantes nas novas "nações" que pretendem criar. Se aceitarmos a premissa levantada, os indígenas serão proprietários de todo o Brasil, a começar pela Ilha do Governador, no Rio.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">Como diz o Cel Gélio Fregapani: "Muitas vezes o assunto está considerado como uma disputa entre índios e brancos. Não é certo; é um conflito entre os que querem o Brasil inteiro e governos/organizações estrangeiras que ambicionam os recursos minerais. Naturalmente esses governos/organizações encontram aliados entre nós. Traidores sempre haverão. No passado tivemos um Calabar e um Silvério dos Reis". </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;">Lemos recentemente vários pronunciamentos de "tuxauas" ligados ao CIR declarando praticamente sua independência em relação ao país. Alguns afirmam que não respeitarão decisão contrária do STF e que expulsarão com meios próprios os não índios da região. Outros querem até "exportar" para o Brasil "seus minérios. Impedem o livre trânsito de brasileiros por "suas" regiões, chegando a bloquear o acesso a rodovias federais durante a noite. Invadem propriedades de brasileiros usando de violência, cometendo vários crimes e as vítimas são presas, sofrem apreensão de suas armas de defesa e os invasores continuam impunes, a exemplo dos "cumpanheiros" do MST.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><strong><span style="color:#0000ff;">Causa-nos espécie o silêncio do ministro da Defesa</span></strong> que, como responsável pela Defesa Nacional, não só no curto prazo, mas também no longo prazo, parece não dar a devida importância ao problema. Bem como a atitude do ministro da (in)Justiça ao demonstrar claramente seu apoio aos índios do CIR, empregando seus agentes para perseguir os não índios da região Raposa/Serra do Sol, desarmando-os, prendendo-os, processando-os , perseguindo-os, enquanto nada faz em relação aos crimes cometidos pelos defensores da demarcação. <strong><span style="color:#0000ff;">É evidente que interessa a demarcação contínua aos estrangeiros</span></strong> que financiam as milhares de ONGs que operam na área, pois de fato eles serão os beneficiários, continuando a explorar com a cumplicidade interna de maus brasileiros nossas riquezas. A propósito, quantas delas existem no Nordeste para defender os índios locais?</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-34780857516075044082008-10-02T13:12:00.000-07:002008-10-02T13:14:40.853-07:00ANIANAS<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-family:'Edwardian Script ITC';font-size:10;"><span style="font-size:130%;">“A<span style="mso-spacerun: yes"> </span>forma dá o ser à coisa”<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></b></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="font-size:10;"><o:p><span style="font-size:130%;"></span></o:p></span><span style="font-size:11;"><o:p><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;">Carlos Mendes</span></span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="font-size:11;"><o:p><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;">Escritor. Autor do romance “O Milênio e o Tempo”</span></span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="font-size:11;"><o:p><span style="font-size:9;"><em><span style="font-size:100%;"></span></em></span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="font-size:11;"><o:p><span style="font-size:9;"><em><span style="font-size:100%;">NOTA: Este artigo está embasado nas declarações da palestra proferida pelo Gal. Luiz Gonzaga Lessa, em 10/06/08, Clube Espéria, São Paulo, evento para a qual o autor foi convidado.<o:p></o:p></span></em></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="font-size:130%;"></span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/MISSES.jpg" align="left" border="0" /></span>Paramentados com batinas de diversas cores distinguindo múltiplas ordens eclesiásticas, talvez de conveniências inconfessáveis, grupos humanos estrangeiros foram chegando aos poucos na Amazônia e especialmente em Rondônia se assentaram como missões que hoje em dia se duvida das suas intenções religiosas.</span></span> </p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"></span>Amparados por um cabedal de axiomas tornados aqui em leis protecionistas de preservações ambientais e culturais dos nossos anianas(*), eles estenderam falsas ambições por lhes faltar autenticidade de intentos legítimos e com elas engodaram o incauto dirigente da pátria que, através de Celso Amorim, ministro de Relações Exteriores acabou instruindo o seu diplomata em Genebra <span style="mso-spacerun: yes"></span>a assinar na Europa uma declaração de conseqüências desastrosas para o Brasil ao declarar como direito consagrado a uma nação a soberania de etnias dos grupos indígenas sobre os territórios demarcados como suas reservas. </span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"></span>E o secular intento de meter uma cunha beligerante na amazônica região brasileira foi então consumado, deflagrando em solo brasileiro as articulações que sempre começam com os clássicos discursos fascistas, que nem democracia liberal e nem socialismo são. E o modelo presente nessas deflagrações e articulações na região afetada mostra o cinismo secular dos que sempre tiveram como real objetivo o enriquecimento com as riquezas de outras nações, conceito que se torna esdrúxulo neste novo viés imperialista praticado pela fusão do que diria ser um modelo igual dos dois poderes totalitários da antiguidade, que imaginávamos secularmente extintos.</span></span> </p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"></span>A neo-monarquia e o clero arcaico dão-se novamente as destras para as conquistas que eram tanto ambição de reis quanto de papas. Isto assustaria o próprio Adam Smith, autor do conceito universalmente aceito como gestão interna de nações desejosas de se auto-desenvolverem. </span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"></span>Presentemente, ressentimentos nacionalistas estendem sobre a região amazônica brasileira os olhares ávidos de dominação pela ocupação, processo que já está bem adiantado por conta do disfarçado estratagema colonialista ocupacional travestido de missões católicas nessa região. Fortemente presente em Rondônia, estado cuja superfície territorial foi declarada por lei quase que totalmente reserva indígena, nem estradas podem lá ser construídas. Esta é uma estratégia que faria envergonhar até mesmo o grande general Napoleão planejando derrubar pontes onde nem estradas existiriam.</span></span> </p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"></span>Aos anianas deste esplêndido berço brasileiro quer a Europa, ameaçada de pagar “rios” de dinheiro pela água que em vinte e cinco anos lhe faltará, usá-los como cunha estratégica para aqui assentar seus interesses à exploração das nossas reservas de água potável, isto para não falar da ânsia de subtrair-nos as imensas reservas de ouro, manganês e outros metais preciosos como o nióbio, presente nas reservas Ianomâmis, além de outras riquezas minerais abundantes nas reservas Raposa Serra do Sol e na do alto e médio Rio Negro, entre tantas outras mais igualmente expressivas pela extensão territorial que a política de demarcação de terras contínuas concedeu aos nossos anianas numa proporção de 1 índio para cada quilômetro quadrado.</span></span> </p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"></span>Há no Congresso Nacional 33 propostas de revisão na política indigenista e o quanto isto é crucial para a defesa da soberania nacional demandaria um alentado artigo que me proponho escrever se houver manifestações de interessados em lê-lo.</span></span> </p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:10;"><span style="font-size:130%;"><span style="mso-tab-count: 1"></span>Anianas tornam-se, por conveniência estratégica, os membros de mais de 200 mil ong´s já infiltradas no território brasileiro, todas com bases operacionais na nossa região amazônica. Agora faça o leitor a conta de quantos milhões será a presença estrangeira nessa região e, por outro lado, o desplante dos dispositivos legais que impedem os brasileiros de lá se assentarem por conta das leis que somos obrigados a respeitar e os estrangeiros não.</span></span><span style="font-size:11;"><o:p><span style="font-size:130%;"> </span></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:130%;">(*) </span><span style="font-size:100%;">Indígenas do norte do Brasil</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-7897925311417413132008-10-02T13:11:00.000-07:002008-10-02T13:12:48.925-07:00As Raposas sem o Sol<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Por Cecy Lya Brasil</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Escritora e Vice-Presidente da A.R.L </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >URL:: <a href="http://www.folhabv.com.br/noticia.php”editoria=opiniao&Id=41764" target="_blank">http://www.folhabv.com.br<wbr>/noticia.php”editoria=opiniao<wbr>&Id=41764</a></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >4/06/2008 </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Na época do Brasil Colônia, quando Portugal lutava para manter as terras recém conquistadas para a Coroa, os portugueses por aqui aportaram, com o mesmo objetivo. Ao chegarem encontram índios de diversas etnias, embora os “troncos” fossem apenas dois: os Aruaques, vindos do Lago Titicaca (Bolívia/Perú) e os Karibenhos, oriundos do Karibe. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Ambos os “troncos” eram de índios bravos, guerreiros, destemidos. Os Karibenhos eram mais fortes, e eliminaram quase que totalmente os Aruaques. São, portanto, da genética dos Karibenhos a maioria das etnias existentes em Roraima, hoje. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >No início, quando da chegada dos portugueses, logicamente não foi fácil o convívio do índio com o não índio, porém aos poucos, mutuamente, brancos e nativos foram conquistando a simpatia e confiança entre eles, e com o passar dos anos, essa convivência e união, tornou-se pacífica. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >A região amazônica sempre foi muito inóspita e isso dificultava a permanência do “branco” neste solo pátrio, tão cobiçado pelos espanhóis, ingleses, holandeses e quiçá outros piratas verdadeiros, que buscavam principalmente o lendário “El Dourado”. Com tantas ameaças, houve a necessidade premente de se construir uma fortaleza que impedisse a entrada dos ditos, aí sim, alienígenas. Assim, nasceu o Forte São Joaquim (1775), e com ele a chegada dos primeiros militares, que aliás tinham no índio a sua milícia. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Porém, havia um desafio maior: a fixação do “branco” nas terras do Vale do Rio Branco. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >O Marquês de Pombal, eminência parda do Rei e meio irmão de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador da província do Grão Pará, portanto o “manda chuva” da região Amazônica, determinou um “gordo bônus” para quem se casasse com uma nativa e constituísse família, a fim de povoar essas terras(estratégia copiada hoje). </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Com o acasalamento do branco com o índio, surgiu o nosso “caboco”, que aos poucos foi provando, gostando, se aculturando e interagindo com a cultura do “branco” e vice “ versa, com a sabedoria e conhecimento do índio.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >O resultado de séculos desse convívio foi absolutamente pacífico. E quem iniciou esse processo foi exatamente o militar designado para o Forte. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Quase dois séculos e meio se passaram e, da pequena Freguesia Nossa Senhora do Carmo, que passou a Vila e desta para Município, depois Território e hoje, Estado, sempre presente esteve não só para proteger o cidadão, mas, as nossas terras da grande cobiça estrangeira, o brioso Exército Brasileiro. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Essa verdade sempre foi constatadora, até que no início da década de 70, começou a ser “implantada” pela igreja católica (o lado negro da igreja), tendo no comando o seu bispo, D. Aldo Mongiano, promovendo a dissídia, a discórdia entre índios e classes organizadas, como fazendeiros, garimpeiros e entre as próprias etnias, as quais, algumas discordavam e discordam das opiniões da igreja católica, esta, apoiada por ONG”S internacionais. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Dom Aldo, vindo diretamente de Angola (onde participava da guerra), era acostumado em guerilhas, não encontrou muita dificuldade em implantar e levar adiante seu plano de “entregar” o Estado a estrangeiros, uma vez que por atavismo o roraimense é pacífico, dócil e de certa forma ingênuo. Assim, dia após dia, mês a mês, ano a ano esse sórdido plano foi crescendo e, hoje, estamos numa situação “quase”, eu disse “quase”, que irremediável, pois no comando maior temos o PT, que aliado à Igreja Católica tenta entregar em “bandeja de ouro” (literalmente ), o nosso rico Estado, usando como pano de fundo e escudo o índio. Porém, com a união de todos, não vamos permitir que isso aconteça. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Se fosse tão importante a manutenção do índio na terra, se fosse tão importante a preservação da cultura indígena, por que eles, americanos, ingleses, dizimaram os seus e os expulsaram de suas terras”.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Se fosse tão importante a preservação da Amazônia dita como patrimônio da humanidade, porque “eles” acabaram com suas florestas, suas matas, etc.. Até podemos considerar a Amazônia como patrimônio da humanidade, dado as suas imensuráveis riquezas, mas todo patrimônio tem que ter seu guardião, e quem melhor para guardá-lo, honrá-lo, preservá-lo, respeitá-lo, do que aquele que saiu de seu ventre, o seu filho “caboco” amazônida” E para guarnecer com amor pátrio as nossas fronteiras, quem melhor do que o Exército Brasileiro”.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Não estamos questionando o direito do índio a ter sua terra, o que questionamos é o absurdo, o montante de terras, para poucos índios. Se colocarmos o mapa de Roraima e sobrepusermos o mapa da área Raposa Serra do Sol, vamos encontrar exatamente a área mais rica do Estado, os minérios atualmente mais cobiçados do mundo, mobilênio, tantalita, urânio, ouro, diamante, cassiterita, entre outros. Será isso uma coincidência”.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Não precisamos olhar pra trás, basta olharmos para o lado e vamos encontrar a lamentável situação do Iraque. Os Estados Unidos da América do Norte, com a deslavada desculpa de que o Iraque estava fabricando bombas nucleares, invadiu e faz a guerra, onde milhares de almas padecem em nome da “PAZ”, quando na realidade é o famoso “ouro negro”, o petróleo que eles querem. Da mesma forma está acontecendo conosco, com a desculpa da preservação do índio, estão roubando nossa dignidade, nosso Estado, que é a entrada para a internacionalização da Amazônia. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><u><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >“O pior cego é aquele que não quer ver”. </span></u><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Em meio a tudo isso, graças à Deus, temos como aliado o Exército Brasileiro, que recentemente não se acovardou e se posicionou contra essa falta de brasilidade do Governo Federal. Graças a Deus, o Exército não é cego, ao contrário, tem no comando da Amazônia, o General Augusto Heleno, e em Roraima, o General Elieser Monteiro, ambos com visão holística e que honram com patriotismo e com brasilidade a farda que vestem e o país onde nasceram. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Não estou somente levantando a bandeira dos rizicultores, que com unidade estão vencendo cada batalha, coisa que faltou aos pecuaristas: Não se trata da bandeira de A, B ou C, trata-se da bandeira da “SOBERANIA NACIONAL”. Trata-se de prevenir e/ou ordenar futuras demarcações como é o caso do Anaro, região do Parimé; trata-se de viabilizar este nosso jovem estado de Roraima; trata-se de honrar, reconhecer e até agradecer a segurança de nossas famílias, a educação, o emprego de nossos filhos e até mesmo o fluxo de dinheiro que é mensalmente injetado na economia “travada” de nosso querido Roraima. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Assim, caminho lado a lado com o Exército, com o Governo do Estado, com os Governos Municipais, com a sociedade civil, sociedades organizadas, políticos e etc, por um Estado mais justo, mais tranqüilo. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Americana BT';font-family:Arial;" >Se o Supremo Tribunal Federal, por algum desconhecimento decidir pela área contínua, aí sim, a Raposa dos nossos lavrados ficará sem o Sol que ilumina, irradia e aquece cada coração roraimense, filho de Makuna” imã. </span><span style="font-family:'Americana BT';"><o:p> </o:p></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-34567650091239277692008-10-02T13:09:00.000-07:002008-10-02T13:11:05.223-07:00DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS - MUDANÇA DE TÁTICA, MAS NÃO DE OBJETIVO<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/TTICA.jpg" align="left" border="0" />Introdução:</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Eu iria escrever um artigo sobre a nova tática do governo para lidar com a demarcação das terras indígenas, especiamente no que se refere à Raposa da Serra do Sol, em Roraima, que tem estado mais em evidência no noticiário dos últimos dois meses. Procurava as palavras certas para me referir ao assunto e, confesso, tive um pouco de receio em ser a primeira a levantar a hipótese de que toda essa oratória do governo sobre 'a Amazônia tem dono', 'vamos colocar bases militares nas reservas', tudo isso seria para confundir o povo brasileiro (infelizmente, para o governo, alertado pelo Exército, na voz do General Heleno) e os juizes do Superior Tribunal Federal que decidirão sobre a constitucionalidade da demarcação da Raposa da Serra do Sol em terras contínuas, como homologado pelo presidente Lula, em 2005. Pior: poderia ser uma tática para permitir que alguns dos juízes do STF (o que poderia vir a ser a maioria deles) justificasse seu parecer favorável à demarcação contínua, alegando estar baseado em compromissos publicamente estabelecidos pelo governo.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Um giro de 180 graus no discurso do governo não pareceu ter sido explictamente identificado pela mídia de grande alcance, que passou a reproduzir estas novas falas como se, de repente, estivéssemos estado todos os brasileiros sempre do mesmo lado nessa questão, como se não tivesse sido o presidente Lula quem homologou a Raposa do Sol em terras contínuas e como se não tivesse sido esse governo o que assinou a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, na ONU. Paira no ar a tentativa de iludir a opinião pública com a impressão de que estaríamos todos unidos contra um inimigo externo comum - simplesmente como se as atitudes que afligem a integridade territorial e a soberania nacionais não tivessem partido de gente brasileira, que vive no Brasil, que governa o país.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Felizmente, não sou a única a pensar desta forma. Também não preciso mais escrever um longo artigo sobre isso. Está tudo aí embaixo, no excelente artigo de Luís Mauro.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Rebecca Santoro</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><span style="font-family:Verdana;"><u>Um Governo Desesperado</u></span><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Luís Mauro Ferreira Gomes<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Coronel-Aviador reformado</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">2 de junho de 2008</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O Presidente da República disse que o povo não sabe o que é dossiê, para insinuar, na sua lógica deformada, que, por isso, é irrelevante se sua ministra serviu-se de um deles para chantagear integrantes da oposição que pesquisavam irregularidades nos gastos com os cartões ditos corporativos do governo, inclusive, os seus próprios e os de seus familiares. </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">É verdade, a parcela alienada que o apóia não sabe o que é dossiê, mas esqueceu-se o presidente de que essas mesmas pessoas também não sabem o que são terras indígenas nem o que é Raposa-Serra do Sol.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Mas a parte esclarecida da sociedade brasileira, a que tem o poder de reverter as políticas suicidas desse governo deletério, sabe-o muito bem e, finalmente, deu mostra de que está disposta a defender, até as últimas conseqüências, os interesses nacionais ameaçados por governantes esquecidos dos seus deveres constitucionais.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Por outro lado, a insistência irracional com que o presidente e uma minguada meia dúzia de auxiliares, todos diretamente comprometidos com o processo questionado, colocam-se contra a vontade da Nação – manifestada por meio da quase unanimidade dos formadores de opinião, dos intelectuais, dos militares, dos meios de comunicação, e, até mesmos, dos ministros do Supremo Tribunal Federal – sugere que as vastas terras fronteiriças que pretendem destinar a uns poucos índios já foram, secretamente, alienadas, Deus saberá em troca de quê.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Chegada a hora de cumprir o trato e colocar à disposição dos interessados o produto do esbulho do nosso sagrado território, eis que a Nação desperta, e toda a presumível negociata fica ameaçada.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Somente isso explicaria o desespero do governo que, inicialmente, tentou calar o General Heleno, ameaçando-o com punição, mas a covardia de sempre levou ao vergonhoso retrocesso, com a divulgação de que o presidente tinha aceitado as explicações do General – explicações que ninguém viu, mesmo porque, nunca houve.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Não é preciso procurar muito para encontrarmos várias manifestações do que acabamos de dizer.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">– O presidente tentou coagir, explicitamente, os ministros do Supremo Tribunal Federal, mandando que índios, manipulados por ONG, a serviço da causa espúria, pressionassem os integrantes da nossa mais alta corte.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">– Seguindo esse exemplo, o ministro da Justiça partiu para a truculência e, tudo indica, “montou o circo”, induzindo alguns índios a invadirem as terras dos rizicultores. Com a arbitrariedade e o maniqueísmo que lhe são peculiares, mandou a sua “Gestapo” prender as vítimas, enquanto confraternizava com os criminosos, que diziam não respeitar a decisão do STF e que expulsariam os arrozeiros, fosse qual fosse a deliberação daquela corte. Em vez de reprimir os índios baderneiros, o ministro demonstrou o pouco respeito que tem pela Justiça, garantindo-lhes que a demarcação das terras continuaria como estava. Talvez pretendesse, com a arrogância, mostrar aos ministros do Supremo que as conseqüências seriam menos graves se preferissem aceitar as imposições do governo a ouvir a Nação. Também não deu certo. E o ministro, simplesmente, saiu de cena. </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow"><span style="font-family:Verdana;">– O presidente e seus auxiliares ensaiaram, então, uma mudança radical em suas posições. Se, antes, diminuíram a importância do alerta do General Heleno – que traduziu o pensamento dos militares e de todos os brasileiros lúcidos – e afirmaram que não havia risco para a soberania nacional na Amazônia, passaram a gritar, aos quatro ventos, que “a Amazônia brasileira tem dono”, em resposta a matéria do New York Times, que, normalmente, seria, por eles, ignorada. E quem a ela se referisse, seria logo acusado de paranóico.</span></span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">– O governo promoveu, ainda, um ridículo reajuste nos soldos, atrasado, pelo menos, dois anos, na vã esperança de que isso calasse os militares. A esta altura, já devem ter percebido que estes não se deixam subornar como aqueles com os quais costumam conviver. </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow"><span style="font-family:Verdana;">– Diante da gravidade da situação, que se apresentava sem saída para o governo, o líder do MST, João Pedro Stédile, em uma entrevista contraditória no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, expressou o desejo de trabalhar junto com as Forças Armadas, chegando, mesmo, a pedir, para tanto, o apoio do General Heleno.</span></span><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow"><span style="font-family:Verdana;">– Um dos primeiros indícios dessa mudança drástica da postura governamental, deu-nos o senador Romero Jucá, líder do governo no Senado, que vem trabalhando para conseguir, no STF, uma demarcação que respeite as áreas de interesse econômico do Estado de Roraima, contrariando o discurso do ministro da Justiça. Infelizmente, trata-se, apenas, de mais uma tentativa de salvar o projeto original, fazendo pequenas concessões para preservar, as absurdas extensões das terras indígenas.</span></span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">– Já, ultimamente, pessoas ligadas ao governo, ou por estas contratadas, passaram a desfraldar a bandeira da soberania, palavra que não conhecem ou cujo significado sempre procuraram esvaziar. </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">– <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">O Fantástico de ontem, 1º de junho, trouxe uma grande reportagem de 23 minutos, em que a ABIN – que nestes últimos tempos somente se tem preocupado com o sigilo dos gastos do presidente, de seus parentes e de seus ministros, resolveu divulgar o relatório da investigação que fizera sobre a compra de grandes extensões de terra na Amazônia, por certo empresário estrangeiro (relatório que provavelmente jamais viria a público, se o governo não quisesse vender a falsa imagem de defensor dos interesses nacionais). A matéria procurou mostrar que a iniciativa era do governo, que, supostamente, estaria preocupado com aquilo que, até a semana passada, negava com todo o empenho. Revelando grande criatividade, a produção do programa conseguiu, nele, dedicar dois minutos e trinta segundos ao presidente, que se mostrou caricato, como sempre, desta vez, brincando com um carrinho de plástico, enquanto se deslumbrava diante das câmaras. Deve-se destacar que a apresentação se deu de forma contínua, sem comerciais, sugerindo tratar-se de matéria paga.</span></span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">É impressionante a capacidade que o presidente tem de “entregar os dedos para não perder os anéis”, sempre que não lhe restam outras opções.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellowcolor:red;" >Parece claro que o objetivo desesperado de tudo isso é mostrar aos ministros do STF que não há com que se preocupar, que o poder executivo está atento na defesa da nossa integridade territorial e da nossa soberania, que é mais “seguro” ficar com o governo e, que podem, portanto, decidir com tranqüilidade, pela demarcação contínua das terras indígenas.</span></span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Resta-nos esperar que o STF não se submeta a tais pressões e se abstenha de qualquer solução salomônica, pois estas são geralmente as piores possíveis, já que não preservam o essencial: a vida da criança.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Demarcar pequenas ilhas de Estado dentro de enormes terras indígenas, longe de resolver o problema, criará, ou melhor, preservará uma situação que, mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, se resolverá pela violência.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Para o bem do Brasil, a demarcação das terras indígenas deverá ser declarada inconstitucional, pondo-se fim à trajetória de inconstitucionalidades do governo federal. </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Se reservas indígenas forem indispensáveis, que sejam constituídas por pequenas ilhas dentro do Estado, e bem distantes das nossas fronteiras.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Se uns poucos índios aculturados, instigados por interesses alienígenas, estão dispostos a atentar contra a soberania e a integridade territorial nacionais, nós, os brasileiros, estamos decididos a defendê-las, contra tudo e contra todos, com o sacrifício da própria vida, se preciso for.<o:p></o:p></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-39239795551051192202008-10-02T13:06:00.000-07:002008-10-02T13:08:57.802-07:00TV EXÉRCITO - SOLDADO ÍNDIO<p align="justify"><span style="font-family:'Courier New';">Documentário Soldado Índio produzido pelo Centro de Comunicação do Exército, agora com TV na internet, <a href="http://itv.netpoint.com.br/ccse/principal.asp?id=10"><span style="color:#800080;">http://itv.netpoint.com.br/ccse/principal.asp?id=10</span></a>, disponível em tempo integral.</span><br /><table style="WIDTH: 340px; HEIGHT: 358px" cellspacing="2" cellpadding="2" width="340" align="center" border="1"><br /><tbody><br /><tr><br /><td><br /><p align="center"> <img height="262" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/tvexrcito.jpg" width="215" border="0" /></p><br /><p align="center"><a href="http://itv.netpoint.com.br/ccse/principal.asp?id=10"></a> </p></td><br /><td> </td></tr></tbody></table></p><br /><p align="center"> </p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-1650145467708863082008-10-02T13:04:00.000-07:002008-10-02T13:06:55.953-07:00DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS E EMENDAS CONSTITUCIONIAS: PERIGO!<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="BACKGROUND: silver; mso-highlight: silverfont-family:'Courier New';" >O advogado Celso Serra, que é um dos líderes da Maçonaria no Rio de Janeiro, descobriu que o ponto-chave da questão (das demarcações de terras indígenas) é o parágrafo 3º do art. 5º, introduzido em 2004, no texto constitucional, misturado à Emenda nº. 45, e que cuidava da reforma do Judiciário. O parágrafo introduzido na Constituição determina que os tratados internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, na Câmara e no Senado, em dois turnos, por três quintos dos votos, serão equivalentes às emendas constitucionais. Portanto, se o Congresso ratificar a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, de imediato serão criados 216 países indígenas independentes, desmembrados do território nacional, além de outras 53 tribos que ainda permanecem arredias a um maior contato com os brasileiros. Na opinião de Celso Serra, os diplomatas brasileiros só aceitaram votar a favor da Declaração porque desconheciam essa mudança sofrida pela Constituição em 2004: <i style="mso-bidi-font-style: normal">'Se nossos representantes na ONU sabiam dessa mudança constitucional, cometeram crime de lesa-pátria. Prefiro acreditar que eles não sabiam'</i>, disse o advogado.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-family:'Courier New';"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';"><u><strong><span style="color:red;"></span></strong></u></span> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';"><u><strong><span style="color:red;">Índios já se consideram independentes </span></strong></u></span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">Carlos Newton</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/mapa_indigena.jpg" align="left" border="0" />Advogado explica como podem ser criados 216 países indígenas em território brasileiro.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">A questão indígena está se agravando, porque várias tribos já se consideram emancipadas e independentes em relação ao Brasil, antes mesmo da entrada em vigor da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que lhes concede autonomia política e administrativa, impedindo que não-índios e até mesmo as Forças Armadas possam entrar nas reservas.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">O primeiro grande equívoco foi chamar de territórios as reservas indígenas. Isso é inadmissível, porque só pode existir um território, que é o território nacional. Mas os índios não querem mais ser brasileiros. Já se julgam independentes em relação ao Brasil, confiantes na ratificação da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas pelo Congresso Nacional, adverte o advogado Celso Serra, que há décadas se dedica ao estudo da questão indígena.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">Em sua opinião, as tribos da Amazônia estão sendo manipuladas por uma série de ONGs estrangeiras que se estabeleceram na região. 'O objetivo dessas ONGs é conseguir transformar as reservas indígenas em países autônomos, nos termos da Declaração da ONU, que o Itamaraty “ingenuamente” aceitou', critica.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">O caso da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, demonstra a gravidade da situação. Os índios, que são todos aculturados, já se julgam independentes e querem fazer denúncias diretamente à Organização dos Estados Americanos, como se fossem estados-membros da OEA. ‘Na verdade, eles nem obedecem mais às leis brasileiras', diz o advogado, citando uma ameaça feita recentemente pelo cacique Edson Alves Macuxi ao Supremo Tribunal Federal (STF).</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">Semana passada, em entrevista a vários jornais, o líder indígena afirmou: 'Se o Supremo decidir contra os índios, vamos reunir cinco mil guerreiros e fazer a desocupação de nossa terra na marra’.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">Exibindo o recorte do jornal com a declaração do cacique, Celso Serra diz que esse comportamento mostra que as tribos de Roraima já se consideram acima das leis do Brasil. 'Basta lembrar que, na semana passada, os caciques da etnia macuxi decidiram passar a impedir que as mulheres de suas tribos se casem com outros brasileiros não-índios,num desrespeito às leis brasileiras contra o racismo', acentua.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">Diz o estudioso da questão indígena que a manipulação das tribos pelas ONGs estrangeiras está mais do que evidente, porque os atos dos índios<span style="mso-spacerun: yes"> </span>têm sido minuciosa e estrategicamente planejados, para obter espaço na mídia e conquistar a opinião pública.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">'No caso da recente invasão de uma fazenda em Roraima, por exemplo,foi escolhida justamente a propriedade do líder dos plantadores de arroz, num momento estratégico, quando a imprensa noticiava que o ministro-relator do Supremo Tribunal Federal estava prestes a proferir seu voto’.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">‘Um detalhe importante que passou despercebido: a imprensa nacional não noticiou que já havia um avião pronto para transportar feridos e colocá-los ao alcance da grande mídia na capital de Roraima, fato só divulgado pela imprensa local', acentua Serra.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">'Outro detalhe citado pelos jornais de Roraima e omitido na cobertura da grande mídia: o escritório do fazendeiro, um hangar e todos os alojamentos tiveram portas e janelas arrombadas, apesar de as chaves estarem no local', acrescenta o advogado.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">A seu ver, a ação dos índios teve duplo objetivo - constranger os ministros do Supremo e aparecer como vítimas perante a mídia mundial. 'Portanto, devemos reconhecer que os índios foram eficientes no planejamento e na ação, que o governador de Roraima classificou de orquestrada', enfatiza.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">O advogado Celso Serra, que é um dos líderes da Maçonaria no Rio de Janeiro, explica como descobriu que o ponto-chave da questão é o parágrafo 3º do art. 5º, introduzido em 2004 no texto constitucional misturado à Emenda nº 45, que cuidava da reforma do Judiciário.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">'Na sede da Maçonaria no Rio, há alguns meses assisti a uma palestra do general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército na Amazônia, que discorreu sobre as questões de segurança na região, sem falar de política nem censurar qualquer governo brasileiro. De volta a meu escritório, decidi consultar a legislação sobre o assunto e me surpreendi ao deparar com o parágrafo introduzido na Constituição, determinando que os tratados internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, na Câmara e no Senado, em dois turnos, por três quintos dos votos, serão equivalentes às emendas constitucionais', relata.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">‘Até então, havia jurisprudência de que os tratados internacionais eram considerados apenas como leis ordinárias, sem a força impositiva de emenda constitucional, que tem de ser cumprida de imediato, sem maiores discussões', comenta, acrescentando que, então, levou o assunto à Maçonaria, submetendo-o à Loja Dois de Dezembro, onde já funcionava,há mais de um ano, sob sua presidência, um grupo de trabalho para estudar o assunto.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">É surpreendente que esse risco real sobre a soberania brasileira em seu território ainda não tivesse sido percebido pela mídia, pelos brasileiros e pelos políticos. Assim, foi a loja maçônica Dois de Dezembro que localizou o problema e tornou pública a gravidade da situação.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">Celso Serra diz ter ficado estarrecido ao descobrir que, se o Congresso ratificar a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, de imediato serão criados 216 países indígenas independentes, desmembrados do território nacional, além de outras 53 tribos que ainda permanecem arredias a um maior contato com os brasileiros.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">‘Em dezembro, fui procurado pela reportagem da TRIBUNA DA IMPRENSA, que começou a publicar matérias a respeito do assunto, provocando um grande debate nacional. Outros jornais então passaram a se interessar pelo tema e a TV Bandeirantes fez um programa Canal Livre com o general Augusto Heleno, acirrando a polêmica', lembra o advogado, acrescentando:</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">'O mais curioso é que, até agora, apenas a TRIBUNA DA IMPRENSA esteja cobrindo corretamente o assunto, cujo ponto-chave é a Declaração da ONU, em sinergia com o parágrafo 3º inserido no artigo 5º da Constituição brasileira, que abre a possibilidade da imediata declaração de independência das 216 etnias. Os outros jornais não se aprofundaram no assunto, preferindo dar destaque apenas ao caso da reserva de Roraima', comenta o especialista.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">O advogado Celso Serra diz que o Itamaraty foi levado a erro ao aprovar a Declaração na ONU, enquanto Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia votavam contra e outros 11 países preferiam se abster - Rússia, Colômbia, Azerbaijão, Bangladesh, Butão, Burundi,Georgia, Quênia, Nigéria, Samoa e Ucrânia.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">'O Brasil sempre foi contrário aos termos dessa Declaração e nossa delegação na ONU sofreu enorme pressão, especialmente dos países europeus, liderados pela França. As ONGs também pressionaram, levando muitos índios para as reuniões da ONU, entre eles, o neto do célebre cacique Raoni', destaca.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">Em sua opinião, os diplomatas brasileiros só aceitaram votar a favor da Declaração porque desconheciam a mudança sofrida pela Constituição em 2004, quando se passou a considerar como emenda constitucional qualquer tratado sobre direitos humanos ratificado pelo Congresso.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">'Se nossos representantes na ONU sabiam dessa mudança constitucional, cometeram crime de lesa-pátria. Prefiro acreditar que eles não sabiam', diz, lamentando ainda não ter descoberto qual foi o parlamentar que propôs a mudança na Constituição.</span><span style="font-family:'Courier New';"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Courier New';">'Encaminhamos na semana passada um pedido de informações ao Senado, mas ainda não obtivemos resposta. Precisamos saber quem foi o autor da emenda, para apurar se é ligado às ONGs da Amazônia ou se apresentou a proposta aleatoriamente, sem avaliar os riscos que poderia trazer à soberania nacional', conclui Celso Serra.<o:p></o:p></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-84596739789832650112008-10-02T13:03:00.000-07:002008-10-02T13:04:34.495-07:00Governador de Roraima acusa Funai de servir a ONGs na Raposa Serra do Sol<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O Globo</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">30 de maio de 2008</span><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/anchietaentre.jpg" align="left" border="0" />O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), abriu fogo ontem contra a demarcação em faixa contínua da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol com críticas à política indigenista do governo e às organizações não-governamentais (ONGs) que atuam na região. Em discurso no Clube da Aeronáutica, com a presença de militares da ativa e da reserva, ele afirmou que a Funai é apadrinhada por ONGs e que a soberania do país está ameaçada. </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Aplaudido pelo comandante do III Comar, brigadeiro Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e pelo prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, Anchieta fez coro com o discurso do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que criticou, em abril, a política indigenista do governo: </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;">- Ela (a política indigenista) é caótica, incoerente e irresponsável. A soberania está ameaçada porque há interesses internacionais na Amazônia. O que as ONGs mais querem é um cadáver indígena para justificar a necessidade de dizer que o brasileiro não cuida dos seus índios. Estou tentando evitar uma tragédia. </span></i><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Anchieta Júnior atacou o laudo antropológico utilizado da demarcação da reserva:</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;">- O laudo foi feito de maneira irresponsável por esse órgão inconseqüente de compadre e comadre chamado Funai, que é apadrinhado por ONGs. </span></i><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O governador conseguiu suspender no STF a Operação Upatakon 3, que retiraria os não-índios da região, inclusive os fazendeiros. Quartiero, que preside a Associação dos Arrozeiros de Roraima, voltou a afirmar que o ministro da Justiça, Tarso Genro, pratica terrorismo: </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-family:Verdana;">- O terrorismo é feito pelo seu terrorista-mor, aquele nosso amigo Tarso Genro.</span></i><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Anchieta levantou suspeitas sobre uma das principais ONGs indígenas no estado. Segundo ele, o Conselho Indígena de Roraima gastou R$12 milhões da Funai, dos R$14 milhões recebidos, com pessoal. O coordenador do convênio CIR-Funasa, Paulo Daniel Silva, disse que a maior parte vai para os índios.</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-47957243831646033122008-10-02T13:01:00.000-07:002008-10-02T13:03:03.532-07:00Advertência do cacique caiapó<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">O Estado de São Paulo</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">30 de maio de 2008</span><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/_0001_0001.jpg" align="left" border="0" />Se impressionou a cena, tão repetida nos telejornais, dos índios caiapós em Altamira, agredindo com bordunas e ferindo com facão - com profundo corte no braço - o engenheiro da Eletrobrás, Paulo Roberto Rezende, que lhes dava informações sobre o projeto de construção da Usina de Belo Monte, mostrando o quanto se tentava reduzir o inevitável impacto ambiental da obra e demonstrando os benefícios socioeconômicos que traria para a população daquela região, perplexidade maior ainda causou a justificativa que se deu para aquela brutalidade exibida ao vivo e <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname st="on" productid="em cores. Um">em cores. Um</st1:personname> delegado de polícia que se declara tolhido em sua função de impedir o uso de facões, pelos índios, visto que esse instrumento faz parte da “cultura” indígena (e nós que não sabíamos da existência de instrumentos metálicos perfurocortantes entre os povos do neolítico); um padre que, inebriado de emoção étnico-antropológica, reverberava contra o cidadão (o engenheiro quase linchado) que não “entendia” o alcance daquela “cultura” (ou seja, a cultura primordial do facão).</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Ninguém se deu conta de que aqueles indígenas aculturados, acostumados a instrumentos, dispositivos e produtos “brancos” muito mais sofisticados do que simples facões, estavam bem longe de poderem ser considerados inimputáveis, pela legislação penal brasileira, e, como qualquer cidadão brasileiro comum que pretendem ser, deveriam responder, perante as autoridades policiais e judiciais, pela prática de violência flagrada ao vivo e <st1:personname st="on" productid="em cores. O">em cores. O</st1:personname> próprio engenheiro, vítima da lesão corporal, não considerou “culpabilidade” alguma nos índios. E o cacique da agressiva tribo caiapó, discursando depois em bem inteligível português, advertiu e garantiu que o governo “brasileiro” estava provocando, ali, “uma guerra mundial”. Parecia um indignado chefe de Estado mandando recado a um colega persona adversa (no caso, Lula). </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Desde que irrompeu - permanecendo ainda não resolvido e sub judice no Supremo Tribunal Federal - o conflito em torno da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, as manifestações de tribos indígenas (todas fazendo questão de designar-se como “nações”) têm adquirido uma conotação especialmente aguerrida, como se, de repente, a população indígena remanescente do território brasileiro pretendesse ter chegado o grande momento da “retomada” de suas terras ancestrais - mesmo que, em muitos casos, seus antepassados jamais as tivessem habitado. Ora são os índios das etnias irantxe e mynky (das quais pouco se falava) que invadem a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Cuiabá, mantendo funcionários da instituição presos como reféns dentro do prédio; ora são os guaranis-terenas que em Miranda, no Pantanal, tornam seus reféns funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e impedem a entrada de outros 120 funcionários no posto da instituição; ora são manifestações de diferentes “nações” indígenas em outras regiões de Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais - sempre com pretextos reivindicatórios diversos, quanto a demarcações, repasse de verbas, obras governamentais que lhes são indesejáveis e coisas semelhantes.</span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Conflitos nesses campos sempre houve, mas há uma notória diferença de tom que leva a refletir sobre as recentes advertências do general Augusto Heleno, o comandante militar da Amazônia, quanto aos riscos de as questões indígenas poderem gerar - ou incentivar - uma situação de desafio à própria soberania nacional - no que se mistura à discussão internacional sobre a capacidade de o Brasil impedir a devastação amazônica, ao que o presidente Lula reage com veemência. E a questão também é bem-posta em recente artigo do sociólogo Hélio Jaguaribe, quando afirma que “por meio de uma multiplicidade de processos a Amazônia está sendo submetida à acelerada desnacionalização, em que se conjugam ameaçadores projetos por parte de grandes potências para sua formal internacionalização com insensatas concessões de áreas gigantescas - correspondentes, no conjunto, a 13% do território nacional - a uma ínfima população de algo em torno de 200 mil índios”. </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Para o sociólogo, “o objetivo que se tem é o de criar condições para a formação de ‘nações indígenas’ e proclamar, subseqüentemente, sua independência”.</span><span style="font-family:Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;">Não estaria essa idéia bem ilustrada na advertência de “guerra mundial” do cacique caiapó? </span><o:p><span style="font-family:Verdana;"> </span></o:p></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-53868832851320630262008-10-02T13:00:00.000-07:002008-10-02T13:01:46.877-07:00Os custos da independência<span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><span style="font-size:78%;"><p align="justify"><br /></span>Mauro Santayana<br />JORNAL DO BRASIL </p><p align="justify">A coluna volta, constrangida, ao assunto que atormenta todos os patriotas brasileiros. É preocupante a versão, divulgada pelos meios de comunicação, das declarações atribuídas ao novo ministro do Meio Ambiente, senhor Carlos Minc, de que irá defender, no encontro interministerial de Bonn (exatamente na Alemanha do Lebensraum), a criação de uma instituição internacional de Preservação da Amazônia. Tendo em vista estas versões, o ex-presidente Itamar Franco fez apelo ao presidente Lula para que suste a iniciativa. Itamar lembrou o famigerado Instituto Internacional da Hyléia Amazônica, que só não se consumou graças à coragem do ex-presidente Artur Bernardes. Há 60 anos havia quem estendesse a mão aos estrangeiros, pedindo-lhes que assumissem a gestão daquela parcela do território nacional.</p><p align="justify"></span><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Qualquer pai de família sabe que não pode pedir ao vizinho que o ajude a custear as despesas da casa. No momento em que o fizer, permitirá ao provedor visitar todos os cômodos da moradia, com direitos adjetivos e imagináveis. Do ponto de vista ético, o território nacional é a nossa casa familiar. Quando pedimos ao estrangeiro que nos dê dinheiro para preservar a Amazônia – ou outra parte do território – estamos submetendo-a seu arbítrio. Outra coisa é o sistema do seqüestro de carbono, uma troca como qualquer outra, que não implica concessões, mas um contrato justo.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O jurista Carl Schmitt, com toda a controvérsia que suas idéias e ação política provocaram, tem sua razão quando define o soberano como aquele que pratica o ato necessário. Assim, é de nós, brasileiros, e só nossa, a decisão de preservar, conservar e ocupar a Amazônia, conforme for de nossa vontade e interesse, com a inteligência, o conhecimento e os próprios recursos de que dispomos. É do Brasil a responsabilidade pelos seus atos soberanos. Podemos ler a máxima de Schmitt pelo outro lado. Se soberano é aquele que pratica o ato necessário, passa a ser necessário todo o ato que se exerça para impor ou preservar a soberania.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Estamos, e faz tempo, renunciando a parcelas, sempre maiores, da soberania nacional. O primeiro ato de irresponsabilidade foi o de aderir ao projeto de desmantelamento dos estados nacionais periféricos, de acordo com os postulados do Consenso de Washington. Naquela ocasião, não faltaram observadores lúcidos para apontar a renúncia dos governantes brasileiros à sua responsabilidade histórica. Estando à frente dos países em desenvolvimento pelas condições concretas que nos assistiam (território, população, situação econômica), podíamos ter resistido a entregar os setores nacionais estratégicos (energia, telecomunicações, transportes, exploração do subsolo) aos estrangeiros. O governo de então não só os entregou: fez tudo para que deles se apossassem, subestimando o valor dos ativos, financiando, com o dinheiro do FAT, os compradores, intervindo em favor de uns contra os outros.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">As organizações não-governamentais – que existiam sob outros rótulos e formas de atuar – desenvolveram-se como bactérias sobre o corpo agonizante do Estado nacional. O chamado "terceiro setor" é apenas o assalto aos recursos do erário e da natureza por aventureiros, muitos deles estrangeiros, e a serviço de seus governos. E é na Amazônia que elas estão corroendo mais velozmente, e com crescente êxito, os esteios da soberania brasileira. Da parte do Estado é cada vez maior a renúncia a seus deveres sobre o território. O Estado é o instrumento clássico da nacionalidade para o exercício do arbítrio sobre seu espaço territorial e humano. Para isso deve promover o desenvolvimento econômico e cultural da nação, e manter Forças Armadas preparadas para o seu emprego – indesejável, mas muitas vezes inevitável – na defesa da autodeterminação do país.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O discurso "politicamente correto" tem inibido os brasileiros. Em nome do "politicamente correto" cometemos o equívoco de aprovar, na ONU, a estapafúrdia idéia de que as tribos indígenas podem constituir estados autônomos à custa da soberania histórica das nações americanas. Em nome do "politicamente correto" permitimos que governos estrangeiros dessem palpite sobre o território amazônico. É melhor não aceitar doações, que a nossa dignidade repele.</span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-32447939702231617062008-10-02T12:58:00.000-07:002008-10-02T13:00:25.316-07:00UNGER DISTRAINDO A RESISTÊNCIA<p><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">OBSERVAÇÃO DESTE SITE:</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Courier New;font-size:130%;">Até parece que M. Unger, um ministro sem ministério, mas tão poderoso, poderia estar por aí, falando, livre-leve-e-solto, em posição tão contrária ao que prega o governo, se não estivesse, sob a autorização do mesmo, agindo para confundir e para paralizar movimentos de reação e de resistência às arbitrariedades que têm sido cometidas pelo próprio governo. Parece até que o ministro está lidando com crianças inexperientes - assim, 'mamão com açúcar', enganar essa gente que pensa que ainda vive num projeto de democracia republicana.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Courier New;font-size:130%;">Rebecca Santoro</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;"><u>Unger faz discurso para a oposição</u> </span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;"><strong><em>Governador e líder dos arrozeiros aplaudem ministro, que amplia a divisão sobre o tema</em></strong></span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">Vasconcelo Quadros<br />Brasília<br /><br />O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger conseguiu agradar os principais adversários do governo ao discursar, ontem, durante debate sobre a demarcação da Reserva Raposa/Serra do Sol, nas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e Amazônia, na Câmara dos Deputados.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">O ministro criticou o "cruel paradoxo" da política indigenista – generosa na distribuição de terras, mas incapaz de permitir melhores condições de vida aos índios – disse que é necessário criar um modelo que una preservação e desenvolvimento. Afirmou que o governo está estudando a "penetração" das organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras na região e defendeu a Amazônia como nova fronteira para a reconstrução do país, apontando como protagonista do processo uma nova classe média "mestiça e morena" que surgiu nos últimos anos.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">– Discutir a questão da terra não basta. A tarefa é descobrir o caminho, sair da retórica e dar conteúdo prático à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento – disse o ministro, reconhecendo que o governo tem feito pouco nas duas áreas.<br /><br />Caldeirão de insegurança</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">Mangabeira Unger afirmou que Roraima e toda a região amazônica representam atualmente uma espécie de "caldeirão de insegurança" em decorrência da confusão fundiária. Segundo ele, mais que uma guerra entre índios e arrozeiros, a disputa pela Raposa/Serra do Sol se resume a um litígio no Supremo Tribunal Federal (STF) entre a União e o governo de Roraima.<br />– A determinação do presidente Lula é aguardar e acatar a decisão do tribunal – afirmou.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">O ministro disse que é necessário reforçar a estrutura do estado na região e anunciou que amanhã, durante encontro com os governadores amazônicos, em Belém, vai apresentar os principais eixos do Plano Amazônia Sustentável (PAS).</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">Ele acha, no entanto, que as propostas para a região passam por um estudo envolvendo a influência real das ONGs estrangeiras na região – um dos principais ingredientes do conflito na Raposa Serra do Sol – cuja presença foi facilitada pelo "relativo vazio" de estruturas econômicas e sociais na região, uma política indigenista que supere "a combinação paradoxal" representada por grandes extensões de terra e poucas condições de desenvolvimento ao índio e a conciliação do desenvolvimento com preservação do meio ambiente.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">Segundo ele, a política indigenista não preparou o índio para o trabalho, o que acabou facilitando a incidência de problemas como alcoolismo, suicídios e depressão em algumas comunidades.<br /><br />Mais rigor</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">Em relação às ONGs, Mangabeira Unger acha que é necessário avaliar primeiro o alcance da legislação atual e, se isso não for possível, propor mudanças que tornem mais rigorosos os controles.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">– Vamos superar (os desafios) com conseqüências práticas e atitudes vigorosas – disse o ministro.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:courier new, courier;font-size:130%;">Para ele, se há um assunto claro na consciência do governo, é a necessidade de conciliar desenvolvimento e preservação do meio ambiente. Cabe ao Estado, segundo o ministro, criar os instrumentos que permitam à nova classe média – "mestiça, morena, que faz pequenos negócios, estuda à noite e representa uma nova vanguarda formada por batalhadores emergentes".</span><br /> </p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-77544707672936823162008-10-02T12:55:00.000-07:002008-10-02T12:58:36.413-07:00NÃO PODE HAVER DENÚNCIA MAIS GRAVE SOBRE O QUE SE PRETENDE COM OS ÍNDIOS E COM A AMAZÔNIA DO QUE ESTA<h6 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';font-size:100%;color:black;">DAS IGREJAS AO ESTUDO N.º 001/1ª SC/89</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></h6><br /><h5 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> <u>WALTER HEINRICH RUDOLPH FRANK TRADUTOR PÚBLICO</u></span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></h5><br /><h5 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> <u>JURAMENTADO E INTÉRPRETE COMERCIAL PORTUGUÊS - ALEMÃO</u></span></span><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> <o:p></o:p></span></b></h5><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">Rua Senador Feijó, n.º 20 - 1º andar conj. 002 telefone 124 5754</span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">Tradução n.º 4.039 Livro XVI Fls. 01 Data 22.7.1987</span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">CERTIFICO e dou fé, para os devidos fins, que me foi apresentado um documento <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname st="on" productid="em idioma ALEMᅢO">em idioma ALEMÃO</st1:personname>, que identifiquei como Exposição, cuja tradução para o vernáculo, é do seguinte teor: </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><h1 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;font-family:'Palatino Linotype';font-size:100%;color:black;" >CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL</span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;font-family:'Palatino Linotype';color:black;" > <o:p></o:p></span></h1><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">Genebra, julho de 1981 <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">Exposição 03/81</span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/CVF.jpg" align="left" border="0" /> </span><b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >DIRETRIZES BRASIL</span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" > N.º 4 - ANO "0"</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> PARA: Organizações Sociais Missionárias no Brasil</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">1 - Como resultado dos congressos realizados neste e no ano passado, englobando 12 organismos científicos dedicados aos estudos das populações minoritárias do mundo, emitimos estas diretrizes, por delegação de poderes, com total unanimidade de votos menos um dos presentes ao "I Simposium Mundial sobre Divergências Interétnicas na América do Sul".</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" > </span><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">2 - São líderes deste movimento: a) <b><u>Le Comité</u></b><u> <b>International de <st1:personname st="on" productid="La Defense">La Defense</st1:personname> de l`Amazonie</b></u>; b) <b><u>Inter-American Indian Institute</u></b> c) <b><u>The International Ethnical</u></b><u> <b>Survival</b></u>; d) <b><u>The International Cultural Survival</u></b>; e) <b><u>Workgroup for Indinenous Affairs</u></b>; f) <b><u>The Berna-Geneve Ethnical Institute</u></b> e <b><u>este</u></b> <b><u>Conselho Coordenador</u></b>.</span><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">3 - Foram contemplados com diretrizes específicas os seguintes países: Venezuela n.º 1, Colômbia n.º 2; Perú n.º 3; Brasil n.º 4, cabendo a Diretriz n.º 5 aos demais países da América do Sul.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><u><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">DIRETRIZES</span></u></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> A - <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">A AMAZÔNIA TOTAL, CUJA MAIOR ÁREA FICA NO BRASIL, MAS COMPREENDENDO TAMBÉM PARTE DOS TERRITÓRIOS VENEZUELANO, COLOMBIANO E PERUANO, É CONSIDERADA POR NÓS COMO UM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE. A POSSE DESSA IMENSA ÁREA PELOS PAÍSES MENCIONADOS É MERAMENTE CIRCUNSTANCIAL, NÃO SÓ DECISÃO DE TODOS OS ORGANISMOS PRESENTES AO SIMPÓSIO COMO TAMBÉM </span></span><u><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" >POR DECISÃO FILOSÓFICA DOS MAIS DE MIL MEMBROS QUE COMPÕEM OS DIVERSOS CONSELHOS DE DEFESA DOS ÍNDIOS E DO MEIO AMBIENTE.</span></u><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">B - <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">É NOSSO DEVER: PREVENIR, IMPEDIR, LUTAR, INSISTIR, CONVENCER, ENFIM ESGOTAR TODOS OS RECURSOS QUE, DEVIDA OU INDEVIDAMENTE, POSSAM REDUNDAR NA DEFESA, NA SEGURANÇA, NA PRESERVAÇÃO DESSE IMENSO TERRITÓRIO E DOS SERES HUMANOS QUE O HABITAM E QUE SÃO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE E NÃO PATRIMÔNIO DOS PAÍSES CUJOS TERRITÓRIOS, PRETENSAMENTE, DIZEM LHES PERTENCER.</span> </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">C - <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">É NOSSO DEVER: IMPEDIR <st1:personname st="on" productid="EM QUALQUER CASO A">EM QUALQUER CASO A</st1:personname> AGRESSÃO CONTRA TODA A ÁREA AMAZÔNICA, QUANDO ESSA SE CARACTERIZAR PELA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, CAMPOS DE POUSO, PRINCIPALMENTE QUANDO DESTINADOS A ATIVIDADES DE GARIMPO, BARRAGENS DE QUALQUER TIPO OU TAMANHO, OBRAS DE FRONTEIRAS CIVIS OU MILITARES, TAIS COMO QUARTÉIS, ESTRADAS, LIMPEZA DE FAIXAS, CAMPOS DE POUSO MILITARES E OUTROS QUE SIGNIFIQUEM A TENTATIVA OU DO QUE A CIVILIZAÇÃO CHAMA DE PROGRESSO.</span></span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">D - É NOSSO DEVER MANTER <b><u>A FLORESTA</u></b> <b><u>AMAZÔNICA E OS SERES QUE NELA VIVEM, COMO OS ÍNDIOS</u></b>, OS <b><u>ANIMAIS SILVESTRES</u></b> E OS <b><u>ELEMENTOS ECOLÓGICOS</u></b>, NO ESTADO <st1:personname st="on" productid="EM QUE A NATUREZA">EM QUE A NATUREZA</st1:personname> OS DEIXOU ANTES DA CHEGADA DOS EUROPEUS. PARA TANTO É NOSSO DEVER </span><b><u><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >EVITAR</span></u></b><b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" > </span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >A FORMAÇÃO DE PASTAGENS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES E CULTURAS DE QUALQUER TIPO QUE POSSAM SER CONSIDERADAS COMO AGRESSÃO AO MEIO.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">E - É NOSSO PRINCIPAL DEVER, PRESERVAR A UNIDADE DAS VÁRIAS NAÇÕES INDÍGENAS QUE VIVEM NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO, PROVAVELMENTE HÁ MILÊNIOS. É NOSSO DEVER EVITAR O FRACIONAMENTO DO TERRITÓRIO DESSAS NAÇÕES, PRINCIPALMENTE POR MEIO DE OBRAS DE QUALQUER NATUREZA, TAIS COMO ESTRADAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, OU AINDA ALARGAMENTO, POR LIMPEZA OU DESMATAMENTO, DE FAIXAS DE FRONTEIRA, CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE POUSO <st1:personname st="on" productid="EM SEUS TERRITᅮRIOS.">EM SEUS TERRITÓRIOS.</st1:personname> É NOSSO DEVER CONSIDERAR COMO MEIO NATURAL DE LOCOMOÇÃO EM TAIS ÁREAS, APENAS OS CURSOS D `ÁGUA EM GERAL, DESDE QUE NAVEGÁVEIS. É NOSSO DEVER <b><u>PERMITIR</u></b> APENAS O TRÁFEGO COM ANIMAIS DE CARGA, POR TRILHAS NA FLORESTA, DE PREFERÊNCIA AS FORMADAS POR SILVÍCOLAS.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> F - <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">É NOSSO DEVER DEFINIR, MARCAR, MEDIR, UNIR, EXPANDIR, CONSOLIDAR, INDEPENDER POR RESTRIÇÃO DE SOBERANIA, AS ÁREAS OCUPADAS PELOS INDÍGENAS, CONSIDERANDO-AS SUAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER PROMOVER A REUNIÃO DAS NAÇÕES INDÍGENAS <st1:personname st="on" productid="EM UNIᅰES DE NAᅦᅰES">EM UNIÕES DE NAÇÕES</st1:personname>, DANDO-LHES FORMA JURÍDICA DEFINIDA. A FORMA JURÍDICA A SER DADA A TAIS NAÇÕES INCLUIRÁ A <b><u>PROPRIEDADE DA TERRA, QUE DEVERÁ COMPREENDER O SOLO, O SUBSOLO E TUDO QUE NELES EXISTIR, TANTO <st1:personname st="on" productid="EM FORMA DE RECURSOS">EM FORMA DE RECURSOS</st1:personname> NATURAIS RENOVÁVEIS COMO NÃO RENOVÁVEIS</u></b>. É NOSSO DEVER PRESERVAR E EVITAR, <st1:personname st="on" productid="EM CARTER DE URGᅧNCIA">EM CARÁTER DE URGÊNCIA</st1:personname>, ATÉ QUE NOVAS NAÇÕES ESTEJAM ESTRUTURADAS, QUALQUER AÇÃO DE MINERAÇÃO, GARIMPAGEM, CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, FORMAÇÃO DE VILAS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, ENFIM QUALQUER AÇÃO DOS GOVERNOS DAS NAÇÕES COMPREENDIDAS NO ITEM 3 DESTA.</span></span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">G - É NOSSO DEVER: A PESQUISA, A IDENTIFICAÇÃO E A FORMAÇÃO DE LÍDERES QUE SE UNAM À NOSSA CAUSA, QUE É A SUA CAUSA. <b><u><span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">É NOSSO DEVER PRINCIPAL TRANSFORMAR TAIS LÍDERES <st1:personname st="on" productid="EM LᅪDERES NACIONAIS DESSAS">EM LÍDERES NACIONAIS DESSAS</st1:personname> NAÇÕES</span></u> .</b> </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >É NOSSO DEVER IDENTIFICAR PERSONALIDADES PODEROSAS, APTAS A DEFENDER OS SEUS DIREITOS A QUALQUER PREÇO E QUE POSSAM AO MESMO TEMPO LIDERAR OS SEUS COMANDADOS, SEM RESTRIÇÕES.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">H - É NOSSO DEVER EXERCER FORTE PRESSÃO JUNTO ÀS AUTORIDADES LOCAIS DESSE PAÍS, PARA QUE NÃO SÓ RESPEITEM O NOSSO OBJETIVO, MAS O COMPREENDAM, APOIANDO-NOS <st1:personname st="on" productid="EM TODAS AS NOSSAS">EM TODAS AS NOSSAS</st1:personname> DIRETRIZES. </span><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" >É NOSSO DEVER CONSEGUIR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL EMENDAS CONSTITUCIONAIS NO BRASIL, VENEZUELA E COLÔMBIA, PARA QUE OS OBJETIVOS DESTAS DIRETRIZES SEJAM <u>GARANTIDAS POR PRECEITOS CONSTITUCIONAIS</u>.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">I - <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">É NOSSO DEVER GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA E DE SEUS HABITANTES ABORÍGENES<b>, </b></span></span><b><u><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" >PARA O SEU DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS, CUJAS ÁREAS NATURAIS ESTEJAM REDUZIDAS A UM LIMITE CRÍTICO</span></u></b><b><u><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" > </span></u></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">PARA QUE AS DIRETRIZES AQUI ESTABELECIDAS SEJAM CONCRETIZADAS E CUMPRIDAS, COM BASE NO ACORDO GERAL DE JULHO PASSADO, É PRECISO TER SEMPRE EM MENTE O SEGUINTE: </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">a) ANGARIAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE SIMPATIZANTES, PRINCIPALMENTE ENTRE PESSOAS ILUSTRES, </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >COMO É O CASO DE GILBERTO FREIRE NO BRASIL, BEM COMO E PRINCIPALMENTE ENTRE POLÍTICOS, SOCIÓLOGOS, ANTROPÓLOGOS, GEÓLOGOS, AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, INDIGENISTAS E OUTROS DE IMPORTANTE INFLUÊNCIA, COMO É O CASO <u>DE JORNALISTAS E SEUS VEÍCULOS DE IMPRENSA</u>. CADA <u>SIMPATIZANTE DEVE SER INSTRUÍDO PARA QUE CONSIGA MAIS 10, ESSES 10 E CADA UM DELES MAIS 10 E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ATÉ FORMARMOS UM CORPO DE SIMPATIZANTES DE GRANDE VALOR</u>.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">b) MAXIMIZAR NA MEDIDA DO POSSÍVEL, A CARGA DE INFORMAÇÕES, APERFEIÇOAR O CENTRO ECUMÊNICO DE DOCUMENTAÇÃO E, A PARTIR DELE, ALIMENTAR OS PAÍSES E SEUS VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO COM TODA SORTE DE INFORMAÇÕES </span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">c) <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">ENFATIZAR O LADO HUMANO, SENSÍVEL DAS COMUNICAÇÕES PERMITINDO QUE O OBJETIVO BÁSICO PERMANEÇA EMBUTIDO NO BOJO DA COMUNICAÇÃO, EVITANDO DISCUSSÕES <st1:personname st="on" productid="EM TORNO DO TEMA.">EM TORNO DO TEMA<span style="FONT-WEIGHT: normal;font-family:Arial;" >.</span></st1:personname><span style="FONT-WEIGHT: normal;font-family:Arial;" > <u>NO CASO DOS PAÍSES ABRANGIDOS POR ESTAS DIRETRIZES, É PRECISO LEVAR <st1:personname st="on" productid="EM CONSIDERAᅦᅢO A POUCA">EM CONSIDERAÇÃO A POUCA</st1:personname> CULTURA DE SEUS POVOS, </u></span></span></span></b><b><u><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Tahoma;color:black;" >A POUCA PERSPICÁCIA DE SEUS POLÍTICOS</span></u></b><b><u><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" > </span></u></b><u><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" >ÁVIDOS POR VOTOS QUE A IGREJA PROMETERÁ EM ABUNDÂNCIA.</span></u><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">d) CRITICAR TODOS OS ATOS GOVERNAMENTAIS E DE AUTORIDADES EM GERAL, DE TAL MODO QUE NOSSO IDEAL CONTINUE PRESENTE <st1:personname st="on" productid="EM TODOS OS VEᅪCULOS">EM TODOS OS VEÍCULOS</st1:personname> DE COMUNICAÇÃO DOS PAÍSES AMAZÔNICOS, PRINCIPALMENTE DO BRASIL, SEMPRE QUE OCORRA UMA AGRESSÃO À AMAZÔNIA E ÀS SUAS POPULAÇÕES INDÍGENAS.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">e)<u> <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">EDUCAR E ENSINAR</span></u></span></b><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" > A LER OS POVOS INDÍGENAS, <st1:personname st="on" productid="EM SUAS LᅪNGUAS MATERNAS">EM SUAS LÍNGUAS MATERNAS</st1:personname>, INCUTINDO-LHES CORAGEM, DETERMINAÇÃO, AUDÁCIA, VALENTIA E ATÉ UM POUCO DE ESPÍRITO AGRESSIVO, PARA QUE APRENDAM A DEFENDER OS SEUS DIREITOS. <u>É PRECISO LEVAR <st1:personname st="on" productid="EM CONSIDERAᅦᅢO QUE OS">EM CONSIDERAÇÃO QUE OS</st1:personname> INDÍGENAS DESSES PAÍSES SÃO APÁTICOS SUBNUTRIDOS E PREGUIÇOSOS</u>.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" > <span style="BACKGROUND: aqua; mso-highlight: aqua">É PRECISO QUE ELES VEJAM O HOMEM BRANCO COMO UM INIMIGO PERMANENTE, NÃO SOMENTE DELE, ÍNDIO, MAS TAMBÉM DO SISTEMA ECOLÓGICO DA AMAZÔNIA. É PRECISO DESPERTAR ALGUM ORGULHO QUE O ÍNDIO TENHA DENTRO DE SI. É PRECISO QUE O ÍNDIO VEJA E <b><u>TENHA CONSCIÊNCIA DE QUE O MISSIONÁRIO É A ÚNICA SALVAÇÃO.</u></b></span></span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">f) É PRECISO </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >INFILTRAR MISSIONÁRIOS E CONTRATADOS, INCLUSIVE NÃO RELIGIOSOS, <st1:personname st="on" productid="EM TODAS AS NAᅦᅰES">EM TODAS AS NAÇÕES</st1:personname> INDÍGENAS. APLICAR O PLANO DE BASE DAS MISSÕES, QUE SE COADUNA COM A PRESENTE DIRETRIZ E, DENTRO DO MESMO, A APOSIÇÃO DOS NOSSOS HOMENS <st1:personname st="on" productid="EM TODOS OS SETORES">EM TODOS OS SETORES</st1:personname> DA ATIVIDADE PÚBLICA, É MUITO IMPORTANTE PARA VIABILIZAR ESTAS DIRETRIZES. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">g) </span><b><u><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" >É PRECISO REUNIR AS ASSOCIAÇÕES DE ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E OUTRAS <st1:personname st="on" productid="EM TORNO DO PROBLEMA">EM TORNO DO PROBLEMA</st1:personname>, DE TAL MANEIRA QUE SEMPRE QUE NECESSITEMOS DE ASSESSORIA, TENHAMOS ESSAS ASSOCIAÇÕES AO NOSSO LADO</span></u></b><span style="BACKGROUND: yellow; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: yellowfont-family:Arial;color:black;" >.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">h) <b><span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">É PRECISO INSISTIR NO CONCEITO DE ETNIA, PARA QUE DESSE MODO SEJA DESPERTADO O INSTINTO NATURAL DA SEGREGAÇÃO, DO ORGULHO DE PERTENCER A UMA NOBREZA ÉTNICA, DA CONSCIÊNCIA DE SER MELHOR DO QUE O HOMEM BRANCO</span></b><span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">.</span></span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">i) <span style="BACKGROUND: aqua; mso-highlight: aqua">É PRECISO </span></span><u><span style="BACKGROUND: aqua; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: aquafont-family:Arial;color:black;" >CONFECCIONAR MAPAS</span></u><span style="BACKGROUND: aqua; FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: aquafont-family:Arial;color:black;" >, PARA DELIMITAR AS NAÇÕES DOS INDÍGENAS, <u>SEMPRE MAXIMIZANDO AS ÁREAS</u>, SEMPRE PEDINDO TRÊS OU QUATRO VEZES MAIS, SEMPRE REIVINDICANDO A DEVOLUÇÃO DA TERRA DO ÍNDIO, POIS TUDO PERTENCIA A ELE. DENTRO DOS TERRITÓRIOS DOS ÍNDIOS DEVERÃO PERMANECER TODOS OS RECURSOS QUE PROVOQUEM O DESMATAMENTO, BURACOS, A PRESENÇA DE MÁQUINAS PERTENCENTES AO HOMEM BRANCO. DENTRE ESSES RECURSOS, OS MAIS IMPORTANTES SÃO AS RIQUEZAS MINERAIS, QUE DEVEM SER CONSIDERADAS COMO RESERVAS ESTRATÉGICAS DAS NAÇÕES A SEREM EXPLORADAS OPORTUNAMENTE.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">j<b>) É PRECISO LUTAR COM TODAS AS FORÇAS PELO RETORNO DA JUSTIÇA. O QUE PERTENCEU AO ÍNDIO DEVE SER DEVOLVIDO AO ÍNDIO PARA QUE O ESBULHO SEJA COMPENSADO COM PESADAS INDENIZAÇÕES. UMA ESTRADA DESATIVADA JÁ OCASIONOU PREJUÍZOS COM DESMATAMENTO E MORTE DE ANIMAIS. UMA MINA JÁ CAUSOU PREJUÍZOS COM BURACOS E POLUIÇÃO, PORÉM O PREJUÍZO MAIOR FOI COM O MINERAL QUE FOI FURTADO DO ÍNDIO. OS ÍNDIOS NÃO DEVEM ACEITAR CONSTRUÇÕES CIVIS FEITAS PELO HOMEM BRANCO, ELES DEVEM PRESERVAR A SUA CULTURA, TRADIÇÃO E SEUS COSTUMES A QUALQUER PREÇO</b>.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">k) <b>É PRECISO DEFENDER OS ÍNDIOS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS OU PRIVADOS, CRIADOS PARA DEFENDÊ-LOS OU ADMINISTRAR AS SUAS VIDAS TAIS ÓRGÃOS, TANTO OS EXISTENTES NO BRASIL - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO - COMO <st1:personname st="on" productid="EM OUTROS PAᅪSES">EM OUTROS PAÍSES</st1:personname>, NÃO DEFENDEM OS INTERESSES DOS ÍNDIOS</b>. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">l) <b>É PRECISO MANTER AS AUTORIDADES <st1:personname st="on" productid="EM GERAL SOB PRESSᅢO">EM GERAL SOB PRESSÃO</st1:personname> CRÍTICA, PARA FINALMENTE EVITAR QUE OS SEUS ATOS, APARENTEMENTE SIMPLES, NÃO SE TRANSFORMEM <st1:personname st="on" productid="EM DESGRAᅦA PARA OS">EM DESGRAÇA PARA OS</st1:personname> ÍNDIOS. NUNCA SE DEVE DEIXAR DE PROTESTAR CONTRA QUALQUER ATO QUE CONTRARIE AS DIRETRIZES AQUI COMPREENDIDAS</b>.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><h2 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';font-size:100%;color:black;">SUPORTE E EXPLICAÇÕES</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></h2><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">I - As verbas para o início do cumprimento desta etapa já se acham depositadas, cabendo a distribuição ao Conselho de Curadores definir e avaliar a distribuição. Da verba AS 4-81, 60% serão destinadas ao Brasil, 25% À Venezuela e 15% à Colômbia. Ficarão sem verbas até 1983 o Peru e os demais países da América do Sul. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">II - Os contratados serão de inteira responsabilidade dos organismos encarregados da operação.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">III - Os relatórios serão enviados mensalmente e o sistema de arquivo não deverá ser liberado para a normativo do arquivo ecumênico, pelo fato de existirem etapas que não integram o convênio com a Igreja Católica desses países.</span><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">IV - <span style="BACKGROUND: yellow; mso-highlight: yellow">É vedado e proibido aos Conselhos regionais instalados em tais países dirigir-se diretamente aos nossos provedores, para fins de requisição de verba, sob qualquer pretexto que seja. Todas as doações serão centralizadas em Berna.</span> </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">V - Será permitido estipular pequenas verbas, distintas da verba principal, para fins de dar suporte a operações paralelas, não compreendidas nestes diretrizes. As quantias representativas dessas pequenas verbas devem ser devidamente especificadas, tanto quanto à sua origem como em relação à sua destinação. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">VI - No que concerne à transmissão e tramitação de documentos e informações, são válidas de modo geral as seguintes instruções: para verbas, o Gen. 79-3; para assuntos políticos, o Gen. 80-12; para assuntos de sigilo máximo, o Gen. 79-7 em toda a sua gama e em todos os seus aspectos, sem exceção. O expediente do acordo sobre a presente diretriz deverá chegar aqui ao mais tardar dentro de 30 dias da data do recebimento desta e estará sujeito à Norma 79-7. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">VII - O endereço continuará sendo mantido sob a senha "GOTLIEB", principalmente por causa dos colombianos. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><h3 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">É o que foi decidido. </span><span lang="EN-US" style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: EN-USfont-family:Arial;color:black;" >(Ass. Ileg.) H.V Hoberg</span><span lang="EN-US" style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: EN-USfont-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></h3><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;font-family:'Palatino Linotype';color:black;" >(Ass</span><span lang="EN-US" style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: EN-USfont-family:Arial;color:black;" >. Ileg) S.B. Samuelson</span><span lang="EN-US" style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype'; mso-bidi-: EN-USfont-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">NADA MAIS constava do documento acima, que devolvo junto com esta tradução, que conferi, achei conforme e assino. DOU FÉ.</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" > <o:p></o:p></span></p><br /><h3 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';font-size:100%;color:black;">São Paulo, 22 de julho de 1987</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></h3><br /><h4 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">Walter H. R Frank</span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></h4><br /><h4 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">Tradutor Público </span><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;"> </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></h4><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:black;">EU, MARIA IRACEMA PEDROSA, Vice Presidente do CENTRO </span></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:black;" >DE DESENV0LVIMENTO DE EMPRESÁRIOS E ADMINISTRADORES LÍDERES - CDEAL/MANAUS, trasladei em 1.º de dezembro de 1.999. </span><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:green;" >OBSERVAÇÕES DESTE SITE:</span></u></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:red;" >1. MARIA IRACEMA PEDROSA EXISTE?</span></u></b><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" ><o:p> </o:p></span></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" >- Sim, ela existe. Veja matéria abaixo<o:p></o:p></span></p><br /><h2 style="MARGIN: auto 0cm; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span style="font-family:'Palatino Linotype';"><span style="font-size:100%;">Advogada defende general e diz que Vale do Javari está abandonado<o:p></o:p></span></span></h2><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><em><b><span style="BACKGROUND: #ffff66;font-family:'Palatino Linotype';color:black;" ><a href="http://64.233.169.104/search?q=cache:LSUyJVyG-nUJ:oreporter.wordpress.com/arquivo/edicao-da-semana-2/advogada-defende-general-e-diz-que-vale-do-javari-esta-abandonado/+MARIA+IRACEMA+PEDROSA&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br"><span style="FONT-STYLE: normal"><span style="color:#800080;">http://64.233.169.104/search?q=cache:LSUyJVyG-nUJ:oreporter.wordpress.com/arquivo/edicao-da-semana-2/advogada-defende-general-e-diz-que-vale-do-javari-esta-abandonado/+MARIA+IRACEMA+PEDROSA&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br</span></span></a></span></b></em></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span style="font-family:'Palatino Linotype';color:red;">2. E O TRADUTOR, EXISTE?</span></u></b></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Palatino Linotype';">Existe, mas não exatamente como está informado no texto. O nome ALEMÃO EALTER H R FRANK é o nome fantasia usado pela empresa <span style="mso-bidi-font-weight: bold">Quick Translation Processamento de Textos e Traduçoes Ltda, que fica <st1:personname st="on" productid="em São Paulo">em São Paulo</st1:personname> (SP), na rua </span>Bento 545 , An 1 Cj 1, Centro, telefone: <?XML:NAMESPACE PREFIX = SKYPE /><skype:span onmouseup="javascript:skype_tb_imgOnOff(this,1,'0',true,16,'');return skype_tb_stopEvents();" class="skype_tb_injection" oncontextmenu="javascript:skype_tb_SwitchDrop(this,'0','sms=0');return skype_tb_stopEvents();" onmousedown="javascript:skype_tb_imgOnOff(this,2,'0',true,16,'');return skype_tb_stopEvents();" id="softomate_highlight_0" onmouseover="javascript:skype_tb_imgOnOff(this,1,'0',true,16,'');" title="Call this phone number in Brazil with Skype: +551131043838" onclick="javascript:doRunCMD('call','0',null,0);return skype_tb_stopEvents();" onmouseout="javascript:skype_tb_imgOnOff(this,0,'0',true,16,'');" context="(11) 3104-3838" durex="891"><skype:span onmouseup="javascript:doSkypeFlag(this,'0',1,1,16);return skype_tb_stopEvents();" class="skype_tb_imgA" onmousedown="javascript:doSkypeFlag(this,'0',2,1,16);return skype_tb_stopEvents();" id="skype_tb_droppart_0" onmouseover="javascript:doSkypeFlag(this,'0',1,1,16);" title="Alterar indicativo ..." style="BACKGROUND-IMAGE: url(C:\DOCUME~1\ADMINI~1\CONFIG~1\Temp\__SkypeIEToolbar_Cache\1193fda47373c363cb5d423bf135451c\static\inactive_a.compat.flex.w16.gif)" onclick="javascript:doHandleChdial(this,1,'0',1);return skype_tb_stopEvents();" onmouseout="javascript:doSkypeFlag(this,'0',0,1,16);"><skype:span class="skype_tb_imgFlag" id="skype_tb_img_f0" style="BACKGROUND-IMAGE: url(C:\DOCUME~1\ADMINI~1\CONFIG~1\Temp\__SkypeIEToolbar_Cache\1193fda47373c363cb5d423bf135451c\static\famfamfam/BR.gif)"></skype:span></skype:span><skype:span class="skype_tb_imgS" id="skype_tb_img_s0"></skype:span><skype:span class="skype_tb_injectionIn" id="skype_tb_text0"><skype:span class="skype_tb_innerText" id="skype_tb_innerText0">(11) 3104-3838</skype:span></skype:span><skype:span class="skype_tb_imgR" id="skype_tb_img_r0"></skype:span></skype:span>. Página na internet: <u><span style="color:blue;"><a href="http://www.quicktranslation.com.br/"><span style="color:#800080;"><a href="http://www.quicktranslation.com.br/">www.quicktranslation.com.br</span></a></a></span></u></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;color:red;" >3. ESTE DOCUMENTO TEM FUNDAMENTO E DEVE SER LEVADO A SÉRIO?</span></b></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-FAMILY: 'Palatino Linotype';font-family:Arial;" >Bem, o empresário e hoje um dos organizadores da Expedição Villas Boas, Paulo Villas Boas, da mesma família de uns dos maiores indigenistas brasileiros, os irmãos Villas Boas, acha que sim e, inclusive, fala do documento no <a href="http://www.expedicaovillasboas.com.br/p/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1"><span style="color:#800080;">site da Expedição</span></a>, e acredita tanto em sua veracidade que escreveu <a href="http://portalamazonia.locaweb.com.br/sites/meioambiente/noticia.php?p=9&order=&pagesize=2&total_registros=59&idN=2266"><span style="color:#800080;">carta aos artistas brasileiros</span></a> falando sobre o mesmo e pedindo ajuda para campanha nacional de divulgação.<o:p></o:p></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6914995237293107390.post-62183257159574408982008-10-02T12:51:00.000-07:002008-10-02T12:55:03.315-07:00A AMAZÔNIA COBIÇADA E AMEAÇADA NA GUERRA DE QUARTA GERAÇÃO<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Alm. Roberto Gama e Silva</span></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Estrutura geológica da Amazônia </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/AM1.jpg" align="left" border="0" />Estruturalmente, a Amazônia brasileira divide-se em três grandes unidades, a saber: o Escudo das Guianas, o Escudo Brasileiro e a Bacia Sedimentar. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">O processo de fusão experimentado pela terra a 3,7 bilhões de anos atrás, culminou com a concentração dos elementos mais pesados no seu núcleo.<br /><script><br /><!-- D(["mb","\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003ePor diversas razões, parcelas dessas \nsubstâncias mais pesadas permaneceram em áreas próximas à superfície, encravadas \nem corpos que se foram solidificando para formar os \nEscudos.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eOs dados disponíveis, sobre o subsolo \nregional, comprovam a vocação mineral da Amazônia \nbrasileira.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eJá foram localizados cinturões de \nrochas verdes nos quatro cantos da região.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eEssas seqüências fornecem pistas \nseguras sobre a presença do ouro, metal pesado típico do \nArqueozóico.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eOs dois \u003cspan\u003eEscudos \u003c/span\u003esão formados pelas\u003cspan\u003e rochas \u003c/span\u003emais antigas do continente \nsul-americano, a \u003cspan\u003e3,7 bilhões de \nanos\u003c/span\u003e, aproximadamente. Ocupando \u003cspan\u003e2 milhões Km² e formadas por mais de 200 \nchaminés vulcânicas.\u003c/span\u003e \u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003ePelos dados disponíveis sobre o \nsubsolo regional, pode-se avaliar a capacidade mineral da Amazônia \nbrasileira.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eCalculou-se, em 1986 que se poderia \nextrair de depósitos secundários mais de \u003cspan\u003e15 mil toneladas de ouro puro\u003c/span\u003e, que, na \népoca valiam \u003cspan\u003e200 bilhões de \ndólares\u003c/span\u003e e equivaliam a \u003cspan\u003e32% das \nreservas medidas do planeta\u003c/span\u003e",1] ); //--><br /></script><br />Por diversas razões, parcelas dessas substâncias mais pesadas permaneceram em áreas próximas à superfície, encravadas em corpos que se foram solidificando para formar os Escudos. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Os dados disponíveis, sobre o subsolo regional, comprovam a vocação mineral da Amazônia brasileira. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Já foram localizados cinturões de rochas verdes nos quatro cantos da região. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Essas seqüências fornecem pistas seguras sobre a presença do ouro, metal pesado típico do Arqueozóico. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Os dois Escudos são formados pelas rochas mais antigas do continente sul-americano, a 3,7 bilhões de anos, aproximadamente. Ocupando 2 milhões Km² e formadas por mais de 200 chaminés vulcânicas. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Pelos dados disponíveis sobre o subsolo regional, pode-se avaliar a capacidade mineral da Amazônia brasileira. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Calculou-se, em 1986 que se poderia extrair de depósitos secundários mais de 15 mil toneladas de ouro puro, que, na época valiam 200 bilhões de dólares e equivaliam a 32% das reservas medidas do planeta<script><br /><!-- D(["mb",", sem contar a \nAmazônia.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eEssa a razão pela qual, logo no início \ndo governo Collor os japoneses propuseram a troca de toda a dívida externa \nbrasileira pelo ouro da Amazônia.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eSó recentemente começaram a aparecer \nos \u003cspan\u003edepósitos primários\u003c/span\u003e do \nprecioso metal, localizados pela Companhia Vale do Rio Doce na província mineral \nde \u003cspan\u003eCarajás \u003c/span\u003eque, por sinal, ocupa \numa área cortada por seqüências de “cinturões de rochas verdes”. Mais \nrecentemente, a “Anglo American”, mineradora sul-africana, topou com \u003cspan\u003egrande depósito\u003c/span\u003e primário no Amapá, nas \nvizinhanças da \u003cspan\u003eSerra do Navio\u003c/span\u003e, \nonde o Grupo Antunes, testa de ferro de empresas norte-americanas e japonesas, \nesgotou uma grande jazida de manganês que, no futuro, poderá fazer falta ao \nBrasil.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eÀ margem esquerda do Amazonas desde o \nrio Negro até o rio Jarí, revelou o maior depósito primário de cassiterita do \npaís. As rochas da mina de Pitinga são também hospedeiras de ouro, nióbio, \ntântalo, zircônio, terras raras – ítrio, em particular-, e criolita, esta última \num composto de flúor usado como fundente na eletrólise do \nalumínio.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eOutro exemplo sugestivo das \npotencialidades dos Escudos Amazônicos nos é dado pelas chaminés vulcânicas \nneles localizadas. São mais de duzentas, das quais somente três foram submetidas \nà pesquisa.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e",1] ); //--><br /></script><br />, sem contar a Amazônia. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Essa a razão pela qual, logo no início do governo Collor os japoneses propuseram a troca de toda a dívida externa brasileira pelo ouro da Amazônia. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Só recentemente começaram a aparecer os depósitos primários do precioso metal, localizados pela Companhia Vale do Rio Doce na província mineral de Carajás que, por sinal, ocupa uma área cortada por seqüências de “cinturões de rochas verdes”. Mais recentemente, a “Anglo American”, mineradora sul-africana, topou com grande depósito primário no Amapá, nas vizinhanças da Serra do Navio, onde o Grupo Antunes, testa de ferro de empresas norte-americanas e japonesas, esgotou uma grande jazida de manganês que, no futuro, poderá fazer falta ao Brasil. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">À margem esquerda do Amazonas desde o rio Negro até o rio Jarí, revelou o maior depósito primário de cassiterita do país. As rochas da mina de Pitinga são também hospedeiras de ouro, nióbio, tântalo, zircônio, terras raras – ítrio, em particular-, e criolita, esta última um composto de flúor usado como fundente na eletrólise do alumínio. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Outro exemplo sugestivo das potencialidades dos Escudos Amazônicos nos é dado pelas chaminés vulcânicas neles localizadas. São mais de duzentas, das quais somente três foram submetidas à pesquisa.<br /><script><br /><!-- D(["mb","\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eNuma delas, o morro dos Seis Lagos ( \nárea Ianomâmi), no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), o maior depósito \nde nióbio do mundo. Ainda contém quantidades apreciáveis de óxidos e carbonatos \nde ferro, de manganês, titânio, apatita, barita, fluorita, wolframita e minerais \nradioativos.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eAs duas outras chaminés, ambas \nlocalizadas no Baixo-Amazônas setentrional (PA), guardam mais de 2 bilhões de \ntoneladas de anatásio, minério de titânio. Somadas estas reservas com aquelas \nlocalizadas em Tapira (MG) e Catalão (GO), que totalizam 1 bilhão de toneladas, \no Brasil desponta,, na liderança dos detentores de reservas de \ntitânio.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eOs \u003cspan\u003eEscudos\u003c/span\u003e encerram \u003cspan\u003ea quarta maior reserva de cassiterita do \nplaneta, a quinta de minério de ferro,\u003c/span\u003e além de quantidades apreciáveis de \n\u003cspan\u003echumbo, cobre, cromo, diamantes, lítio, \nmanganês, molibdênio, pedras preciosas, prata tântalo, tungstênio, zinco, \nzircônio e minerais radioativos, particularmente o \ntório.\u003c/span\u003e\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eOs \u003cspan\u003eplatôs do Baixo-Amazonas\u003c/span\u003e e da bacia do \nrio Capim alojam reservas de \u003cspan\u003ebauxita de \ngrau metalúrgico\u003c/span\u003e da ordem de \u003cspan\u003e3 \nbilhões de toneladas\u003c/span\u003e, quantidade suficiente para colocar o Brasil em \n\u003cspan\u003eterceiro lugar no contexto \nmundial.\u003c/span\u003e\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eNesses mesmos ambientes geológicos \nencontram-se as reservas nacionais de \u003cspan\u003ecaulim,\u003c/span\u003e consideradas a \u003cspan\u003e",1] ); //--><br /></script><br />Numa delas, o morro dos Seis Lagos ( área Ianomâmi), no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), o maior depósito de nióbio do mundo. Ainda contém quantidades apreciáveis de óxidos e carbonatos de ferro, de manganês, titânio, apatita, barita, fluorita, wolframita e minerais radioativos. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">As duas outras chaminés, ambas localizadas no Baixo-Amazônas setentrional (PA), guardam mais de 2 bilhões de toneladas de anatásio, minério de titânio. Somadas estas reservas com aquelas localizadas em Tapira (MG) e Catalão (GO), que totalizam 1 bilhão de toneladas, o Brasil desponta,, na liderança dos detentores de reservas de titânio. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Os Escudos encerram a quarta maior reserva de cassiterita do planeta, a quinta de minério de ferro, além de quantidades apreciáveis de chumbo, cobre, cromo, diamantes, lítio, manganês, molibdênio, pedras preciosas, prata tântalo, tungstênio, zinco, zircônio e minerais radioativos, particularmente o tório. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Os platôs do Baixo-Amazonas e da bacia do rio Capim alojam reservas de bauxita de grau metalúrgico da ordem de 3 bilhões de toneladas, quantidade suficiente para colocar o Brasil em terceiro lugar no contexto mundial. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;"><img style="PADDING-LEFT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/AM2.jpg" align="right" border="0" />Nesses mesmos ambientes geológicos encontram-se as reservas nacionais de caulim, consideradas a 2ª do mundo, e de bauxita de grau refratário, mineral raro, estratégico, encontrando-se apenas na China, Guiana, Suriname e Brasil.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Quanto ao petróleo, a busca foi interrompida abruptamente na segunda metade da década de 60, depois de perfurados apenas 316 poços. Para comparação as áreas sedimentares dos Estados Unidos da América são pesquisadas, ainda hoje, na razão de 16 mil poços por ano. Dez anos depois de abandonar a região, retomou a Petrobrás, perfurando pouco mais de uma centena de poços em terra com sucesso. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;"><img style="PADDING-RIGHT: 5px" src="http://i222.photobucket.com/albums/dd242/rebeccasantoro/AM3.jpg" align="left" border="0" />Na chamada “Província do rio Urucu”, proximidades de Coari (AM), existem reservas medidas de 34,9 milhões de barris de óleo e de 18,4 bilhões m³ de gás, enquanto que na “Província do Juruá”, vizinha de Carauarí (AM), já foram medidos 3,5 bilhões m³ de gás.</span></p><o:p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><span style="font-family:verdana;"><i>Corrida do Ouro em terra de índio.</i><br /><script><br /><!-- D(["mb","\u003cb\u003e\u003ci\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eA \nInternacionalização da Amazônia.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/i\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e2 Jul 2007 – \nProjeto do governo libera à exploração internacional a maior reserva mineral do \nmundo, situada em terras indígenas e ocupando 13% do território \nbrasileiro.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eAs empresas \nbeneficiadas terão que pagar “Royalties” aos índios. A área é rica em minerais \nraros, como nióbio, tantalita, ouro, diamantes, cobre, estanho e urânio. \n\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eTramitam no DNPM \n4.821 requerimentos de direitos de pesquisa e lavra. \n\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eResolução da ONU \ncria um Estado dentro\u003cspan\u003e \u003c/span\u003edo \nEstado.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e12 Set 2007 – \nCom o voto do Gov brasileiro Resolução da ONU confere um status de \nautodeterminação e quase independência aos povos \nindígenas.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eFica proibida a \npresença militar nas Terras Indígenas.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003ePoderão criar \ninstituições econômicas,\u003cspan\u003e \u003c/span\u003esociais, \njurídicas, políticas, próprias e autônomas, sem considerar a Constituição do \nPaís onde vivem.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e",1] ); //--><br /></script><br /><i>A Internacionalização da Amazônia.</i></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">2 Jul 2007 – Projeto do governo libera à exploração internacional a maior reserva mineral do mundo, situada em terras indígenas e ocupando 13% do território brasileiro. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">As empresas beneficiadas terão que pagar “Royalties” aos índios. A área é rica em minerais raros, como nióbio, tantalita, ouro, diamantes, cobre, estanho e urânio. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Tramitam no DNPM 4.821 requerimentos de direitos de pesquisa e lavra. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Resolução da ONU cria um Estado dentro do Estado. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">12 Set 2007 – Com o voto do Gov brasileiro Resolução da ONU confere um status de autodeterminação e quase independência aos povos indígenas. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Fica proibida a presença militar nas Terras Indígenas. </span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Poderão criar instituições econômicas, sociais, jurídicas, políticas, próprias e autônomas, sem considerar a Constituição do País onde vivem.</span></o:p><span style="font-family:Vrinda;"><o:p> </o:p></span> </p><span style="font-family:Vrinda;"><o:p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong><i><span style="font-family:Arial;">Corrida do Ouro em terra de índio.</span></i></strong></span><span style="font-family:Arial;"><br /><script><br /><!-- D(["mb","\u003cb\u003e\u003ci\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eA \nInternacionalização da Amazônia.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/i\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e2 Jul 2007 – \nProjeto do governo libera à exploração internacional a maior reserva mineral do \nmundo, situada em terras indígenas e ocupando 13% do território \nbrasileiro.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eAs empresas \nbeneficiadas terão que pagar “Royalties” aos índios. A área é rica em minerais \nraros, como nióbio, tantalita, ouro, diamantes, cobre, estanho e urânio. \n\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eTramitam no DNPM \n4.821 requerimentos de direitos de pesquisa e lavra. \n\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eResolução da ONU \ncria um Estado dentro\u003cspan\u003e \u003c/span\u003edo \nEstado.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e12 Set 2007 – \nCom o voto do Gov brasileiro Resolução da ONU confere um status de \nautodeterminação e quase independência aos povos \nindígenas.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eFica proibida a \npresença militar nas Terras Indígenas.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003ePoderão criar \ninstituições econômicas,\u003cspan\u003e \u003c/span\u003esociais, \njurídicas, políticas, próprias e autônomas, sem considerar a Constituição do \nPaís onde vivem.\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e",1] ); //--><br /></script><br /></span><span style="font-family:Verdana;"><strong><i><span style="font-family:Arial;">A Internacionalização da Amazônia.</span></i><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></strong></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong>2 Jul 2007 – Projeto do governo libera à exploração internacional a maior reserva mineral do mundo, situada em terras indígenas e ocupando 13% do território brasileiro.<o:p></o:p></strong></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong>As empresas beneficiadas terão que pagar “Royalties” aos índios. A área é rica em minerais raros, como nióbio, tantalita, ouro, diamantes, cobre, estanho e urânio. <o:p></o:p></strong></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong>Tramitam no DNPM 4.821 requerimentos de direitos de pesquisa e lavra. <o:p></o:p></strong></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong>Resolução da ONU cria um Estado dentro do Estado.<o:p></o:p></strong></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong>12 Set 2007 – Com o voto do Gov brasileiro Resolução da ONU confere um status de autodeterminação e quase independência aos povos indígenas.<o:p></o:p></strong></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong>Fica proibida a presença militar nas Terras Indígenas.<o:p></o:p></strong></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><strong>Poderão criar instituições econômicas, sociais, jurídicas, políticas, próprias e autônomas, sem considerar a Constituição do País onde vivem.</strong></span><span style="font-family:Arial;"><br /><script><br /><!-- D(["mb","\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-size:14pt;line-height:150%;font-family:Verdana\"\u003eGen Andrade \nNery.\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u0026lt;\u0026lt;\u0026lt;O\u0026gt;\u0026gt;\u0026gt;\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Times New Roman\" size\u003d\"3\"\u003e \u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:-2pt;line-height:150%;text-align:center\" align\u003d\"center\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-size:16pt;line-height:150%;font-family:Verdana\"\u003eGrupo tenta \nlegalizar a mineração na reserva\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt;text-indent:42pt\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Times New Roman\" size\u003d\"3\"\u003e \u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 0cm 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003ePublicado pelo Estadão \ne reproduzido da Resenha do EB.\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cb\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eRoldão Arruda \n\u003c/font\u003e\u003c/span\u003e\u003c/b\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u003cstrong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-weight:normal;font-family:Verdana\"\u003eA \npolêmica em torno da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, não envolve \napenas a questão dos grandes produtores de arroz que se recusam a deixar a \nregião. O subsolo da área, com 1,7 milhão de hectares, também é rico em minérios \n- fato que desperta interesses de empresas nacionais e internacionais e \nmovimenta o Congresso. Existe um grupo suprapartidário trabalhando intensamente \npara a aprovação de um projeto que libera a mineração em terras indígenas de \ntodo o País.\u003c/span\u003e\u003c/strong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003c/span\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u003cstrong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-weight:normal;font-family:Verdana\"\u003eEles \nquerem aprová-lo neste ano, com apoio do governo. Vale lembrar que a versão \ninicial do texto - que chegou ao Legislativo há 11 anos e passou por várias \nmodificações - foi feita por um parlamentar roraimense, o senador Romero Jucá \n(PMDB), líder do governo.",1] ); //--><br /></script><br /></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: -2pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: center" align="center"><strong><span style="font-family:Verdana;">Grupo tenta legalizar a mineração na reserva</span></strong><span style="font-family:'Times New Roman';"> </span><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="font-family:Verdana;">Publicado pelo Estadão e reproduzido da Resenha do EB.<o:p></o:p></span></strong></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="font-family:Verdana;">Roldão Arruda <o:p></o:p></span></strong></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:Arial;">A polêmica em torno da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, não envolve apenas a questão dos grandes produtores de arroz que se recusam a deixar a região. O subsolo da área, com 1,7 milhão de hectares, também é rico em minérios - fato que desperta interesses de empresas nacionais e internacionais e movimenta o Congresso. Existe um grupo suprapartidário trabalhando intensamente para a aprovação de um projeto que libera a mineração em terras indígenas de todo o País.</span><span style="LINE-HEIGHT: 150%;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:Arial;">Eles querem aprová-lo neste ano, com apoio do governo. Vale lembrar que a versão inicial do texto - que chegou ao Legislativo há 11 anos e passou por várias modificações - foi feita por um parlamentar roraimense, o senador Romero Jucá (PMDB), líder do governo.<script><br /><!-- D(["mb","\u003c/span\u003e\u003c/strong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003c/span\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u003cstrong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-weight:normal;font-family:Verdana\"\u003eDe \nacordo com o escritório regional do Serviço Geológico do Brasil, cuja sede fica \nem Manaus, a região da reserva Raposa Serra do Sol é bastante rica em ouro e \ndiamante. Isso causou a invasão da região por sucessivas ondas de garimpeiros, \naté os anos 90, quando começaram a rarear os veios de minérios mais \nsuperficiais, mais fáceis de serem localizados.\u003c/span\u003e\u003c/strong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003c/span\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u003cstrong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-weight:normal;font-family:Verdana\"\u003eSegundo \no geólogo Marcos Oliveira, diretor do escritório regional, ainda podem ser \nencontrados os chamados terraços aluvionais de ouro e diamante. Mas as jazidas \nmais ricas exigem maior trabalho mecânico. A região também abriga reservas de \nnióbio, cassiterita e platina. O pedaço de terra mais rico da região, que \nabrange Rondônia e parte do norte do Amazonas, está no território dos índios \nianomâmis - que começa em Roraima e segue pelo Estado \namazonense.\u003c/span\u003e\u003c/strong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003c/span\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u003cstrong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-weight:normal;font-family:Verdana\"\u003eEntre \nos índios há divergências sobre o que fazer, se o Supremo Tribunal Federal (STF) \nconfirmar a criação da reserva. Uma parte deseja a exploração das jazidas, em \ntroca de participação nos lucros, e outra se opõe. \u003c/span\u003e\u003c/strong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-family:Verdana\"\u003e\u003c/span\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin:6pt 2pt 0pt;text-indent:41.95pt;line-height:150%;text-align:justify\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003e\u003cstrong\u003e\u003cspan style\u003d\"font-weight:normal;font-family:Verdana\"\u003e“Nós \nnão queremos acabar com terras e águas, como fazem os brancos. Se for fazer \nmineração, tem que ser de maneira sustentável. Não temos culpa se Deus colocou \nessas riquezas em nossa terra”, diz um dos representantes da população da \nRaposa, Cristóvão Macuxi.",1] ); //--><br /></script><br /><br /></span><span style="LINE-HEIGHT: 150%;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:Arial;">De acordo com o escritório regional do Serviço Geológico do Brasil, cuja sede fica em Manaus, a região da reserva Raposa Serra do Sol é bastante rica em ouro e diamante. Isso causou a invasão da região por sucessivas ondas de garimpeiros, até os anos 90, quando começaram a rarear os veios de minérios mais superficiais, mais fáceis de serem localizados.</span><span style="LINE-HEIGHT: 150%;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:Arial;">Segundo o geólogo Marcos Oliveira, diretor do escritório regional, ainda podem ser encontrados os chamados terraços aluvionais de ouro e diamante. Mas as jazidas mais ricas exigem maior trabalho mecânico. A região também abriga reservas de nióbio, cassiterita e platina. O pedaço de terra mais rico da região, que abrange Rondônia e parte do norte do Amazonas, está no território dos índios ianomâmis - que começa em Roraima e segue pelo Estado amazonense.</span><span style="LINE-HEIGHT: 150%;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:Arial;">Entre os índios há divergências sobre o que fazer, se o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a criação da reserva. Uma parte deseja a exploração das jazidas, em troca de participação nos lucros, e outra se opõe. </span><span style="LINE-HEIGHT: 150%;font-family:Arial;" ><o:p></o:p></span></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 6pt 2pt 0pt; TEXT-INDENT: 41.95pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Verdana;">“Nós não queremos acabar com terras e águas, como fazem os brancos. Se for fazer mineração, tem que ser de maneira sustentável. Não temos culpa se Deus colocou essas riquezas em nossa terra”, diz um dos representantes da população da Raposa, Cristóvão Macuxi.</span></span></o:p></span></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0