quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ponte sobre o rio Oiapoque, unindo o Amapá à Guiana Francesa - Ponte sobre o rio Tacutu, unindo Roraima à Rep. da Guian.

Foi anunciado hoje a contrução de uma ponte sobre o rio Oiapoque, unindo o Amapá a Guiana Francesa. Já está em construção outra ponte, sobre o rio Tacutu, unindo Roraima a Rep. da Guiana (ex inglesa).Isto faz parte de uma decisãoerroneamente adotada pelo governo, de ligar por estrada as capitais dos dois estados mais pressionados pelo estrangeiro às possessões (ostensivas ou disfarçadas) dos países que mais pressionam o Brasil sobre a Amazonia.

O fato é que o Amapá para nós é uma ilha. Chegar lá só de barco ou avião pois é impossível fazer uma ponte na foz do Amazonas.

Com essa ponte para a Guiana Francesa o Estado deixa de ser uma ilha; localizar-se-a em outro continente. Europeu, no caso.

Roraima tem ligação rodoviária com Manaus, mas a ponte no rio Tacutu abrirá mais uma frente de atração para o estrangeiro, anglo-saxão no caso.

No tempo do gov. militar se ensaiou unir o Amapá a Roraima,(estr. Perimetral Norte), que povoaria a fronteira e permitiria o acesso às incríveis jazidas minerais dos campos e serras de Tumucumaque, inacessíveis sem essa estrada. Agora, com uma ligação passando pelo exterior, podemos ter certeza de que a "perimetral norte" jamais será construida. As jazidas continuarão intocadas (exceto as de bauxita que descem pelo rio Trombetas).

Para impedir definitivamente a construção da perimetral norte estão sendo colocadas no caminho duas reservas indigenas ; a Wai-Waia e a Tiriós, de índios trazidos da Guiana, pela FAB, a pedido dos Estados Unidos.

Só para deixar claro: Wai-Wai não é escola de samba mesmo que o nome pareça. Aliás, pronuncia-se Uai-Uai pois a Funai teima em usar a pronuncia inglesa. Escreve também ianomami com Y para que os gringos não leiam como Aianomani.

Admito que o presidente possa não ter percebido a extensão do "grande jogo" internacional, com sua visão romantica de que as fronteiras seriam para unir e não para separar, mas os assessores precisariam tê-lo alertado. Se não o fizeram são incapazes ou traidores.

Se alguém puder fazer algo para evitar esse erro estratégico, é a hora.

GF

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