quinta-feira, 2 de outubro de 2008

MANIFESTO EM DEFESA DA SOBERANIA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

Por Fernando Carlos Santos da Silva

Advogado e professor


Os brasileiros não podem calar sua voz e assistir ao descaso, entreguismo e irresponsabilidade que as autoridades estão realizando na Amazônia Brasileira, por inocência, incompetência ou falta de amor à Pátria.


A distribuição de ricos territórios para as denominadas “nações indígenas”, o descontrole, repressão e a falta de fiscalização das atuações criminosas das Organizações Não-Governamentais – ONGs internacionais que fomentam o desmembramento de nosso País, violam a nossa soberania e roubam acintosamente as nossas riquezas, as atitudes de governos internacionais de cobiça na Amazônia, a ação de religiosos de todos os matizes, usando a fé de modo equivocado e disseminando a discórdia entre irmãos, a exploração descontrolada de madeira e garimpos, a presença da guerrilha vizinha nas nossas fronteiras, tudo são exemplos das conseqüências nefastas da política caótica e descabida do Governo em relação à Amazônia.


O conceito de nação ou povos indígenas ultrapassa e não respeita fronteira e, com apoio direto e não mais velado, de países estrangeiros com interesses econômicos na região, em muito breve, estes povos estarão reivindicando a independência desses territórios. Estas terras, hoje, são imensas e constituem as regiões mais ricas e inexploradas do Brasil, onde se encontra a maior floresta do mundo, repleta de madeiras raras, diamantes, esmeraldas, ouro, urânio, outros metais nobres e uma biodiversidade riquíssima. Lá não existe a presença do Estado Brasileiro, os indígenas não reconhecem a autoridade constituída, consideram como suas aquelas terras, apresentam obstáculos até para a presença dos órgãos policiais e das Forças Armadas. Por que? Qual o Interesse? Quem se beneficia com esta situação? Entretanto, sabemos muito bem que é o povo brasileiro que perde.


Ressalta-se a ação de diplomatas do Itamarati que cometeram crime de lesa-pátria ao assinarem a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas da ONU, que poderá ser será transformada em norma constitucional e terá que ser cumprida.


“Esta norma possibilita a criação de 216 novos países na Amazônia, que serão desmembrados do território nacional. Todos esses 216 novos países serão independentes e totalmente desligados do Brasil. Alguns serão pequenos, outros, maiores do que a Itália e a França, e que já tem até nome: “PAÍS IANOMAMI”. Todos os interessados no desdobramento do Brasil se escondem atrás dos “pobres indígenas, coitados, tão explorados e abandonados”. Explorada e abandonada é a Amazônia em toda a sua existência. Índios de ‘terno e gravata”, aculturados, que não representam coisa alguma, ganharam terras continentais, que já venderam de “papel passado”.” (Jornal Tribuna da Imprensa)


Exigimos que nossos governantes, dos três poderes da União, em todos os níveis, tomem providências e ações drásticas e enérgicas contra esta situação, devendo, inclusive, seguir os exemplos dos países vizinhos (Venezuela de Hugo Chaves, Bolívia de Evo Morales, Paraguai, Cuba etc), que em nome da soberania, de suas populações, dos interesses nacionais e do nacionalismo tomaram atitudes sérias e contundentes para proteger e defender seus países.


Exigimos ações concretas como:


- atuação nos territórios denominados de indígenas, como parte do território brasileiro, com a presença importante do Estado, impondo a lei e a ordem democrática de um país soberano. Não tem cabimento deixar uns poucos índios, orientados e enganados por forças econômicas internacionais, imporem ao Governo suas vontades, impedirem a presença do Estado nas regiões e não reconhecerem a autoridade brasileira sobre aquelas terras;


- expulsar todas as ONGs e religiosos que agem contra a nossa soberania, fomentam a discórdia entre irmãos brasileiros, sob a roupagem ambientalista e da defesa das minorias, mas, na verdade, estão sob a tutela de profundos interesses econômicos;


- Impedir que o Congresso Nacional aprove a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas da ONU, que é um documento frontalmente contra os interesses do Brasil.


Enfim, exigimos que, urgente e prioritariamente, seja adotada uma política de defesa e proteção clara, direta, objetiva e persuasiva da Região Amazônica.


Assim, na defesa dos mais altos interesses do País, neste momento crítico de nossa História, devemos expressar nossa indignação e repúdio a esta política adotada pelo Governo, em relação aos graves problemas que estão ocorrendo na Amazônia Brasileira. Dizer que desconhece esta situação, ficar omisso aos clamores do povo é, no mínimo, um crime de responsabilidade grave.


E, também, devemos alertar a todos os brasileiros sobre as atuações veladas e interesses escusos e criminosos de países, organizações e pessoas que visam romper a nossa soberania e integridade Territorial naquela rica área de nosso País. Sabemos que muitos de nós não damos o devido valor a estas ameaças, por desinteresse, falta de conhecimento ou por ser a região muito distante da nossa casa, porém isto só facilita a ação dos inimigos da Amazônia Brasileira. E, nunca é tarde para aumentar nosso amor pelo Brasil.


Está na hora dos verdadeiros brasileiros se levantarem, seguindo a letra de nosso Hino Nacional, e exigirem medidas e ações concretas de defesa e proteção da Amazônia, pois a manutenção do estado de segurança atual não é o suficiente para enfrentar as ameaças existentes. É preciso coragem para enfrentar este desafio. A Pátria precisa de vozes, atitudes e do comprometimento de todos nós: povo brasileiro, governos, parlamentares, empresários, militares, mídia e trabalhadores. Devemos nos unir entorno desta idéia! E ter a consciência que, se preciso for, “verás que um filho teu não foge à luta” e estaremos prontos para o chamado da Pátria.

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