quinta-feira, 2 de outubro de 2008

AMAZÔNIA, COBIÇADA E AMEAÇADA.

Gen Andrade Nery

14/04/2008


1990–James Goldsmith e o Grupo Rothschild financiam a ONG britânica Survival Internacional da WWF, na campanha pela demarcação da Nação Ianomami.


O ataque da oligarquia britânica está em marcha em todas as frentes. Está-se apoderando de bancos, minas, estatais estratégicas, mobilizando narcoterroristas e, no Brasil, controlando o MST, para destruir todos os aspectos da vida institucional nacional.


O Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) - enlace oficioso do PPG-7 no Brasil - não passa de uma "costela" da ONG Friends of the Earth (Amigos da Terra).


Para a constituição da Survival International, os recursos financeiros necessários foram conseguidos através da Word Wildlife Fund (WWF), na pessoa de seu presidente Sir Peter Scott, que, naquela época, comandava outra entidade importante da estrutura burocrática inglesa, a Sociedade para a Preservação da Fauna e da Flora, cujo objetivo era a manutenção dos privilégios imperiais britânicos travestidos de conservação da natureza, sobretudo através da ampliação de parques nacionais, estendidos a todos os continentes.


Outra fonte financeira da citada organização foi o irmão de Edward Goldsmith, o magnata James Goldsmith que, juntamente com os seus primos da família Rothschild, é um dos principais patrocinadores do movimento ambientalista mundial.


É importante enfatizar que a Survival International foi concebida para ser um braço indigenista da WWF.


A preservação de grupos étnicos em redomas que os mantenham distantes de contatos humanos não passa de uma tentativa de fazer parar o tempo, como se isso fosse possível, em zona cujas dimensões e natureza tornam impossível um policiamento protetor.


Não existe evidência histórica ou científica, de que qualquer grupo humano tenha se mantido isolado de forma artificial. Após contatado, em todos os casos, houve interação, com absorção de traços culturais, resultando na geração de novos pólos culturais.


Reservas muito grandes lembram segregação, e não se consegue segregar populações humanas sem grandes riscos.


Reservas Indígenas.


Verifiquem a interação neste contato. Antes eram utilizados espelhos e terçados, hoje, são as filmadoras que despertam o interesse e facilitam a aproximação. A absorção de traços culturais será benéfica para esses brasileiros.


Há tempo de se corrigir o equívoco, de prejudicar, por excesso de zelo ecológico, a quem deseja proteger, em sua imensa reserva, por tratá-los como animais raros, como mico-leões-dourados, ao condená-los ao isolamento;


Prejudicar aos brasileiros em geral, pela subtração de parte substancial de seu território, à legítima utilização econômica;


E ao risco que introduz ao desrespeitar princípio fundamental de coesão nacional, quem nasce dentro das fronteiras nacionais é brasileiro.


Cumpre preservar a unidade da Nação Brasileira, encorajando os princípios que unem pessoas, em uma mesma comunhão de sentimentos. E a nacionalidade é uma delas.


O Itamaraty voltou à subserviência juracisista


Exploradores de índios querem 20% do território brasileiro



É inacreditável o que está ocorrendo no Congresso Nacional. Deputados e senadores revelam total desconhecimento sobre a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pelas Nações Unidas em setembro de 2007, com apoio do Brasil. Na última quinta-feira, o índio Marcos Terena, piloto da Funai, defendeu ardorosamente a tal Declaração, ao depor na Comissão de Direitos Humanos do Senado.


Usando de eufemismo, Terena disse que a "regulamentação" do documento da ONU pelo Congresso Nacional será "um grande ato da Nação brasileira e início de um diálogo franco, com direito a controvérsia, mas respeitoso, que não coloque o índio como selvagem da soberania brasileira".


Tudo errado, mas ninguém aparteou Terena, houve concordância geral. Na verdade, o Congresso não "regulamenta" tratado internacional apenas ratifica ou rejeita. No caso da Declaração dos Povos Indígenas, terá que rejeitá-la, porque o documento da ONU concede independência às nações indígenas, com leis próprias e governo autônomo. Além disso, nas terras indígenas até mesmo as Forças Armadas ficariam proibidas de cumprir seus deveres.


Estrategicamente, Terena silenciou a esse respeito. Mas sabe que se o Congresso ratificar o tratado, ele se torna automaticamente uma norma constitucional (art. 5º, § 3º) e terá que ser cumprido, concedendo-se independência imediata a 216 "nações" indígenas. Além de outras 53 tribos ainda não suficientemente contatadas e que também ganharão idênticos direitos, emancipando reservas que podem chegar na certa, a 20 por cento do território nacional.


Pior ainda foi a participação do representante do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Eduardo da Cunha Oliveira. "Esta Declaração é o primeiro documento político aprovado pela assembléia da ONU, dedicado exclusivamente aos povos indígenas. E constituirá importante instrumento para o fortalecimento da proteção que o Brasil já outorga aos povos indígenas no plano interno e também para o tratamento do tema no cenário internacional". Em qualquer país do mundo, estaria afastado e respondendo a investigação.


Podemos então concluir que, com diplomatas dessa categoria, o Brasil nem precisa de inimigos. Ainda bem que contamos com o general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, que certamente será chamado a depor no Congresso, para repor as coisas em seus devidos lugares. "Defender os direitos dos índios brasileiros é uma coisa, transformar as tribos em nações independentes é outra coisa", diz o general, lembrando que não foi por mera coincidência que Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália se recusaram a assinar a tal Declaração.


O ingresso da Venezuela no Mercosul, como membro pleno do grupo econômico, é criticado pelo ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Roberto Abdenur, que aponta a existência de uma política antiamericanista no Itamaraty e o uso do critério ideológico para promoção dos diplomatas. Abdenur é tão "americanófilo", como os que eram chamados de "germanófilos", durante a Segunda Guerra Mundial.


O diplomata defende a tese do então chanceler Juracy Magalhães, que se notabilizou ao proclamar: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil". A verdade é que a Venezuela é hoje um importante parceiro comercial do Brasil. Em apenas quatro anos, pulou da 26ª posição para a 6ª, e a tendência é de expansão crescente. Como dizia o secretário de Estado, John Foster Dulles: "Os EUA não têm amigos ou aliados, têm interesses". Ou repetindo o próprio Nixon, como provocação: "Para onde for o Brasil, irá toda a América".


Útil ao Brasil de hoje, por causa da subserviência e da submissão de Juracy Magalhães, no fim dos anos 60, depois do golpe que o elevou a embaixador nos EUA. Onde já fora adido Militar, (privativo de coronel) e depois representante do Brasil na Junta Inter-Americana de Defesa. (Privativo de general.) Três vezes "representando" o Brasil nos EUA, tem que ser contagioso.


PS - Tenho todo o direito de lembrar do fato e da frase, pois Juracy me processou. Meu advogado, então, Evaristinho (Antonio Evaristo de Moraes) defendeu tese inédita e Revolucionária: "Quem devia ser processado era o embaixador e não o repórter". Lógico, eu apenas denunciava a traição, ele era o traidor do interesse nacional.

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